terça-feira, 31 de julho de 2012

Vaga para quem tem direito!

Ajude a divulgar a imagem, mas sobretudo, a idéia entre seus conhecidos. Acredito ser possível, minimizar a realidade desse tipo de desrespeito!


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Semana Olímpica nas Escolas Públicas?


É isso mesmo!

Leia o conteúdo do projeto de Lei que pretende instituir "isso" no interior das escolas públicas brasileiras. E depois tente dormir com o barulho que "isso" vai produzir na sua cuca!

Acesse: Projeto de Lei - Semana Olímpica nas Escolas Públicas

domingo, 29 de julho de 2012

Congreso Internacional de Etnografía y Educación


CIEYE Madrid 2013: Contextos múltiples de socialización y aprendizaje


Hasta el 3 de diciembre de 2012 está abierto el plazo para presentar propuestas de participación en el congreso en forma de resúmenes o abstracts con una extensión entre 500 y 700 palabras.

Simposia:


- Etnografía de la socialización en familias

Coordinación: María Fernanda Moscoso
- Educación y Género

Coordinación: Luis Puche  y Laura Alamillo
- Actividad artística y educación: usos y prácticas

Coordinación: Rosa Alvarado
- Producción y reproducción de las élites

Coordinación: Laura Alamillo y Alejandro Paniagua
- ¿Qué tiene que decir la Etnografía sobre el abandono escolar?

Coordinación: Carmen Osuna Nevado y Margarita del Olmo
- Estudio etnográfico de las políticas públicas en contextos educativos

Coordinación: Maribel Jociles y Carlos Peláez 
- Etnografías de la educación y conceptos de educación

Coordinación: Ángel Díaz de Rada
- El tiempo como categoría etnográfica en los procesos educativos

Coordinación: Adela Franzé
- Educación y Edades

Coordinación: Chiara Cerri y Tomás Sánchez Criado
- Making of… Construcciones etnográficas de la educación

Coordinación: Héctor Cárcamo
- Gestión del acceso al campo y devolución de los resultados

Coordinación: Carmen Osuna Nevado y Patricia Mata
- Etnografía de la escuela y la interseccionalidad

Coordinación: Pilar Cucalón Tirado
- Aprendizaje de la ciudadanía y la participación

Coordinación: Patricia Mata, Inés Gil Jaurena y Belén Ballesteros
- Discurso en las prácticas educativas

Coordinación: Isabel García Parejo
- La etnografía de la educación desde diferentes marcos disciplinares

Coordinación: Caridad Hernández


Más información: http://cieye.wordpress.com/

sábado, 28 de julho de 2012

Badiou e Žižek


Alain Badiou ou Slavoj Žižek, duas grandes contribuições para uma compreensão mais lúcida do mundo que temos!

Suas obras recentes:

Vivendo no fim dos tempos, de Slavoj Žižek.
A hipótese comunista, de Alain Badiou.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Proifes não representa UFG na greve



Na UFG temos a garantia da Adufg, com documento assinado, e também por votação na assembleia de ontem (26-07-12), de que o Proifes não responde pelos professores em greve da UFG.


Saudações grevistas!

Um bispo no senado federal

Não é atoa que as principais lições de vida e de moral aos políticos corruptos não tem a visibilidade global ou do resto da grande mídia. Então, façamos nosso papel em divulgar nas redes sociais. Aqui, Dom Manuel Cruz, Bispo de Limoeiro do Norte - CE, com humildade e amor, escancara a prática egoísta e perversa dos senadores e deputados, bem como, de prefeitos, vereadores e deputados estaduais em todo Brasil.

Depois de um discurso desse, alguém se atreveria a dizer alguma coisa no plenário do Senado?



quinta-feira, 26 de julho de 2012

O fracasso da Política e do PT

Eu já pensava nessa direção, mas assistindo esse vídeo, a visão da esperança ficou mais nublada do que nunca.

"Essa aliança é o fracasso da política e o fracasso do PT!"



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Proifes não representa a Base nesta greve!

EM MEU NOME NÃO, 
CARA PÁLIDA!!!!



De onde vem a crise européia?


A luta de classes na Europa e as raízes da crise econômica mundial (I)


A situação europeia não pode ser compreendida sem considerar a situação da economia mundial em sua totalidade. Hoje, após a reintegração da China e a plena incorporação da Índia na economia capitalista mundial, a densidade das relações de interconexão e a velocidade de interações no mercado alcançaram um nível jamais visto anteriormente. O que prevalece hoje na arena mundial é o que Marx chama de “anarquia da produção”. Alguns Estados, os que ainda têm meios para isso, são cada vez mais os agentes ativos dessa competição. E único Estado que conserva esses meios na Europa continental é a Alemanha. O artigo é de François Chesnais.



