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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Uma dissertação sobre Bullying Escolar



Título: Cultura, preconceito e indivíduo: análise crítica do bullying escolar.
Autor: Prof. Murilo de Camargo Wascheck

Forma bibliográfica de citação: WASCHECK, M. C. Cultura, preconceito e indivíduo: análise crítica do bullying escolar. 2016. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

Resumo:
Esta dissertação vincula-se à linha de pesquisa Cultura e Processos Educacionais e discute o bullying escolar na perspectiva da teoria crítica frankfurtiana (mais detidamente, na produção de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer). Para tanto, analisamos algumas definições centrais relativas ao bullying escolar e à sociedade, como: preconceito, escola, cultura, mundo do trabalho, indivíduo, violência, narcisismo, estereotipia, ideologia da racionalidade tecnológica, alienação, emancipação, esclarecimento, educação inclusiva, contato e experiência. Do ponto de vista metodológico a natureza desta pesquisa é teórico-bibliográfica. Entre os autores pesquisados, além de Adorno e Horkheimer, destacam-se Karl Marx, Sigmund Freud, Eric J. Hobsbawm, José Leon Crochík, Jurandir Freire Costa. Quanto aos resultados encontrados, estes apontam que, para se estabelecer enfrentamento em relação ao bullying escolar, faz-se necessário reconhecer as contradições presentes nas mediações culturais e institucionais em relação ao sujeito; que o bullying escolar é apenas uma das formas de manifestação de uma violência intensa e tolerada, enraizada pela economia política hegemônica (exploração do trabalho humano, soberania do lucro financeiro, formação para a alienação); e que os determinantes sócio-históricos são insuficientes para a compreensão do bullying escolar e mesmo da cultura: os elementos subjetivos do psiquismo são complementares e essenciais neste processo. De posse desses resultados, conclui-se que, entre as demais instituições, a escola é um espaço essencial para a superação do modelo social opressor vigente; que a emancipação dos sujeitos passa pelo esclarecimento; que, mesmo a violência permeando as relações humanas, naturalizá-la corresponde perpetuar não somente o preconceito, mas também a barbárie; e, finalmente, que a educação inclusiva, quando implementada adequadamente (sem idealizações e devidamente contextualizada), inaugura novos paradigmas capazes de romper, em todos os aspectos, com o modelo social hegemônico, indo além da superação do bullying escolar, mas formando sujeitos verdadeiramente emancipados.


Para baixar uma cópia gratuitamente

domingo, 18 de setembro de 2016

Paralisação Nacional 22/09 - Educadores de todo país rumo à GREVE GERAL



Projetos que colocam em risco os direitos dos PROFESSORES:

PEC 241/2016: restringe os investimentos em políticas públicas, atingindo gravemente as áreas da educação e da saúde. Na educação, o desmonte será de grandes proporções. A proposta não prevê crescimento de verbas acima da inflação. Com isso, as metas do Plano Nacional de Educação ficam comprometidas. Sem investimentos, a educação básica será prejudicada e não haverá política de valorização dos educadores.

PLP 257/2016: Concede prazo adicional de 20 anos para pagamento das dívidas dos Estados com a União. Em contrapartida, faz exigências que penalizam os servidores públicos, inclusive da educação, ao limitar a concessão de benefícios na carreira, além de prever aumento da contribuição previdenciária, entre outras medidas. O texto encontra-se no Senado Federal.

PL 4567/2016: acaba com a garantia legal da Petrobras ser a operadora única do Pré-Sal e ter participação mínima de 30% nos campos licitados, além de acabar com o regime de partilha. As escolhas da Petrobras serão submetidas ao presidente da República e será dele a palavra final. Na prática, isso significa entregar a nossa maior riqueza ao capital estrangeiro em troca de interesses políticos.

PL 190/2015: conhecido como “Escola sem Partido”, ignora o caráter plural e democrático da educação, garantidos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, além de confundir o inevitável e saudável debate político com uma mera questão partidária. O texto menospreza o papel de formação cidadã e social dos alunos. No âmbito federal, tramita no Senado o PL 193/2016, o qual prevê que se proíba o que alegam ser doutrinação política, ideológica e religiosa nas escolas. Ambos projetos ignoram que educadores e estudantes, através de sua liberdade de expressão, são capazes de construir suas concepções de ser humano e sociedade a partir dos elementos de ensino em sala de aula.

Contra a Reforma da Previdência: Os trabalhadores têm sido as principais vítimas dos sucessivos ataques à previdência. A Reforma pretendida elimina a diferença de tratamento entre homens e mulheres e, ainda, elimina a aposentadoria especial dos professores no requisito de idade para aposentadoria, estabelecendo 65 anos de idade para todos indistintamente. Isso resultará na diminuição de postos de trabalho para as novas gerações. Dessa forma, a Reforma da Previdência junto com a Reforma Trabalhista causará uma verdadeira catástrofe no mercado de trabalho.

Em defesa da Lei do Piso: O Projeto de Lei do Piso Salarial foi aprovado, em caráter definitivo, em 2 de julho de 2008. Agora, Temer pretende acabar com o reajuste anual do Piso substituindo-o por um abono para aqueles que apresentarem melhoria no desempenho dos alunos e de suas práticas pedagógicas. Não vamos permitir que esta árdua conquista seja retirada.    





domingo, 10 de janeiro de 2016

CBCE e a promoção para filiação e anuidade - 2016

O Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), lança campanha de novos associados e atualização dos sócios na anuidade de 2016. Veja no quadro abaixo, categorias, valores e prazos. Entre na página do Colégio e faça sua associação ou atualização. Você pode pagar pelo PagSeguro, depósito ou transferência bancária.





segunda-feira, 25 de novembro de 2013

David Harvey, acumulação de Capital e os Megaeventos Esportivos


Vale muito a pena ler a entrevista de David Harvey (78), Professor da Universidade da Cidade de Nova York.
Um crítico sobre a realização dos megaeventos esportivos e me parece que isso, tem muito a ver com a formação de professores de educação física, mas sobretudo, com a formação dos cidadãos brasileiros.
Segundo ele: "Esses eventos são sobre a acumulação de capital através de desenvolvimento de infraestrutura. Os pobres tendem a sofrer, e os ricos tendem a ficar mais ricos".

Acaba de lançar de seu livro "Os Limites do Capital" e da coletânea "Cidades Rebeldes".