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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Livro: "O ódio como política", da Boitempo por Esther Solano

Olá pessoal,

Dica de leitura que trago da Boitempo sempre pontual, na medida e de um lado da história: o lado certo.

"Alfabetização digital é antídoto contra ódio, diz socióloga."


"Para Esther Solano, organizadora do livro O ódio como política, instrumentalização da educação brasileira gerou cidadãos com baixa capacidade de convívio."



O ódio como política, organizado por Esther Solano, chega às livrarias durante o período eleitoral, no momento em que o campo progressista assiste perplexo à reorganização e ao fortalecimento político das direitas. “Direitas”, “novas direitas”, “onda conservadora”, “fascismo”, “reacionarismo”, “neoconservadorismo” são algumas expressões que tentam conceituar e dar sentido a um fenômeno que é indiscutível protagonista nos cenários nacional e internacional de hoje, após seguidas vitórias dessas forças dentro do processo democrático. Trump, Brexit e a popularidade de Bolsonaro integram as complexas dinâmicas das direitas que a coletânea busca aprofundar a partir de ensaios escritos por grandes pensadores da atualidade. Tendo como foco central o avanço dos movimentos de direita, os textos analisam sob as mais diversas perspectivas o surgimento e a manutenção do regime de ódio dentro do campo político.

Luis Felipe Miguel abre o livro apresentando os três eixos da extrema-direita brasileira: o libertarianismo, o fundamentalismo religioso e o revival do anticomunismo. Silvio Almeida continua o raciocínio discorrendo sobre a distinção entre o conservadorismo clássico e o neoconservadorismo atual, para o qual a democracia não passa de um detalhe incômodo. Carapanã tenta responder à pergunta de como chegamos a este cenário de recessão democrática analisando os ataques ao Estado na América Latina e no Brasil. Flávio Henrique Calheiros Casimiro trabalha a cronologia da reorganização do pensamento e da ação política das direitas brasileiras, buscando suas raízes nos anos 1980. Camila Rocha questiona a caracterização das novas direitas brasileiras como militância ou como resultado do financiamento de organizações que articulam think tanks globalmente.



Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalcoanalisam as transformações da juventude periférica, que migrou da esperança frustrada para o ódio bolsonarista na última década. Ferréz também traça um retrato das periferias e do reacionarismo contido nelas, com uma linguagem forte e poética. Rubens Casara escreve sobre a direita jurídica de tradição antidemocrática, marcada por uma herança colonial e escravocrata. Edson Teles reflete sobre a militarização da política e da vida, e sobre a dinâmica da dualidade “inimigo interno” versus “cidadão de bem”.


Na economia, Pedro Rossi e Esther Dweck analisam alguns mitos do discurso da austeridade, enquanto Márcio Moretto conduz-nos a uma dimensão de vital importância para as direitas na atualidade: as redes sociais e como estas organizam o debate político. Já o pastor Henrique Vieira aborda o fundamentalismo religioso e como este se traduz em ações truculentas e em projetos de poder, como a Frente Parlamentar Evangélica. Ainda sobre os perigos do discurso da moral e dos bons costumes, Lucas Bulgarelli analisa a oposição aos direitos LGBTI nos últimos anos, e Stephanie Ribeiro apresenta as ameaças da retórica antifeminista no ideal da mulher submissa, “bela, recatada e do lar”. Por fim, Fernando Penna reflete sobre o caráter reacionário do projeto Escola sem Partido, que fomenta um clima de perseguição inquisitorial em muitas escolas brasileiras sob o lema de um suposto pensamento neutro.



Sumário
- Apresentação, Esther Solano Gallego

- A reemergência da direita brasileira, Luis Felipe Miguel 

- Neoconservadorismo e liberalismo, Silvio Luiz de Almeida 

- A Nova Direita e a normalização do nazismo e do fascismo, Carapanã
As classes dominantes e a nova direita no Brasil contemporâneo, Flávio Henrique Calheiros Casimiro 

- O boom das novas direitas brasileiras: financiamento ou militância?, Camila Rocha 

- Da esperança ao ódio: a juventude periférica bolsonarista, Rosana Pinheiro-Machado e Lucia Mury Scalco 

- Periferia e conservadorismo, Ferréz 

- A produção do inimigo e a insistência do Brasil violento e de exceção, Edson Teles

- Precisamos falar da “direita jurídica”, Rubens Casara 

- O discurso econômico da austeridade e os interesses velados, Pedro Rossi e Esther Dweck

- Antipetismo e conservadorismo no Facebook, Márcio Moretto Ribeiro 

- Fundamentalismo e extremismo não esgotam experiência do sagrado nas religiões, Henrique Vieira 

 -Moralidades, direitas e direitos LGBTI nos anos 2010, Lucas Bulgarelli

- Feminismo: um caminho longo à frente, Stephanie Ribeiro

- O discurso reacionário de defesa de uma “escola sem partido”, Fernando Penna.