Para ler na íntegra clique AQUI













(*) François Chesnais é professor emérito na Universidade de Paris 13 – Villetaneuse. Destacado marxista, integra o conselho científico da Attac-França. É autor de “La mondialisation du capital” e coordenador de “La finance mondialisée, racines sociales et politiques, configuration, conséquences”. Email: chesnais@free.fr



Tradução de Marco Aurélio Weissheimer, a partir da versão em espanhol publicada em Sin Permiso.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Frei Betto e a greve dos professores das federais


Quando o governo acabará com a greve dos professores das universidades públicas, que já dura mais de 60 dias?
20/07/2012 - Frei Betto
 Eis que esbarro no aeroporto com um amigo, alto funcionário do governo federal. Fomos colegas de Planalto nos idos de 2004. Fui direto ao ponto:
- E quando o governo acabará com a greve dos professores das universidades públicas, que já dura mais de 60 dias? Ela paralisa 57 das 59 universidades federais e 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. São 143 mil profissionais de ensino de braços cruzados.
- O governo? – reagiu surpreso. - Eles é que decidiram parar de trabalhar. Já é hora de descruzarem os braços e aceitar nossa proposta apresentada na sexta, 13 de julho. A partir do ano que vem um professor titular com dedicação exclusiva poderá ter aumento de 45,1%.
- Sexta-feira 13 não é um bom dia para negociar... Sei que o PT tem tido sorte com o 13. Mas, pelo que me disseram professores, a proposta do governo está aquém do que eles querem. E só favorece os professores que atingiram o topo da carreira, e não os iniciantes. Como é possível um professor adjunto, com doutorado, ganhar R$ 4.300, e um policial rodoviário com nível superior R$ 5.782,11?
- O que pedem é acima do razoável. E se a greve prosseguir, nem por isso o país para.
- Você parece esquecer que o PT só chegou à Presidência da República porque o movimento grevista do ABC, liderado por Lula, encarou a ditadura, desmascarou as fraudes dos índices econÃ?micos emitidos pelo ministério de Delfim Netto e exigiu reposição salarial.
O amigo me interrompeu:
- Aquilo foi diferente. Máquinas paradas atrasam o país.
- Este é o erro do governo, meu caro. Não avaliar que escola fechada atrasa muito mais. Quem criará as máquinas ou, se quiser, trará ao país inovação tecnológica se os universitários não têm aulas? Quem estanca a fuga de cérebros do Brasil, com tantos cientistas, como Marcelo Gleiser, preferindo as condições de trabalho no exterior? A maior burrice do governo é não investir na inteligência. Já comparou o orçamento do Ministério da Cultura com os demais? É quase uma esmola. Como está difícil convencer o Planalto de que o Brasil só terá futuro se investir ao menos 10% do PIB na educação.
Meu amigo tentou justificar:
- Mas o governo tem que controlar seus gastos. Se ceder aos professores, o rombo nas contas públicas será ainda maior.
- Como pode um professor universitário ganhar o mesmo que um encanador da Câmara Municipal de São Paulo? Um encanador, lotado no Departamento de Zeladoria daquela casa legislativa, ganha R$ 11 mil. Um professor universitário com dedicação exclusiva ganha R$ 11,8 mil. Agora o governo promete que, em três anos, ele terá salário de R$ 17,1 mil.
- O governo vai mudar o plano de carreira. Professores passarão a ganhar mais em menos tempo de trabalho.
- Ora, não me venha com falácias. Quando se trata do fundamental –saúde, educação, saneamento– o governo nunca tem recursos suficientes. Mas sobram fortunas para o Brasil sediar eventos esportivos internacionais protegidos por leis especiais e comprar jatos de combate para um país que já deveria estar desmilitarizado.
- Você não acha que é uma honra o Brasil sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo? Não é importante atualizar os equipamentos de nossa defesa bélica?
- Esses eventos esportivos estarão abertos ao nosso povo, ou apenas aos turistas e cambistas? E quanto à defesa bélica, há tempos o Brasil deveria ter adotado a postura de neutralidade da Suíça e abolir suas Forças Armadas, como fez a Costa Rica em 1949. Quem nos ameaça senão nós mesmos ao não promover a reforma agrária para reduzir a desigualdade social e manter a saúde e a educação sucateadas?
Meu amigo, ao se despedir, admitiu em voz baixa:
- O problema, companheiro, é que, por estar no governo, não posso criticá-lo. Mas você tem boa dose de razão.
Frei Betto é escritor, autor de "A obra do Artista – uma visão holística do Universo” (José Olympio), entre outros livros. www.freibetto.org - Twitter:@freibetto.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Uma proposta indecente


A lamentável cobertura da greve nas federais

17 de julho de 2012 
Versão PDF
Sylvia Debossan Moretzsohn

Sou professora de jornalismo na Universidade Federal Fluminense há 19 anos e acompanho, por interesse e dever de ofício, a cobertura jornalística em geral e, em particular, esta agora sobre a greve nas universidades federais, que já vai completar dois meses. Entendo que os jornais não possam entrar nas minúcias dos detalhes que envolvem as atuais reivindicações, mas deveriam ter a obrigação de esclarecer o que está em jogo. Sobretudo agora, que o governo finalmente se manifestou.

