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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Ciência Política da Unicamp se Manifesta - Contra Ataque ao Golpismo


NOTA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA DA UNICAMP EM DEFESA DA LIBERDADE DE CÁTEDRA E DA AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA
O Departamento de Ciência Política da Unicamp vem a público manifestar irrestrita solidariedade ao professor e pesquisador Luís Felipe Miguel, da Universidade de Brasília, que ministrará neste semestre a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”.
Do mesmo modo, repudiamos as declarações e ameaças do ministro da Educação do governo golpista contra nosso colega da UnB. Elas são a demonstração cabal de que vivemos em um contexto político autoritário, no qual a máxima autoridade federal no campo educacional, infringe a liberdade de cátedra e a autonomia universitária contra um docente e cientista político que apenas cumpre seu dever de ofício: pesquisar, elaborar cursos sobre a realidade e ensinar.
Por fim, manifestamos nossa mais profunda indignação contra os ataques à Universidade Pública e aos seus membros que temos assistido nos últimos meses no Brasil. Não é esse o caminho pelo qual transformaremos o Brasil em um país soberano, justo e livre. Estamos e estaremos juntos na luta para mudar a atual situação política do país.
Docentes do Departamento de Ciência Política da Unicamp e demais apoiadores
Unicamp, 23 de fevereiro 2018

NOSSO BLOG ESPERA QUE outros departamentos, outras universidades (UFG) e coletivos acadêmicos QUE FAÇAM uma onda de apoio e contra-ataque a esses golpistas canalhas.



segunda-feira, 31 de março de 2014

Ditadura Nunca Mais

O dia ainda não acabou e vale a pena você dar uma olhada nessas sugestões do Porta Curtas.


Ditadura nunca mais: filmes lançam luz sobre período obscuro da nossa história.
Olá,

Na semana em que o país relembra os 50 anos do golpe militar que instaurou uma ditadura no Brasil, você confere no Porta Curtas a estreia de Ser Tão Cinzento, curta dirigido por Henrique Dantas que recria a memória do filme Manhã Cinzenta, do cineasta baiano Olney São Paulo, que foi perseguido e torturado pelos militares por conta do discurso libertário de sua obra. O curta traz depoimentos e usa as imagens originais do filme de Olney para narrar as atrocidades cometidas durante a ditadura militar.

A seleção também apresenta os curtas Projeto 68, de Julia Mariano, que compõe um impactante memorial de resistência contra os crimes praticados pelo Estado brasileiro; e Cartas da Mãe, dirigido por Fernando Kinas e Marina Willer, uma crônica sobre o Brasil dos últimos 30 anos contada através das cartas que o cartunista Henfil (1944/1988) escreveu para sua mãe, Dona Maria.

Por fim, você confere Enquanto a Tristeza Não Vem, de Marco Fialho, que traz um emocionante depoimento do cantor e compositor Sérgio Ricardo sobre o Brasil pós-golpe; e Ser Campeão é Detalhe: Democracia Corinthiana, que mostra a força política do futebol dentro e fora dos campos.

É fundamental lembrar para não esquecer e impedir que esta página infeliz de nossa história se repita. Aproveite os filmes e boas sessões!

Equipe Porta Curtas
 
Ser Tão Cinzento
Recriação da memória do filme "Manhã cinzenta", do cineasta autodidata Olney São Paulo, uma das mais belas e contundentes obras cinematográficas produzidas sobre o período da Ditadura Militar.
Memória é Resistência!
Detalhes da obra 
Gênero: Documentário
Diretor: Henrique Dantas
Duração: 25 min

Projeto 68 Cartas da Mãe 
Passado e presente se fudem numa colagem de imagens e sons que nos levam de volta ao ano de 1968. Milhares de estudantes nas ruas e o recrudecimento do Regime Militar em imagens de Silvio Da-Rin, Glauber Rocha e fotografias de Evandro Teixeira e Pedro Moraes.
Uma crônica sobre o Brasil dos últimos 30 anos contada através das cartas que o cartunista Henfil (1944/1988), que combateu a ditadura com sua arte, publicava no Pasquim e posteriormente na revista IstoÉ sob o pretexto de comunicar sua mãe, Dona Maria, das mazelas do país..
Enquanto A Tristeza não Vem Ser Campeão É Detalhe:Democracia Corinthiana 
Sérgio Ricardo, um dos personagens centrais da cultura brasileira de resistência dos anos 60, relembra o cenário de otimismo dos anos JK e os descaminhos da cultura a partir do golpe de 1964.
O fim de um relacionamento reinventa o tempo: abre mundos, futuros abismos onde vivem amantes desconhecidos.