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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mulheres e Novelos, um projeto de esclarecimento e humanização

Olá pessoal,

na publicação anterior (Parcerias Revitalizadoras pela Vida), introduzimos o que agora apresentamos e partilhamos com nossos seguidores daqui e de longínquas  regiões do Brasil e de outros países do mundo que nos honram com seu click.

Com vocês, o Projeto de Extensão MULHERES E NOVELOS/IEFES-UFC




No Brasil, estima-se que, pelo menos, seis milhões de mulheres sofrem pela endometriose, doença crônica que a medicina ainda não desconhece a causa nem a cura. O diagnóstico é tardio, demora em torno de 9 anos e 7 médicos. Há outros complicadores, como o longo tempo de espera para consultas, exames e cirurgias.

O projeto de extensão MULHERES E NOVELOS nasceu com a vocação produzir conteúdo que ajude a esclarecer e humanizar a compreensão sobre a endometriose; ampliando-se para a missão de acolher mulheres que precisam diagnosticar e/ou lidar com esta doença. Um dos grandes motivadores desta temática deve-se a história pessoal da sua fundadora-coordenadora a Profa. Dra. Tatiana Zylberberg do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará (UFC). 



Tatiana é paciente de endometriose e, em 2013, começou a escrever um diário, registrando a mistura de emoções que estavam impregnadas no seu corpo feminino supostamente (in)fértil (já que as estatísticas apontam que 50% das pacientes com endometriose, podem ficar inférteis). O diário somou-se a outros textos e em agosto daquele ano, foi publicado como livro: “MULHERES E NOVELOS: DESENTRELAÇANDO A ENDOMETRIOSE E MATERNIDADE” (edição esgotada).
Foram criadas redes sociais do projeto, a página no Facebook MulheresNovelos (2013) e do canal no YouTube – Mulheres e Novelos (2015). O projeto passou a receber retorno de diversas partes do Brasil, como de mulheres que se sentiam mais esclarecidas e acolhidas em suas dores. Em 2017 o projeto foi ampliado, envolvendo os docentes Dra. Kathiane Lustrosa e Dr. Leonardo Bezerra, na FAMED/UFC que abriram as portas do ambulatório de endometriose da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) para a atuação presencial e semanal do projeto Mulheres e Novelos. Ao decorrer do ano de 2017 também realizamos uma pesquisa mapeando universitárias com dor menstrual, o que desencadeou a promoção de outras ações presenciais de esclarecimento/acolhimento.

A Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de células do tecido endometrial, glândula e/ou estroma fora da cavidade uterina. Trata-se de uma doença crônica de alta prevalência chegando a acometer de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Embora existam muitos trabalhos publicados e muitos ainda em pesquisa, a endometriose continua sendo uma doença enigmática quanto a seu início, persistência e até progressão. A endometriose é uma doença silenciosa agravada pelo diagnóstico tardio, porque demora a se manifestar de forma aguda. No Brasil, trata-se de um problema de saúde pública visto que causa grande impacto profissional feminino além de diminuir consideravelmente a qualidade de vida da mulher afetada.

“Lutamos pelo esclarecimento do público leigo, como ainda, pela escuta acolhedora sobre as diversas dores que podem afetar estas pacientes. Defendemos que as mulheres devem conhecer o próprio corpo, não se automedicar e cuidar da integridade feminina com conhecimento/discernimento. É preciso inspirá-las a buscar investigar as dores, buscar/assumir tratamentos multidisciplinares, reencontrar o amor pelo próprio corpo, reconquistar saúde e qualidade de vida” – afirma Tatiana Zylberberg, fundadora do projeto.

Compreenda a endometriose, ajude na mobilização social por diagnósticos mais precoces e menos sofrimento feminino.


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