quinta-feira, 31 de maio de 2012

Especialização UNIFESP - SP



Inscrições Clique AQUI

quarta-feira, 30 de maio de 2012

6º. Encontrans - Práticas Integrativas e Complementares em Saúde


6º. ENCONTRANS - PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE



Coordenação: Professora Ana Tânia Lopes Sampaio, da linha de pesquisa Integralidade e Transdisciplinaridade em Saúde, do Departamento de Saúde Coletiva da UFRN.

Com a criação do CAPPIC - Centro de Atenção e Pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares, a linha de pesquisa pretende apresentar no Encontrans as diversas abordagens terapêuticas que serão implantadas no CAPPIC/UFRN. Para o 7º Encontrans, previsto para o dia 5 de julho/2012, a temática já está definida: "Meditação na Educação e na Saúde" com o professor Jomar Morais.

O evento tem o apoio do CENTHUM - Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Nova Humanidade, Pipa-RN.

Acontece: dia 14 de junho de 2012, às 17 horas

Local: Espaço Cultural da Potylivros, Praia Shopping, Natal-RN

terça-feira, 29 de maio de 2012

Inscrições para 11ª Jornada de Educação Especial


Abertas inscrições para 11ª Jornada de Educação Especial

Já estão abertas as inscrições para a 11ª Jornada de Educação Especial, promovida pela Faculdade de Filosofia e Ciências (Unesp) de Marília, que será realizada de 11 a 13 de setembro deste ano. Iniciada em 1993, a jornada é um evento bianual, tradicionalmente aguardado pela comunidade acadêmica e científica da região e de outros estados. Na prática, representa um espaço para discussão de temas relevantes e polêmicos.
A data final para o envio dos trabalhos é até 15 de junho. Cada participante inscrito poderá encaminhar até dois trabalhos científicos, na mesma modalidade ou em modalidades diferentes. Será aceito, no máximo, quatro autores em cada trabalho. Em caso de trabalho de múltipla autoria, pelo menos 50% dos autores deverão estar inscritos. Será emitido apenas um certificado por trabalho apresentado, segundo o comunicado dos organizadores do evento.
 
Serão aceitos apenas os trabalhos que seguirem rigorosamente as normas estabelecidas e forem aprovados pela Comissão Científica do evento. A lista dos trabalhos aceitos será divulgada até o dia 6 de setembro no site www.fundepe.com/jee/. Os organizadores do evento avisam que o valor da inscrição não será devolvido, caso o trabalho não receba o aceite da Comissão Científica.
 
 

Itaú Cultural - Editais Moda e Design, Dança e Cinema e Video





Rumos Moda e Design, Dança e Cinema e Vídeoinscrições abertas até 13 de julho



Estão abertas as inscrições para três novos editais do programa Rumos: Moda e DesignDança Cinema e Vídeo. O interessado acessa neste hotsite o texto completo de cada um deles, perguntas frequentes e sistema de inscrição. Notícias sobre o programa serão divulgadas aqui pelo site, pelo blog do Rumos, pelo Twitter ou pelo Facebook, e também em matérias na imprensa de todo país.

As inscrições são gratuitas. Leia abaixo detalhes sobre cada edital: 

Rumos Moda e Design é realizado pela primeira vez. Procura apoiar trabalhos escritos nessas áreas, em duas carteiras: Concluída e Em Andamento. A organização é do Observatório Itaú Cultural, núcleo focado em pesquisa, políticas públicas e gestão cultural. Conheça o trabalho do núcleo através das suas publicações.


Cinema e Vídeo chega à sétima edição, mantendo o foco em obras que explorem o potencial contemporâneo do audiovisual. São três carteiras: Documentários para Web, Filmes e Vídeos Experimentais e Espetáculos Multimídia. As obras selecionadas em edições anteriores estão disponíveis aqui. Veja também o catálogo da edição 2009/2011 e assista a entrevistas com os diretores.


Dança, por sua vez, está na quinta edição. Seu objetivo é revelar e apoiar artistas e obras. São quatro carteiras: Dança para Crianças, Dança para Formadores, Desenvolvimento de Pesquisa para Criação e Residência. Acesse obras e artistas das edições anteriores aqui. Leia também os catálogos 2006/2007 e 2009/2010


Rumos
Principal linha de atuação do instituto, o Rumos Itaú Cultural foi criado em 1997 para localizar, apoiar e difundir projetos artísticos e culturais, por meio de edital público e comissão autônoma. O programa foi pioneiro no mapeamento do que é produzido em arte e cultura no Brasil, mobilizando pesquisadores, artistas, especialistas e instituições de todo o país.