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domingo, 10 de novembro de 2013

A história através do cinema


Conhecer a história através do cinema. Essa é uma atividade bastante interessante, sobretudo, para aqueles que gostam de filmes.

Vai aí uma dica muito interessante. Conheça 50 filmes selecionados exclusivamente para auxiliar você na tarefa de conhecer a história através de um olhar crítico.

Vale o clique

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Didática para uma ofensiva contra o capitalismo no campo da formação

Acredito há algum tempo na capacidade estratégica ou metodológica da utilização das imagens na composição de práticas educativas que se queiram revolucionárias, para sensibilizar os sujeitos no processo de formação dos intelectuais orgânicos da classe trabalhadora, dos explorados, dos silenciados, dos perseguidos, dos massacrados, dos vilipendiados... Por isso, é bastante bem vindo, o trabalho de António Santos que reúne 35 filmes que se destacam pela finalidade de auxiliar no confronto ao sistema do capital.

Acesse a lista AQUI

Por António Santos para o Diário Liberdade - "Cinema e socialismo foram colegas de escola no princípio do século XX. Às vezes juntos, cresceram, apaixonaram-se, magoaram-se, desiludiram-se e continuaram a aprender."

"Esta lista, inevitavelmente incompleta e truncada de injustiças, resgata da História do Cinema as melhores e mais belas encarnações dos ideais da esquerda."


segunda-feira, 4 de março de 2013

VI Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo - Abril em Goiânia

ERRATA: O Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo (EBEM) é um encontro de âmbito nacional que tem por objetivo possibilitar a discussão do tema da educação na perspectiva teórico-metodológica do materialismo histórico. Este ano o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de agosto de 2013 em Goiânia, Goiás.


Algumas orientações para a elaboração dos trabalhos:

- Formato aceito: PDF.

- Os trabalhos (inicialmente) deverão ser enviados no formato de resumo expandido (2 a 4 laudas), este deve conter: formulação de um problema, reflexão e argumentação sobre o problema apontado e possíveis conclusões e/ou proposições.

- O resumo expandido será avaliado pelos seguintes critérios:
- Aderência à temática e à orientação teórico-metodológica do Encontro;
- Aderência à ementa do GT;
- Relevância social do problema, clareza na sua formulação e consistência no desenvolvimento da argumentação;
- Adequação à formatação exigida



Atenção,Categorias e valores de inscrições:

- Estudante de Graduação, Militantes dos Movimentos Sociais, Professores da Educação Básica - (Sem trabalho até 07/06): R$20,00;



- Estudante de Graduação, Militantes dos Movimentos Sociais, Professores da Educação Básica - (Sem trabalho de 08/06 até 27/08/2013): R$30,00;

- Estudante de Graduação, Militantes dos Movimentos Sociais, Professores da Educação Básica - (Com trabalho até 07/06): R$40,00;

- Estudantes de pós-graduação - (Sem trabalho até 07/06): R$40,00;

- Estudantes de pós-graduação - (Sem trabalho de 08/06 até 27/08/2013): R$60,00;

- Estudantes de pós-graduação - (Com trabalho até 07/06): R$80,00;

- Professores do Ensino Superior e Pesquisadores - (Sem trabalho até 07/06): R$80,00;

- Professores do Ensino Superior e Pesquisadores - (Sem trabalho de 08/06 até 27/08/2013): R$120,00;

- Professores do Ensino Superior e Pesquisadores - (Com trabalho até 07/06): R$160,00;


Mais informações no SITE DO EVENTO no FACEBOOK

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dr. Athanasios Marvakis - Conferência FE/UFG


Conferência

“As Ciências Sociais e a Psicologia na encruzilhada: 
servos do poder e ferramentas para a emancipação”


Prof. Dr. Athanasios Marvakis
(Professor Associado em Psicologia Social Clínica, Departamento de Educação Primária, Universidade de Thessaloniki, Grécia).


 24/08, 6ª-feira
9h30
Auditório da Faculdade de Educação