As reportagens do dia 14 de julho não dão esses esclarecimentos. A matéria da Folha ainda tenta relativizar os números do governo (40% e não 45% de reajuste para os próximos três anos). Ainda assim, não mostra que o índice maior de reajuste é apenas para os professores titulares, que representam uma minoria ínfima do total de docentes: fala, como a maioria dos demais jornais, em “doutores”, pura e simplesmente.


O mais grave, entretanto, não é isso: é que a proposta, a rigor, é previsivelmente de redução salarial, e não de reajuste. Jornalisticamente, daria bela manchete, não é? É uma questão de fazer contas. A propósito, indico este link, em que um professor da Federal de Sergipe corrige os números.

Não é tudo, porém, e quem me chamou a atenção para isso foi meu colega Kleber Mendonça, também da UFF. Nenhum jornal, até agora (que tenhamos visto), mencionou as armadilhas embutidas no novo plano de carreira. Por ele, como se pode constatar neste linktodos os novos professores, independentemente de sua titulação, ingressarão no nível mais baixo da carreira, como auxiliares, e não poderão mudar de classe enquanto estiverem em estágio probatório. Na prática, isso significa que aquele que já poderia estar recebendo como doutor ficará com remuneração inferior durante três anos (o período do probatório).

Note-se que os concursos, há muitos anos, vêm sendo abertos apenas para doutores, e só excepcionalmente para mestres. Ou seja, exige-se a titulação, mas a remuneração correspondente pode esperar. Isso é porque o governo diz que quer valorizar os professores de maior titulação... Além disso, as progressões se darão com base em critérios ainda a serem definidos pelo MEC, e não pelos departamentos, como é hoje. Ou seja, aceitar a proposta significa aceitar critérios que não foram explicitados. Maquiavel foi mesmo um gênio, não foi?

O pior é que a aprovação de tal medida representará um retorno aos tempos da ditadura, em que as universidades não tinham autonomia para deliberar sobre a promoção de seus professores. Naquele tempo, em que não havia concurso, os contratos eram renovados regularmente mediante a apresentação do famigerado atestado ideológico, expedido pelo Dops. É claro que vários professores não conseguiam o documento – nem mesmo tentavam obtê-lo, pelo receio de serem presos. Essa prática terminou depois da aprovação da Lei da Anistia, em 1979, mas ainda assim algum chefe de Departamento que não gostasse de algum professor poderia não renovar o seu contrato.

O jornalista João Batista de Abreu, que iniciava então sua carreira docente, recorda que a greve deflagrada em fins do ano de 1980 conquistou esse direito de autonomia em que as universidades puderam constituir suas comissões de progressão docente e estabelecer critérios para a promoção dos professores. O que se propõe agora, portanto, é uma volta no tempo – no caso, tempos sombrios, que os próprios governantes deveriam rejeitar. Para concluir, a planilha comparativa divulgada pelo governo mostra apenas os salários atuais (antes e depois do reajuste de 4% já concedido no mês passado, e retroativo a março) e os salários de 2015. O hiato de três anos até lá é apagado, mais ou menos como em certos anúncios imobiliários em que algumas ruas são suprimidas do mapa para dar a impressão de que o belo imóvel fica a poucas quadras da praia ou de um maravilhoso bosque.

Quem olha as planilhas fica com a sensação de que os professores que recebem hoje, digamos, R$ 7.600 (adjunto 1, doutor com dedicação exclusiva), passarão logo a ganhar R$ 10 mil, quando esta é a remuneração para daqui a três anos. Realmente não compreendo como essas armadilhas, tão claras para quem analisar a proposta do governo, continuaram escondidas do leitor. Como se a reportagem se contentasse em expor a versão oficial e o "outro lado", numa breve manifestação da presidente do Andes.

Chamo a isso de jornalismo de mãos limpas: o repórter ouve um lado, ouve o outro e lava as mãos, deixando supostamente a conclusão para o leitor. Mas a que conclusão o leitor pode chegar, se não tem as informações fundamentais para refletir? Além disso - se bem que isso diz respeito a uma colunista de política, responsável pelo que assina -, não compreendo como alguém possa afirmar que uma proposta é “definitiva”, tal como Eliane Catanhêde escreve, reproduzindo o discurso da ministra Miriam Belchior. Propostas, por definição, são passíveis de negociação. Se não é assim, não se trata de proposta, mas de decisão, deliberação, imposição ou qualquer outro substantivo que expresse uma resolução unilateral de quem tem, ou pensa que tem, poder para agir dessa forma.
FONTE

sábado, 21 de julho de 2012

Educação Física na escola: prática, conflito, valor.

Ao pensar a prática do professor de Educação Física depara-se com inúmeros conflitos, sobretudo, quando se questiona o valor que a disciplina consegue ter dentro do coletivo curricular da escola pública brasileira.