O Rumos atualmente exibe os trabalhos selecionados pelo edital de Artes Visuais, edição 2011/2013. A exposiçãoConvite à Viagem reúne mais de 100 obras de 45 artistas de todo o país. Leia a matéria.


Rumos Moda e Design, Dança e Cinema e Vídeo

inscrições abertas até 13 de julho


Conheça as edições anteriores do Rumos Cinema e Vídeo e Rumos Dança
Acesse o blog do Rumos

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sobre a Greve nas Federais


O GOVERNO DILMA, A GREVE NACIONAL DOS DOCENTES E A UNIVERSIDADE DE SERVIÇOS

Roberto Leher (UFRJ)

A longa sequencia de gestos protelatórios que levaram os docentes das IFES a uma de suas maiores greves, alcançando 48 universidades em todo país (28/05), acaba de ganhar mais um episódio: o governo da presidenta Dilma cancelou a reunião do Grupo de Trabalho (espaço supostamente de negociação da carreira) do dia 28 de maio que, afinal, poderia abrir caminho para a solução da greve nacional que já completa longos dez dias. Existem algumas hipóteses para explicar tal medida irresponsavelmente postergatória:
(i) a presidenta – assumindo o papel de xerife do ajuste fiscal – cancelou a  audiência pois, em virtude da crise, não pode negociar melhorias salariais para os docentes das universidades, visto que a situação das contas públicas não permite a reestruturação da carreira pretendida pelos professores;
(ii) apostando na divisão da categoria, a presidenta faz jogral de negociação com uma organização que, a rigor, é o seu espelho, concluindo que logo os professores, presumivelmente desprovidos de capacidade de análise e de crítica, vão se acomodar com o jogo de faz de conta, o que permitiria o governo Dilma alcançar o seu propósito de deslocar um possível pequeno ajuste nas tabelas para 2014, ano que os seus sábios assessores vindos do movimento sindical oficialista sabem que provavelmente será de difícil mobilização reivindicatória em virtude da Copa Mundial de Futebol, “momento de união apaixonada de todos os brasileiros”, e
(iii) sustentando um projeto de conversão das universidades públicas de instituições autônomas frente ao Estado, aos governos e aos interesses particularistas privados em organizações de serviços, a presidenta protela as negociações e tenta enfraquecer o sindicato que organiza a greve nacional para viabilizar o seu projeto de universidade e de carreira que ‘resignificam’ os professores como docentes-empreendedores, refuncionalizando a função social da universidade como organização de suporte a empresas, em detrimento de sua função pública de produção e socialização de conhecimento voltado para os problemas lógicos e epistemológicos do conhecimento e para os problemas atuais e futuros dos povos.
Em relação a primeira hipótese, a análise do orçamento 2012[1] evidencia que o gasto com pessoal segue estabilizado em torno de 4,3% do PIB, frente a uma receita de tributos federais de  24% do PIB. Entretanto, os juros e o serviço da dívida seguem consumindo o grosso dos tributos que continuam  crescendo acima da inflação. Com efeito, entre 2001 e 2010 os tributos cresceram 265%, frente a uma inflação de 90% (IPCA). Conforme a LDO para o ano de 2012, a previsão de crescimento da receita é de 13%, porém os gastos com pessoal, conforme a mesma fonte, crescerá apenas 1,8% em valores nominais. O corte de R$ 55 bilhões em 2012 (mais de 22% das verbas do MCT) não é, obviamente, para melhorar o Estado social, mas, antes, para seguir beneficiando os portadores de títulos da dívida pública que receberam, somente em 2012, R$ 369,8 bilhões (até 11/05), correspondente a 56% do gasto federal[2]. Ademais, em virtude da pressão de diversos setores que compõem o bloco de poder, o governo Federal está ampliando as isenções fiscais, como recentemente para as corporações da indústria automobilística, renúncias fiscais que comprovadamente são a pior e mais opaca forma de gasto público e que ultrapassam R$ R$ 145 bilhões/ano. A despeito dessas opções em prol dos setores dominantes, algumas carreiras tiveram modestas correções, como as do MCT e do IPEA. Em suma, a hipótese não é verdadeira: não há crise fiscal. Os governos, particularmente desde a renegociação da dívida do Plano Brady (1994), seguem priorizando os bancos e as frações que estão no núcleo do bloco de poder (vide financiamento a juros subsidiados do BNDES, isenções para as instituições de ensino superior privadas-mercantis etc.). Contudo, os grandes números permitem sustentar que a intransigência do governo em relação a carreira dos professores das IFES não se deve a falta de recursos públicos para a reestruturação da carreira. São as opções políticas do governo que impossibilitam a nova carreira.
