terça-feira, 3 de julho de 2012

O México de "cara nova"...

Eis a questão: em que medida os partidos "revolucionários" que retornam ao poder, mantém suas posições quando eram oposição, agora no poder? Não sei se todas, mas grande parte das esquerdas na América Latina padecem de uma síndrome de "abstinência" de projetos que promovam revolução pelas bases populares. 

Com vocês, o "novo" México, com a estrutura no velho México - tráfico de drogas, pobreza, economia em crescimento, desigualdade!

O Estado de Oaxaca e todos os outros, serão tratados com justiça e humanidade?




O PRI está de volta ao poder no México

Entre a oferta do mesmo, o PAN, e a da mudança, o PRD, os eleitores optaram por um partido que, apesar das acusações de corrupção e autoritarismo que empanaram seus anos no poder, garantiu a ordem e o funcionamento do Estado. O México castigou a direita mexicana encarnada pelo PAN, ao mesmo tempo em que deixou à esquerda um espaço de ação e controle inédito. Felipe Calderón deixa um país de joelhos e cheio de mortos. Peña Nieto terá que governar um país fraturado pela violência provocada pela luta contra o narcotráfico e pelos índices de pobreza e desigualdade. O artigo é de Eduardo Febbro, direto da Cidade do México.

Cidade do México - O anúncio de um salão de beleza situada na esquina de Moliére e Homero, no rico bairro de Polanco, pode servir de consigna para definir o partido político mexicano que governou o país durante mais de 70 anos, ficou fora do poder durante 12 anos e recuperou-o neste domingo, 1º de julho, nas eleições presidenciais: “Clássico salão de beleza reatualizado”. O partido de sempre, o PRI, Partido Revolucionário Institucional, com um candidato reatualizado, Enrique Peña Nieto, obteve nas urnas um triunfo contundente frente à esquerda do Partido da Revolução Democrática (PRD), e seu candidato Andrés Manuel López Obrador.

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