Há inúmeras questões que se escondem por trás de simplesmente dizer que falta ou não motivação docente; que há ou não boa formação.

A Educação Física no Brasil (porque falo de onde vivo e conheço) anuncia e denuncia as dificuldades de ser inserida no contexto das disciplinas curriculares, tendo como ponto de partida, sua importância para a formação dos alunos.

Temos sim problemas na formação inicial, na formação continuada (ou na falta dela); temos sim problemas no reconhecimento da disciplina entre os demais componentes curriculares (sobretudo num país que elege matemática e língua portuguesa como prioridade a ser avaliada nas avaliações oficiais - leia-se INEP).

Parece não causar espanto, o fato de que, quando não é a secretaria de educação a impor um currículo a ser executado na perspectiva do "leia e cumpra-se", quando não é os modismos teórico-metodológicos que desconsideram qualquer princípio pedagógico pautado na emancipação humana, quando não é os achismos pedagógicos que insistem em trazer as referências de outras culturas para comparar ao contexto brasileiro (e em especial, à diversidade que temos em tantas regiões no país), quando não é tudo isso, certamente, temos inúmeras outras situações onde os professores perdem-se na organização pedagógica de seu trabalho. Isso sem falar, na velocidade com que a realidade social dos atores da escola adentra e "perturba" a vida dos professores.

Nos dois links abaixo, apresenta-se duas matérias que tratam de questões como essas. Uma experiência no Brasil e outra na experiência estadunidense.

Em ambas as situações, há questões a serem feitas à metodologia da pesquisa, aos objetivos e aos resultados apresentados. Porém, em ambos os casos, levanta-se a problemática pela qual a Educação Física vive nos últimos 30 anos no Brasil.



Fontes Colaboradoras: Centro Virtual Esportivo


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Trabalhadores versus Capitalistas

Governo Dilma: reduza... os investimentos:

- nos bancos;
- da amortização da dívida;
- nos caloteiros do INSS;
- nos caloteiros da RECEITA FEDERAL;
- nos latifundiários e extorquidores do ETANOL;
- nos agropecuaristas irresponsáveis e mal-caráter que pegam dinheiro a juros ínfimos, se comparados ao trabalhador nos CDC's do Banco do Brasil;

Que certamente vai sobrar dinheiro para todas as demandas internas! E vai trazer muito mais justiça social, já que essa é uma marca do seu governo!


Professores querem negociação de verdade!



Professores universitários querem negociações abrangentes


Em entrevista à Carta Maior, Walcyr Barros, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior no Rio de Janeiro – (Andes-SN/RJ), credita os dois meses de greve dos professores das universidades federais à demora do governo em chamar uma negociação e coloca o compromisso com os princípios de uma educação pública de qualidade como a principal meta do movimento.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

É o fim da picada!


Ditadura brasileira soube do golpe contra Allende um mês antes

Documentos secretos do Itamaraty comprovam que a ditadura brasileira sabia do golpe de estado no Chile mais de um mês antes do presidente Salvador Allende (foto) ser deposto, reforçam a tese de que golpistas brasileiros foram, ao lado dos Estados Unidos, os principais articuladores do golpe que derrubou o primeiro presidente socialista eleito pelo voto popular no mundo, e ainda demonstram o intenso monitoramento das atividades dos exilados brasileiros que viviam naquele país. A reportagem é de Najla Passos.

Ler por inteiro

Evento na UFMG - CEMEF


VII SEMINÁRIO DO CENTRO DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA, DO ESPORTE E DO LAZER DA UFMG

I ENCONTRO DE CENTROS DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Período de realização: 12/11/2012 a 14/11/2012
Período de inscrição: 07/06/2012 a 12/11/2012

A inscrição de trabalhos não está condicionada à inscrição no evento.

Demais informações: no Site do Evento

ADIADO PARA DIA 12 DE AGOSTO de 2012, DOMINGO, a data limite para o envio de trabalhos a serem apresentados no VII Seminário do CEMEF & I Encontro de Centros de Memória. 


terça-feira, 17 de julho de 2012

Concurso na Eeferp-usp (ribeirão Preto), Educação Física e Saúde e Idosos


EEFERP seleciona professor em regime de dedicação integral

Estão abertas até 21 de agosto as inscrições para o concurso que vai selecionar um professor doutor para a Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP. Entre as atribuições do cargo estão a condução das disciplinas das áreas de Fundamentos da Atividade Física e Saúde, Programas de Atividades Físicas para Adultos e Programas de Atividades Físicas para Idade Avançada. A vaga é em Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP), com salário mensal de R$ 8.715,12.

As inscrições devem ser realizadas na Assistência Técnica Acadêmica da EEFERP, no segundo andar do prédio da unidade, localizado na Av. Bandeirantes, 3.900, Ribeirão Preto. 

O atendimento é das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, exceto feriados e pontos facultativos. Documentos necessários e demais detalhes podem ser conferidos no edital do concurso.