Segunda hipótese. De fato, seria muita ingenuidade ignorar que as medidas protelatórias objetivam empurrar as negociações para o final do semestre, impossibilitando os projetos de lei de reestruturação da carreira, incluindo a nova malha salarial e a inclusão destes gastos públicos na LDO de 2013. O simulacro de negociações tem como atores principais o MEC, que se exime de qualquer responsabilidade sobre as universidades e a carreira docente, o MPOG que defende a conversão da carreira acadêmica em uma carreira para empreendedores e, como coadjuvante, a própria organização pelega que faz o papel dos truões, alimentando a farsa do jogral das negociações.
Terceira hipótese. É a que possui maior lastro empírico.  As duas hipóteses anteriores podem ser compreendidas de modo mais refinado no escopo desta última hipótese. De fato, o modelo de desenvolvimento em curso aprofunda a condição capitalista dependente do país, promovendo a especialização regressiva da economia. Se, em termos de PIB, os resultados são alvissareiros, a exemplo dos indicadores de concentração de renda que alavancam um seleto grupo de investidores para a exclusiva lista dos 500 mais ricos do mundo da Forbes, o mesmo não pode ser dito em relação a educação pública.
Os salários dos professores da educação básica são os mais baixos entre os graduados[3] e, entre as carreiras do Executivo, a dos docentes é a de menor remuneração. A ideia-força é de que os docentes crescentemente pauperizados devem ser induzidos a prestar serviços, seja ao próprio governo, operando suas políticas de alívio à pobreza, alternativa presente nas ciências sociais e humanas ou, no caso das ciências ditas duras, a se enquadrarem no rol das atividades de pesquisa e desenvolvimento (ditas de inovação), funções que a literatura internacional comprova que não ocorrem (e não podem ser realizadas) nas universidades[4]. A rigor, em nome da inovação, as corporações querem que as universidades sejam prestadoras de serviços diversos que elas próprias não estão dispostas a desenvolver pois envolveriam a criação de departamentos de pesquisa e desenvolvimento e a contratação de pessoal qualificado. O elenco de medidas do Executivo que operacionaliza esse objetivo é impressionante: Lei de Inovação Tecnológica, institucionalização das fundações privadas ditas de apoio, abertura de editais pelas agencias de fomento do MCT para atividades empreendedoras. Somente nos primeiros meses deste ano o Executivo viabilizou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, um ente privado, que submete os Hospitais Universitários aos princípios das empresas privadas e aos contratos de gestão preconizados no plano de reforma do Estado (Lei nº. 12.550, 15 de dezembro de 2012), a Funpresp (Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais), que limita ao teto de R$ 3.916,20, medida que envolve enorme transferência de ativos públicos para o setor rentista e que fragiliza, ainda mais, a carreira dos novos docentes, pois, além de não terem aposentadoria integral, não possuirão o FGTS, restando como última alternativa a opção pelo empreendedorismo que ilusoriamente (ao menos para a grande maioria dos docentes) poderia assegurar algum patrimônio para a aposentadoria. Ademais, frente à ruina da infraestrutura, os docentes devem captar recursos por editais para prover o básico das condições de trabalho. Por isso, nada mais coerente do que a insistência do Executivo em uma carreira que converte os professores em empreendedores que ganham por projetos, frequentemente ao custo da ética na produção do conhecimento[5].
Os operadores desse processo de reconversão da função social da universidade pública e da natureza do trabalho e da carreira docentes parecem convencidos de que já conquistaram os corações e as mentes dos professores e por isso apostam no impasse nas negociações. O alastramento da greve nacional dos professores das IFES, o vigoroso e emocionante apoio estudantil a essa luta sugerem que os analistas políticos do governo Federal podem estar equivocados. A adesão crescente dos professores e estudantes ao movimento comprova que existe um forte apreço da comunidade acadêmica ao caráter público, autônomo e crítico da universidade. E não menos relevante, de que a consciência política não está obliterada pela tese do fim da história[6]. A exemplo de outros países, os professores e os estudantes brasileiros demonstram coragem, ousadia e determinação na luta em prol de uma universidade pública, democrática e aberta aos desafios do tempo histórico!
Rio de Janeiro, 27 de maio de 2012


