segunda-feira, 6 de junho de 2011

“Os que não querem a verdade são aqueles que deram as ordens”


“Os que não querem a verdade são aqueles que deram as ordens”

A poucas horas das eleições presidenciais no Peru, o líder da Frente progressista, Ollanta Humala, destaca, em entrevista ao jornal Página/12, a importância dos julgamentos pela violação dos direitos humanos, detalha como serão as políticas sociais que pretende implementar em seu governo, caso seja eleito, e diz por que a opção por Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, representaria uma volta ao passado. No plano da política externa, Humala diz que sua prioridade será a consolidação da Unasul e da unidade latinoamericana.

“Vou ganhar amanhã”, diz Ollanta Humala. Ele está tranquilo, confiante. O candidato da Frente Progressista Gana Peru, que neste domingo disputa o segundo turno da eleição presidencial com a direitista Keiko Fujimori, concedeu uma entrevista exclusiva ao Página/12, abrindo um espaço em sua agitada agenda. Humala tinha acabado de rechaçar, em uma entrevista coletiva, a acusação lançada por Roger Noriega, subsecretário de Estado para a América latina da administração de George W. Bush, de que Hugo Chávez estaria financiando a sua campanha. “Isso é uma mentira, uma calúnia. Não há nenhuma prova para essa afirmação”, disse Humala.

Na conversa com o Página/12, o candidato falou de suas principais propostas, do que seria um eventual governo seu sem maioria parlamentar, de direitos humanos, de sua rival Keiko Fujimori e do papel que a Unasul teria em sua política externa.
 

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