Mais informações: www.eeferp.usp.br


Fonte: CEV - cev.org.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Seminário Educação 2012 - 04 a 07 de Novembro - UFMT - Cuiabá

A inscrição com submissão de trabalho será até o dia 20 de julho, mas o envio do trabalho poderá ser feito até o dia 26 de julho.


Das crianças e das coisas
Ao falar da coisidade das coisas, Manuel de Barros anuncia: As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis: Elas desejam ser olhadas de azul.  Que nem criança que você olha de ave. Um olhar de ave, um olhar de azul é um simples olhar com mais atenção.  Em seu exercício criativo, o poeta nos possibilita recriar sua poesia e devolvê-la assim: Crianças coisificadas não querem ser vistas de forma razoável, elas desejam um olhar de ave. 


Esta é a inspiração do Seminário Educação 2012 que se dedica a viabilizar lugares acadêmicos e culturais que acenem para a visibilidade das crianças nas sociedades adultas, mais especificamente nos contextos educacionais e de pesquisa. As imagens das crianças anunciadas associam-se às suas múltiplas lógicas e linguagens e passam a ser compreendidas como força instituinte, reinaugurando a cena educacional a partir do valor da diferença. As crianças, elas mesmas compreendem os sentimentos das coisas. Já dizia Benjamin (1994), ao brincarem com detritos, as crianças colocam restos e resíduos em uma relação nova e original. O convite que se anuncia neste Seminário Educação inspira-se na metáfora do olhar de ave, aquele capaz de perceber crianças azuis nas crianças coisificadas das instituições e fora delas. 
 

Daniela B. S. Freire Andrade (GPPIN) e Cleomar Ferreira Gomes (GPECOL) 
Coordenação geral


BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.



Mais Informações e inscrições: Acesse Aqui

Governo Dilma apresenta proposta de redução salarial





domingo, 15 de julho de 2012

Campanha: Esclarecendo a Sociedade


Àqueles que depositam no ensino superior, uma chance para seus filhos crescerem e além de conquistar uma profissão, se tornarem pessoas respeitadas pelo conhecimento que adquiriram ao longo de sua formação universitária, PEDIMOS o apoio e a solidariedade nesse momento para entenderem que:

- o que o governo Dilma propõe atende apenas 7% dos professores de todas as universidades federais no país;

- os professores estão a mais de 2 anos sem aumento e nem correção salarial, enquanto o salário mínimo tem seu aumento todos os alunos, no mínimo pela correção da inflação;

- que o programa chamado REUNI ampliou sim a capacidade de ingresso de jovens nas universidades, mas também PRECARIZOU o ensino, pois aumentou assustadoramente a relação quantitativa ALUNO X PROFESSOR;

- que o que propõe o governo, trará até 2015, perdas em vários níveis de enquadramento dos professores;

Conforme Quadro:


E que o resultado disso tudo será:

1) Um ensino cada vez mais de BAIXA QUALIDADE;

2) Um número cada vez menor de universitários participando de projetos de pesquisas, projetos de extensão e poucos ou quase nenhum laboratório para o desenvolvimento das aulas práticas;

3) Uma universidade cada vez mais sucateada em equipamentos;

4) Um número cada vez maior de professores que terão que abrir mão da dedicação exclusiva à universidade para poder aumentar seus rendimentos.

A PERGUNTA QUE NÃO NOS CALA: 

QUE TIPO DE FORMAÇÃO SUPERIOR QUEREMOS PARA OS NOSSOS FILHOS?

III COLOQUIO INTERNACIONAL CORPO E CULTURA DE MOVIMENTO E I JORNADA INYTERNACIONAL DE BIOSSITÊMICA

Acontecerá na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - RN, de 27 a 29 de setembro de 2012. A inscrição para apresentação de trabalhos terá como data limite 15 de agosto de 2012.

Mais Informações, favor entrar em contato via Email: ppgef@ufrnet.br ou via Telefone: (84) 3215-3451.

Cordialmente, 
Programa de Pós Graduação em Educação Física da UFRN

sábado, 14 de julho de 2012

Paraguai - neogolpistas apressados

Estados Unidos, Venezuela e Paraguai



A política externa norte-americana na América do Sul sofreu as consequências totalmente inesperadas da pressa dos neogolpistas paraguaios em assumir o poder, com tamanha voracidade que não podiam aguardar até abril de 2013, quando serão realizadas as eleições, e agora articula todos os seus aliados para fazer reverter a decisão de ingresso da Venezuela. A questão do Paraguai é a questão da Venezuela, da disputa por influência econômica e política na América do Sul. O artigo é de Samuel Pinheiro Guimarães.

Para o artigo na íntegra clique AQUI

WWW.CARTAMAIOR.COM.BR



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Concurso Público UFMG - Educação Física, Lazer, Políticas Públicas

Duas vagas para Adjunto I (doutor) em dois editais para concursos na área de Lazer da UFMG. 

Um é para a vaga de Lazer, com perfil mais geral.