[4] Mansfield, Edwin 1998 Academic research and industrial innovation: An update of empirical findings em Research Policy 26, p. 773–776.
 [5] Charles Ferguson, A corrupção acadêmica e a crise financeira, disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2012/05/27/a-corrupcao-academica-e-a-crise-financeira.jhtm
[6] . Marcelo Badaró Mattos, Algo de novo no reino das Universidades Federais?

Seminário de Práticas Corporais e Envelhecimento - Festival de Ginástica Geral - ESEFFEGO-UEG

I SEMINÁRIO GOIANO DE PRÁTICAS CORPORAIS E ENVELHECIMENTO
E
 IV Festival de Ginástica Geral da ESEFFEGO







ATENÇÃO: Prorrogado o prazo para envio de trabalhos. Nova data limite: 29/05 (terça-feira)




Brincar: uma saída para a infância

A semana que passou, foi comemorada Semana Mundial do Brincar que foi promovida pela Aliança pela Infância e o nosso desafio e tarefa é pensar o lugar do brincar na vida (rotina) de nossas crianças.

O brincar integra a necessidade de existir da criança; brincar é portanto, uma necessidade que precisa ser garantido como direito.

Direito ao Brincar! Porque a constituição federal não traz esse artigo? O artigo 227, diz que:
"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."

Talvez, os direitos negritados por nós, possam, se conjugados simultaneamente, trazer a idéia de que o brincar seja algo que deva ser considerado DIREITO da criança, mas, obviamente, se não está objetivamente mencionado, cabe a nós, os adultos a interpretação, a luta, a defesa e a proposição permanente.

Só lembrando Winnicott (1975), "o brinquedo se aproxima do sonho, reestrutura conteúdos inconscientes e faz com que a criança adquira formas oníricas de lidar com a realidade interna sem perder o contato com a realidade externa. Para ele o ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz a relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação da criança com os outros e com o mundo."

A pergunta para essa semana e o resto dos dias é: Estamos promovendo o direito de brincar de nossos filhos e filhas e demais crianças que estão em nosso círculo de responsabilidade profissional e social?

(*) Meu filho tem 1 ano e 6 meses, e o brinquedo, a música, os rabiscos em papéis, as diversas brincadeiras e os sons que o corpo pode produzir se tornaram os melhores momentos da minha vida com ele. Todos os dias ele tem seu tempo quantitativo e qualitativo para brincar com o papai e a mamãe.



Entendo que o respeito e o cumprimento do direito ao brincar é umas das respostas para garantir um futuro mais equilibrado às nossas crianças, quando penso em saúde emocional. E você

O que pensa disso? Deixe seu comentário!




(*) A imagem deste post é de propriedade do autor do blog. O uso desta imagem somente com a autorização expressa de Sérgio Moura

sábado, 26 de maio de 2012

Revolução através da Educação Infantil... Adeus à criatividade!


Há muita coisa entre os números, os dados e os resultados: há as pessoas, nesse caso, as crianças e suas famílias ou a ausência destas; seus lares ou a ausência destes; seus sonhos ou a ausência destes! Vale a pena ler a matéria e identificar os meandros tecno-educacionais nas entrelinhas.


Sérgio Moura
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Estratégia de mestre

Ricardo Paes de Barros, o PB, maior especialista brasileiro em políticas públicas, encara o desafio de revolucionar a Educação no Brasil a partir da Pré-Escola. E já é alvo de críticas

Revista Exame  -  30/4/2012


A noite de quinta-feira 12 de abril foi longa no Palácio do Planalto. Numa sala do 4º andar, onde fica a Casa Civil, o economista Ricardo Paes de Barros comandou uma apresentação de 6 horas sobre um programa social voltado para crianças de até 5 anos. Na platéia, Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Paes de Barros, conhecido como PB e considerado o maior especialista brasileiro em políticas públicas, trabalha na elaboração do programa desde março de 2011, quando aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para ser seu secretário de Assuntos Estratégicos. O encontro foi uma espécie de ensaio para acertar detalhes antes que o programa seja visto por Dilma, que tem a ambição de usá-lo como ponto de partida para revolucionar a Educação brasileira. “Parte da guerra em favor da Educação foi ganha porque a maioria das crianças está na escola”, diz PB. “Mas precisamos avançar na qualidade” e nada melhor do que iniciar a mudança pela primeira infância.
Mesmo contando com o apoio da presidente, não será uma tarefa fácil. Primeiro porque o secretário destoa de seus pares e do ambiente onde está. Paes de Barros é uma mente brilhante e metódica num governo marcado por técnicos opacos e programas desorganizados a tendência natural é que desperte mais oposição do que apoio. Engenheiro pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e doutor em economia pela Universidade de Chicago, é um estudioso obsessivo. Cordato no trato pessoal, no trabalho é um questionador de premissas, teses e dados. Em 2000 quando foi chamado para avaliar a eficácia dos programas de Educação do Instituto Ayrton Senna, não apresentou conclusões antes de testar 57 000 hipóteses em escolas de quase 1 000 cidades durante cinco anos. “PB é um pesquisador incansável”, diz o economista José Márcio Camargo, professor da PUC do Rio de Janeiro.
PB não se mostra deslumbrado pelo poder, algo comum em Brasília. Apesar de estar desde 1979 num órgão ligado à Presidência, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ele tem aversão à política e ao marketing pessoal e faz questão de lembrar a todos que é um servidor público. Em 2010, quando elaborou o capítulo social do programa de governo de Marina Silva à Presidência da República, trabalhou de madrugada e nos fins de semana para não atrapalhar a rotina no Ipea e avisou que, por razões éticas, não daria exclusividade à ex-ministra. “Ele deixou claro que era um funcionário público e ajudaria qualquer candidato”, diz Marina.
A tenacidade de PB está sendo testada. Seu programa nem sequer foi concluído e já tem opositores: os pedagogos. Parte de seu trabalho até agora foi coordenar uma pesquisa com 500 alunos de 100 instituições do Rio de Janeiro para avaliar a pré-escola no Brasil. A conclusão é que o desenvolvimento das crianças está muito aquém do esperado, mesmo em locais com boa infraestrutura como brinquedos e pátio para correr. PB concluiu que os pontos frágeis são a qualidade e a estrutura dos programas, que se preocupam com o desenvolvimento físico das crianças, mas não promovem o aprendizado intelectual que a fase permite. Sua análise considera métodos usados na Austrália e no Chile. Todos se baseiam em avaliações que identificam as dificuldades das crianças. O Chile aplica baterias de testes para verificar se elas evoluíram e estão aptas para a próxima etapa: aprender a ler e a escrever. A maior inspiração de PB vem do professor e amigo James Heckman, Nobel de Economia que formulou as mais aplaudidas teses sobre os efeitos da Educação infantil no longo prazo. Eles se conheceram em Chicago em 1988 e têm vários trabalhos juntos. Heckman identificou que adultos que tiveram boa Educação antes dos 6 anos são mais produtivos, criativos e usufruem renda até 6% superior à dos que não tiveram a mesma sorte.
Mesmo com todo esse arcabouço, o diagnóstico é repudiado pelos educadores. “A avaliação com testes segue modelos internacionais e é inadequada à nossa realidade”, diz Vera Maria Ramos Vasconcellos, coordenadora do departamento de estudos da infância da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Descontentes, teóricos do ensino pressionam o Ministério da Educação para que interfira na elaboração do programa. Paes de Barros considera as críticas parte do processo, mas não está disposto a abdicar das métricas. Ele sempre criticou o governo por não ter adotado um sistema de avaliação para os projetos sociais e defende que o programa para a primeira infância tenha metas, prazos e critérios de avaliação das crianças, das escolas e dos professores. “Só com a aplicação da ciência será possível avançar com a Educação no Brasil”, diz PB. É torcer para que seja ele o vencedor da queda de braço que já se prenuncia.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A verdade liberta do passado!