O outro é para a vaga de Políticas Públicas de Esporte e Lazer 




Occupy, what's that?

Conheça e entenda porquê e como se constituiu os movimentos occupy pelo mundo.

Occupy não tem idade

Os movimentos “Occupy” trouxeram um novo impulso e um novo estilo aos processos de ocupação, em escala internacionalo, a que a Alemanha e Berlim não ficaram indiferentes. Mas tradicionalmente esses movimentos sempre foram associados a jovens, hippies, punks, militantes de esquerda, ou sem-teto. Agora a cidade de Berlim está às voltas com um novo movimento de ocupação. O artigo é de Flávio Aguiar, direto de Berlim.



Acesse o artigo sobre os Occupy AQUI

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Concurso Docentes - Educação Física - UERJ


Concursos Para Docentes na Uerj


A UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ torna público os Editais de Concurso Público para as áreas:


Área
Carga Horária Semanal

Total de Vagas

N° de Vagas

Vencimento Base

Exigência Mínima de Qualificação
Educação Física: Ginástica
40h
1
Vagas Regulares: 1
5.497,00 (cinco mil e quatrocentos e noventa e sete reais)
DOUTORADO

Vagas Reservadas a Negros e Índios: 0


Área
Carga Horária
N° de Vagas
Vencimento Base
Exigência
Mínima
Educação Física: Atletismo
40h
1 (uma)
R$ 5.497,00
DOUTORADO 

Editais disponíveis nos links:

A inscrição será realizada de segunda à sexta-feira, no período de 23/07/2012 até 24/08/2012 no horário de 12h às 18h, na secretaria do IEFD, situada na Rua São Francisco Xavier, 524, bloco F, sala 9138, Maracanã, Rio de Janeiro. Tel: 2334-0790

terça-feira, 10 de julho de 2012

O PASSADO DURA MUITO TEMPO:


NOTAS SOBRE AS AÇÕES ANTIDEMOCRÁTICAS DO GOVERNO DILMA NA GREVE NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS
 
Roberto Leher (UFRJ)
A postura do governo Dilma frente à greve nacional dos docentes e, mais recentemente, dos técnicos e administrativos das IFES, não pode ser compreendida como uma mera contenda trabalhista. Se a greve é tão ampla, abrangendo 58 das 59 universidades federais, e foi capaz de lograr grande adesão interna, é porque conta com a adesão esclarecida de sua base. As vozes dos professores, animadoramente polissêmicas, convergem, de distintos modos, para a necessidade de um outro horizonte de futuro para a universidade pública, abrangendo a carreira, as condições de trabalho e o padrão remuneratório como fundamentos materiais da autonomia didático-cientifica das universidades.
De fato, o reclamo da falta de autonomia na definição dos cursos é geral, situação particularmente tensa nos novos campi em que cursos minimalistas, fast delivery diploma[i], nos moldes do bacharelado/licenciatura interdisciplinar, proliferam provocando insatisfação entre os docentes e estudantes. O mesmo sentimento de indignação frente à perda de autonomia está presente na pós-graduação, hiperintensificada e submetida, e ao heterônomo controle produtivista da CAPES que, cada vez mais, inviabiliza a produção rigorosa e sistemática de conhecimento e a formação verdadeiramente universitária de mestres e doutores.
A greve possui pauta precisa e objetiva: carreira, malha salarial e condições de trabalho (mais concursos e recursos para as instituições) e é luminosa: insere na agenda educacional a necessidade de crítica a esse modelo de expansão da educação superior, muito fortemente inspirado nos community colleges e no processo de Bolonha e não muito diferente da expansão na Argentina no triste período menemista.
Os “espíritos do passado” seguem oprimindo o presente
A semelhança das políticas educacionais dos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff com as de Cardoso não decorre da mera cópia, mas, antes, da força das frações burguesas dominantes no bloco de poder que vem sendo consolidado desde a  primeira eleição de Cardoso e que conhece seu esplendor nos governos Lula da Silva e Dilma. Tais frações burguesas dominantes – e agora hegemônicas no bloco de poder – abandonaram qualquer traço de projeto de nação autopropelido e, por isso, consideram que a universidade funcional ao modelo não pode possuir real autonomia. Esse é o impasse de fundo da greve e que leva o governo Dilma a agir de modo semelhante ao de Cardoso.
Examinando o movimento de constituição do bloco de poder gerenciado pelos governos Lula e Dilma não surpreendente que o ex-ministro da educação Fernando Haddad tenha sido alçado a condição de candidato de Lula da Silva à prefeitura de São Paulo. Tampouco poderia surpreender o apoio de Paulo Salim Maluf ao candidato, um gesto político certamente justo. Afinal, o seu partido, herdeiro da antiga ARENA, é base do governo.
Injustiça mesmo seria o não apoio de Paulo Renato de Souza à Haddad, se vivo fosse. Afinal, o pretendente a prefeito lhe prestou sistemática homenagem ao seguir com maestria as principais diretrizes do octanato de Paulo Renato no MEC: apoiou decididamente o setor educacional privado-mercantil, oferecendo subsídios públicos que nem mesmo seu mentor educacional ousou realizar – como as isenções tributárias ao setor mercantil, por meio do PROUNI e como os imensos subsídios públicos do FIES –, despencando a taxa de juros para o comprador da mercadoria educacional, o que obviamente exige crescentes subsídios públicos para custear a diferença entre os juros referenciados na taxa SELIC e os praticados no programa.
O resultado dessas políticas foi a redução da participação das matrículas das universidades federais. Embora ampliadas em termos absolutos ao longo da década, inclusive com os referidos cursos fast delivery e com os inacreditáveis cursos de graduação a distância constrangedoramente precários, a taxa de expansão das matrículas federais foi em menor proporção do que a das privadas turbinadas pelo PROUNI e pelo FIES, passando de magros 16,6% das matrículas totais em 2001 para 14,7% em 2010[ii], em benefício das grandes corporações e fundos de investimentos que controlam os principais grupos privados.
Mas a injustiça seria incomensurável não apenas pelo que Haddad fez em prol do privado-mercantil. Afinal, a ação geral do governo Dilma na atual greve das Federais segue o modus operandi cunhado pela dupla Fernando Henrique Cardoso-Paulo Renato e que, nos anos 1990 e no início da década de 2000, gerou pesadas críticas dos petistas aos tucanos. A reiteração dos atos dos tucanos como justos e corretos não pode deixar de ser compreendida como um tardio, mas honesto, desagravo aos “injustiçados” tucanos.
De fato, por ocasião da grande greve dos professores das universidades federais de 2001, a dupla se recusou a negociar com os professores, postergando as audiências, como se fosse algo indiferente para eles o fato de que mais de 500 mil estudantes e o conjunto das universidades federais tivessem de manter 108 dias de greve para lograrem negociações efetivas[iii]. Após dois meses de greve, Cardoso  e Souza perceberam que os docentes lutariam por sua dignidade e em prol da defesa da universidade pública, empreendendo uma cruzada repressiva de grande monta: elaboraram um decreto para coibir as greves, cortaram os salários dos professores e bloquearam o repasse de recursos do MEC para as IFES, retirando o alimento da mesa dos professores, forçando-os a regressar ao trabalho derrotados, “de joelhos”, no dizer da Liminar contra o bloqueio do pagamento elaborada pelo ministro Marco Aurélio Mello do STF[iv], e de cabeça baixa. Seria uma grande falta de rigor histórico ignorar que, em 2001, grande parte dos parlamentares do PT ficou ao lado dos professores, promovendo denúncias e ações que viabilizassem as negociações.
Contudo, o terreno político se move sem perder os nexos com a base econômica. As frações das classes dominantes que dirigem o bloco de poder sempre pesam nas decisões. A aliança das forças políticas que outrora estiveram nas trincheiras da oposição a Cardoso com o grande capital flexibilizou os seus posicionamentos ético-políticos em todos os domínios, conformando um processo que Gramsci denominou de transformismo. Por isso, quando onze anos mais tarde, em 17 de maio de 2012, os professores deflagraram a já mencionada robusta greve – insatisfeitos com o estilhaçamento de sua carreira, com o arrocho salarial que coloca os docentes no rodapé da remuneração dos servidores públicos federais e com a inaudita intensificação do trabalho imposta por uma expansão sem planejamento, recursos e concursos compatíveis com a expansão dos campi, das matrículas, dos cursos e da pós-graduação – o governo Dilma, com o silêncio obsequioso de Aloísio Mercadante,  empreende medidas postergatórias e, como a greve se estende no tempo por sua única responsabilidade, promove medidas repressivas para derrotar os professores e técnicos e administrativos.
Com efeito, o atual governo reproduz os mesmos atos da dupla tucana (2001) na atual greve das IFES: desmarcou todas as audiências que poderiam abrir o processo de negociação e mesmo após 53 dias de greve, finge ignorar que 58 das 59 universidades estão em greve, afetando um milhão de estudantes, bem como pesquisas e atividades de extensão. A força do movimento grevista, entretanto, logrou romper o silêncio cúmplice dos grandes meios de comunicação e não foram poucas as vozes de importantes setores que se solidarizaram com a greve. Surgiu, assim, a oportunidade de repetir a história (como farsa). Faltava a medida repressiva, a mesma de Cardoso e Souza: retirar o alimento dos professores, esperando, assim, a volta ao trabalho derrotados, humilhados e cabisbaixos e sem reclamar mais dos seus magros vencimentos até 2015. E mais: que ficariam silenciados diante da refuncionalização da universidade pública federal como “escolões” que ministram aguadas pinceladas de conhecimentos aos futuros trabalhadores, possibilitando manter os fundamentos do capitalismo dependente, entre os quais a hiperexploração do trabalho.
A presidenta Dilma poderia ter examinado melhor as consequências advindas da aplicação da instrução do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG 552047, de 06/07/2012) impondo o corte de salário dos grevistas. Trata-se de uma medida inconstitucional, pois desrespeita o preceito da autonomia universitária. Conforme a memorável liminar obtida pelo Andes-SN, por ocasião do bloqueio do repasse dos salários pelo MEC na greve de 2001, o ministro Marco Aurélio de Souza, do STF, expôs, de modo raramente visto em manifestações do judiciário, que as universidades estão abrigadas institucionalmente pela Constituição Federal e, mais especificamente, pelo Art.207 da Carta. Na interpretação do ministro do STF, nenhuma instância externa a universidade pode determinar o corte de salários, a não ser o colegiado superior das instituições[v].
É possível avançar na prática da autonomia universitária
As universidades estão diante de uma oportunidade ímpar para alargar os estreitos limites da autonomia. Os colegiados superiores das universidades que, apesar da Carta de 1988, não lograram condições políticas para afirmar a autonomia constitucional podem aproveitar o ato de inaudita violência contra a autonomia universitária para se pronunciarem de modo corajoso e ousado em defesa da auto aplicabilidade do dispositivo constitucional. Não basta, portanto, impedir a efetivação do corte salarial, mas, antes, de empreender enérgica campanha nacional contra o ato ofensivo à autonomia e em defesa do Artigo 207 da Constituição.
No momento em que a dupla FHC-Paulo Renato desferiram suas violentas ações contra a universidade e seus professores, os docentes agiram com dignidade, coragem e compromisso com a universidade e sua autonomia, fortalecendo a greve. Não resta dúvida de que o mesmo acontecerá na atual greve: certamente, a adesão será ainda maior, como ocorreu em 2001, pois os professores não se calarão diante de tal ofensiva. Caso o governo Dilma tente repetir o gesto de Cardoso, bloqueando os recursos do MEC, os acontecimentos de 2001 sugerem cuidado. Após perder as ações judiciais no STJ e no STF, com as quais o governo Cardoso queria dar legalidade ao seu ato de violência, somente restou a Paulo Renato de Souza – que ainda pretendia postergar o cumprimento das decisões judiciais determinando o imediato repasse de recursos para o pagamento dos docentes – solicitar um habeas corpus preventivo para não terminar na prisão.
Diante dos tristes e preocupantes atos de recrudescimento da violência contra a universidade que equiparam a presidenta Dilma e seu ministro da educação a personagens com a mesma estatura política de seus antecessores, os setores democráticos não podem se omitir: exigem, de imediato, a abertura de negociações com os professores e técnicos e administrativos em greve nas universidades e na educação básica federal e que o governo não persevere na trilha obscurantista de coerções contra as instituições de ensino federais brasileiras. Certamente, não haverá mudança de rumo na grande política do governo Dilma, mas a greve nacional das universidades pode convencer os setores mais esclarecidos de seu governo a admitir que o Estado não pode sufocar todas as instituições da República. A autonomia universitária sempre possibilitou melhor retorno social ao povo e, por isso, no lugar de olhar exclusivamente para a banca, o governo poderia escutar as universidades brasileiras e admitir que as contradições são fecundas para a democracia.
Rio de Janeiro, 9 de julho de 2012