Por Najla Passos



"A força pode esconder a verdade, mas o tempo traz a luz"
Com aplausos e entoando estrofes do hino nacional,  políticos, militantes dos direitos humanos, vítimas da ditadura e familiares dos mortos e desaparecidos do regime saudaram a instalação da Comissão Verdade, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Foram poucos os que conseguiram não se emocionar. A própria presidenta Dilma Rousseff, durante seu discurso, embargou a voz e chorou. “A força pode esconder a verdade, a tirania pode impedi-la de circular livremente, o medo pode adiá-la, mas o tempo acaba por trazer a luz. Hoje, esse tempo chegou”, afirmou.

Brasília - Com aplausos calorosos e entoando estrofes do hino nacional, políticos, militantes dos direitos humanos, vítimas da ditadura e familiares dos mortos e desaparecidos do regime saudaram a instalação da Comissão Verdade, em cerimônia realizada nesta quarta (16), no Palácio do Planalto. Foram poucos os que conseguiram não se emocionar. A própria presidenta Dilma Rousseff, durante seu discurso, embargou a voz e chorou ao falar sobre a importância histórica do momento. “A força pode esconder a verdade, a tirania pode impedi-la de circular livremente, o medo pode adiá-la, mas o tempo acaba por trazer a luz. Hoje, esse tempo chegou”, afirmou

(...)
Ela defendeu que as vítimas e familiares adotem uma postura proativa de acompanhar de perto o trabalho da Comissão, pressionando sempre. “Eu quero participar das reuniões para ter acesso ao que está sendo discutido, nem que para isso eu precise providenciar um mandato de segurança”, afirmou.

Acesso à íntegra clique AQUI

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ciclos de Estudos e Debates - Direitos Humanos


Palestra com Prof. Enrique Alonso (Universid Autonoma de Madrid), na Espanha, sobre o movimento dos indignados. 

Nucleo de Direitos Humanos - UFG (sub-solo da Faculdade de Direito)




Progressão Aritmética X Progressão Geométrica


Relatório Planeta Vivo

População mundial já consome 50% mais recursos naturais que a capacidade do planeta

 

A população mundial está consumindo 50% mais recursos naturais do que o planeta pode oferecer. Segundo o Relatório Planeta Vivo, divulgado ontem (15), pela rede ambiental WWF, o crescimento da população e o consumo excessivo são os maiores responsáveis pela pressão sobre o meio ambiente. O Brasil está acima da média mundial na relação entre a demanda e a capacidade de regeneração do ambiente.
Segundo o documento, todas as economias emergentes do Brics – grupo que compreende o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul – aumentaram o consumo per capita de recursos naturais. A elevação ficou em 65% nos últimos 50 anos. No caso brasileiro, a agricultura e a pecuária foram as atividades que responderam por dois terços do consumo medido, seguidas pela pesca, emissão de carbono, uso florestal e áreas construídas em cidades.
Matéria na íntegra + download do relatório clique AQUI

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pós-Graduação - Saúde Coletiva - Uni-Evangélica


Rede Criança e Paz - compartilho ERRATA


Queridas pessoas

O Juiz Daltoé Cezar avisou, no grupo Depoimento sem Dano, que o programa Profissão Repórter da rede Globo na próxima terça-feira (22) será sobre Depoimento Especial (de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência) com várias filmagens no Rio Grande do Sul, que possui muitas salas para esse tipo de escuta com equipes multidisciplinares.
O programa será na terça-feira, depois da novela das 21h e geralmente é reprisado aos sábados na GloboNews às 21.30.
O grupo Depoimento sem Dano foi criado para discutir esse tipo de escuta, principalmente depois que o CFPsicologia e o de Serviço Social se posicionaram contra esse tipo de atuação de seus filiados, o que provocou uma grande reação desses profissionais.
Vamos tecendo...
Vera.

Visite Rede Cooperação Criança e Paz


ERRATA:



Queridas pessoas
O Programa Profissão Repórter que seria sobre Depoimento Especial de crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência foi transferido para a próxima terça-feira (29) segundo informações do juiz Daltoé Cezar no grupo Depoimento sem dano.
Abs
Vera

DasLos Grupo de Dança - Estréia


domingo, 20 de maio de 2012

II Seminário Núcleo de Pesquiss e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação


O NUPESE tem a satisfação de convidá-lo para participar no dia 22/05/2012

O Núcleo de Pesquisa e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação (NUPESE) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG) constitui espaço de discussão no âmbito de várias áreas do conhecimento como filosofia, artes, ciências sociais, história, pedagogia e psicologia, privilegiando análises fundamentais nas abordagens do marxismo e da teoria crítica
Tendo em vista uma concepção ampla de educação, o II Seminário do Núcleo de Pesquisas e Estudos Sociedade, Subjetividade e Educação, constitui evento fundamental para demarcar a interação do Núcleo com o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação bem como com estudantes e professores da UFG e de outras IES do Estado de Goiás.
O trabalho é pautado pela intenção de criar um ambiente acadêmico livre e aberto para discussões sobre o marxismo e a teoria crítica, visando acrescentar fundamentos do conhecimento à formação de estudantes da graduação e da pós-graduação.
Inscrições: clique AQUI e preencha os dados solicitados:



Programação: 22/05/2012
Vespertino: 14 horas
Mesa redonda (Linha Teoria Crítica, Cultura e Educação) – Teoria Crítica, Arte e Educação
Palestrantes:
- Monique Andries Nogueira (UFRJ/UFG)
- Juliana de Castro Chaves (Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia, Educação e Cultura – NEPEC/FE/UFG
Noturno: 19hs e 30min
Mesa redonda (Linha Marxismo, Cultura e Educação) – O Marxismo de Vigotski: indivíduo, sociedade e educação
Palestrantes:
- Ivone Garcia Barbosa (Núcleo de Estudos e Pesquisa de Infância e sua Educação em Diferentes Contextos – NEPIEC/FE/UFG)
- Gisele Toassa (Grupo de Estudos Lev Semenovich Vigotski – FE/UFG)
Solicitar informações: enviar e-mail para nupeseufg@gmail.com

Atenciosamente, 
a coordenação do NUPESE  

Profa. Dra. Lais Oliveira e Profa. Ms. Márcia Torres Pereira 

Criança, a alma do negócio?


Qual o benefício que a publicidade dirigida à criança traz para a criança?

Essa é uma das questões levantadas pelo documentário de Estela Renner e Marcos Nisti.


   
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Pode parecer brincadeira, mas as crianças hoje em dia conhecem mais as marcas de salgadinhos do que os nomes das frutas. É o que mostra o documentário Criança, A Alma do Negócio, que abriu o segundo Fórum da Criança e Consumo em setembro passado no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo.
    Dirigido pela cineasta Estela Renner e produzido por Marcos Nisti, o documentário promove uma reflexão sobre como a sociedade de consumo e as mídias de massa impactam na formação de crianças e adolescentes.
Criança, A Alma do Negócio, mostra a realidade em que vivemos: crianças que preferem ir ao shopping a brincar, conhecem marcas pelo logotipo, e apesar de terem uma vasta coleção de brinquedos e jogos se encantam mesmo é por um pequeno bonequinho de plástico.


Acesse mais informações e o documentário clicando AQUI

sábado, 19 de maio de 2012

Metodologia do Ensino e Pesquisa em Basquetebol - Professor Assistente FEF-UFG

Foi publicado dia 03/05, edital de concurso para Professor Assitente na área de Metodologia do Ensino e Pesquisa em Basquetebol. As inscrições estarão abertas no período de 07/05 a 04/06 e serão feitas exclusivamente pela internet no Sisconcurso.

Pode ter certeza, Dilma: Vamos cobrar objetivamente!