[i] Roberto Leher, 'Fast delivery' diploma: a feição da contrarreforma da educação superior, Carta Maior

[ii] . BRASIL, MEC, INEP, Censo da Educação Superior de 2010, DF, INEP, out. 2011.
[iii] . A greve teve conquistas importantes, como a manutenção do RJU para os novos docentes, a abertura de concursos e um reajuste linear para toda categoria, inclusive aposentados, de cerca de 13%.
[iv] . STF (MS no7.971-DF)
[v] . “A falta de repasse de verbas às universidades resulta na realização da justiça com as próprias mãos, na formalização de ato omissivo conflitante com a autonomia administrativa e de gestão financeira prevista no artigo 207 da Constituição Federal, havendo-se o Ministério da Educação no mister de gerenciar as folhas de pagamento pessoal. Por isso mesmo, a suspensão de ato judicial que garantiu tal repasse não pode ser tida como enquadrável na ordem jurídica em vigor, de vez que antecipa definição que não está sequer submetida, em ação própria, ao Judiciário. Assim, descabe potencializar o fato de o direito de greve, assegurado constitucionalmente aos servidores, não se encontrar regulado, mesmo que passados mais de dez anos da promulgação da Carta de 1988. Vale frisar que, enquanto isso não acontece, tem-se não o afastamento, em si, do direito, mas a ausência de balizas que possam, de alguma forma, moldá-lo. O que cumpre pesar é a inexistência de um dos pressupostos à suspensão da liminar – ameaça de grave lesão à ordem pública e administrativa. Aliás, sob esse aspecto, o risco maior, levando-se em conta a busca do entendimento e a autonomia universitária, está, justamente na supressão do repasse de verba às universidades” (Marco Aurélio Mello, STF/ MS no7.971-DF).