Pacote para combater pobreza absoluta na primeira infância

Por: Rafael Moraes Moura - O Estado de S.Paulo


Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão feito na noite do domingo de Dia das Mães, 13, a presidente Dilma Rousseff anunciou a ampliação das ações previstas no programa Brasil sem Miséria, que completa um ano em junho. Tendo como foco o combate à pobreza absoluta entre crianças de zero a seis anos, Dilma disse que o governo vai garantir renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária.
Dilma destacou que foi a primeira vez que um discurso presidencial aconteceu no dia das mães - Reprodução
Dilma destacou que foi a primeira vez que um discurso presidencial aconteceu no dia das mães
"É uma ampliação e um reforço muito importante", disse a presidente, que aproveitou a ocasião para lembrar que "talvez essa seja a primeira vez que desta cadeira presidencial alguém faz um pronunciamento no nosso dia, o Dia das Mães". "E será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso País", disse.
Intitulada "Brasil Carinhoso", a iniciativa prevê o aumento do acesso de crianças muito pobres à creche e a ampliação da cobertura de saúde, por meio do lançamento de um programa de controle da anemia e de deficiência de vitamina A. Dilma também prometeu incluir remédios gratuitos para asma no Farmácia Popular, conforme o Estado antecipou. "Fico muito feliz de poder anunciar o Brasil Carinhoso no dia das mães. É uma forma de reafirmar de maneira ainda mais contundente que nosso governo tem o maior conjunto de programas e de apoio à mulher e à criança da nossa história", disse.
"A principal bandeira do meu governo é acabar com a miséria absoluta no nosso País. Mas nem todos sabem que, historicamente, a faixa de idade onde o Brasil tem menos conseguido reduzir a pobreza é infelizmente a de crianças de 0 a 6 anos", disse Dilma, destacando que o cenário é mais grave nas regiões Norte e Nordeste.
Números apresentados pela presidente indicam que 78% das crianças brasileiras em situação de pobreza absoluta vivem nessas duas regiões. "O Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças destas duas regiões mais pobres do País, para o Norte e para o Nordeste", disse.
"Para um país, é uma realidade duplamente amargada, tendo gente ainda vivendo na miséria absoluta e esta pobreza se concentrar, com mais força, entre as crianças e os jovens."
Apesar da gravidade do cenário, a presidente fez questão de frisar que a vida das crianças pobres "tem melhorado muito nos últimos anos no Brasil", destacando que o índice de mortalidade infantil caiu 47,5% no País e 58,6% no Nordeste.
Na tarde desta segunda-feira, 14, Dilma participou de cerimônia, no Palácio do Planalto, de lançamento da Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância e da assinatura de termos de compromisso para construção de creches.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Em cena: ¿por quá? grupo de dança - na estrada!


Circulação – dança


¿por quá? grupo de dança abre  nova temporada de ações artísticas

Grupo foi contemplado com prêmio Funarte Klauss Vianna 2011

        Os amantes da dança e da arte de uma forma geral se surpreenderam com a abertura da nova temporada de ações artísticas do grupo independente ¿por quá? grupo de dança. É que o grupo goiano, formado por cinco artistas de dança e atuante na cena artística goiana há 12 anos, iniciou no dia 21 de abril de 2012 um novo período de apresentações das suas últimas produções, fruto do prêmio que recebeu para ser executado neste ano de 2012, o Funarte Klauss Vianna.


A circulação do ¿por quá? grupo de dança com espetáculos, oficinas e palestras teve início em Goiânia, dia 21 de abril, com a reestreia do espetáculo Chá do Fígado, Baço e Memória, no teatro Sesi. “É um espetáculo de dança que nos convida a mergulhar nas questões da feminilidade em nossas vidas. Esta proposta cênica coloca as memórias e os sentidos da identidade feminina para ferverem em um grande chá-dança”, ressalta a diretora artística deste trabalho e também dançarina, Lu Celestino que completa que também já se apresentaram em Pirenópolis e nos dias 24 a 26 de maio estarão em Anápolis, fechando as cidades goianas.


Outras quatro cidades brasileiras serão visitadas para apresentação das produções artísticas.

PROGRAMAÇÃO POR CIDADE:


ANÁPOLISDIA 24 A 26 DE MAIO
UBERLÂNDIADIA 07 A 09 DE JUNHO
RECIFEDIA 19 A 21 DE JULHO
NATALDIA 26 A 28 DE JULHO
SÃO PAULODIA 09 A 11 DE AGOSTO

PORQUÁ convida para: um chá, um baile, um cinema e uma conversa...


O espetáculo de dança Chá do Fígado, Baço e Memória, que nos convida a mergulhar nas questões da feminilidade em nossas vidas. Esta proposta cênica coloca as memórias e os sentidos da identidade feminina para ferver em um grande chá-dança.


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