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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Carta dos Epidemiologistas à população brasileira - leiam com seriedade


Nós epidemiologistas, profissionais da saúde, estudantes de graduação e pós-graduação, reunidos no 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia da ABRASCO, vimos, através desta carta, denunciar as sérias condições socioeconômicas e de saúde que, agravadas pela pandemia de COVID-19 e pelas políticas de austeridade econômica, têm levado a um imenso sofrimento da nossa população.

A COVID-19 deixou um rastro de milhões de casos e de milhares de mortos no Brasil.  Nos últimos dois anos nosso país sofreu enormes transformações que promoveram mudanças marcantes na vida dos brasileiros. O Brasil registrou o segundo maior número de mortes por COVID-19 no mundo, atrás apenas dos EUA. A política de enfrentamento à epidemia por parte do governo federal foi catastrófica! Agora, nos confrontamos com um enorme declínio econômico, a volta da fome, aumento desastroso do desemprego, e um cenário de ataques à ciência e à educação.

É sabido que a ocorrência de pandemias/epidemias como a COVID-19, AIDS, MERS, SARS, ZIKA, CHIKUNGUNYA, entre outras, são consequências da maior degradação ambiental ocorrida em nosso planeta nas últimas décadas. O Brasil, ao invés de reduzir seus ataques às nossas matas, tem promovido uma das maiores devastações da floresta amazônica e do cerrado deste século. Facilitou a “passagem da boiada” permitindo que grileiros, garimpeiros, madeireiros ilegais e assassinos de indígenas praticassem seus crimes livremente. O garimpo afetou gravemente as populações indígenas, destruindo suas reservas e envenenando seus rios e seus peixes, e levou o coronavírus para estas comunidades que, como consequência, tiveram as maiores taxas de mortalidade do país.

Desde que a pandemia se instalou no país, o Ministério da Saúde do Brasil teve quatro diferentes ministros, nenhum dois quais foi capaz de liderar o processo de mitigação da COVID-19. Muitas mortes poderiam ter sido evitadas e muitas famílias foram destroçadas. Estudos brasileiros comprovam que, além do boicote às práticas de prevenção, o chefe da nação, ativamente, concorreu para a disseminação da pandemia no país: rejeitou a gravidade do vírus, não providenciou testes, não organizou a atenção básica na pandemia, criou crises diplomáticas que interferiram na aquisição das vacinas, incentivou o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada e tentou impedir a implementação de medidas não farmacêuticas pelos governadores e prefeitos, permitindo que o SARS-CoV-2 se disseminasse por todo o país. Os maiores afetados por esta ação deliberada foram os idosos, os negros, as populações indígenas, as comunidades quilombolas e todos aqueles que vivem em maior vulnerabilidade.

Apesar de toda a inépcia, depois de um retardo de seis meses, as vacinas chegaram ao país, mas não na quantidade suficiente. Com isto, a vacinação avançou graças à resposta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) que, apesar de sua desestruturação central, mostrou sua presença e capilaridade nos estados e municípios. Entre atrasos, erros e suspeitas de corrupção investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19 no Senado Federal, cerca de 60% dos brasileiros já receberam as duas doses de imunizantes ou a dose única, ultrapassando os EUA. As coberturas alcançadas no Brasil contrastam com a forma premeditadamente errática com que o presidente Bolsonaro lidou com a pandemia. Relembram e reforçam a extensão da confiança que nós brasileiros temos no nosso robusto sistema de saúde público – o SUS, e no histórico de sucesso e de respostas rápidas a crises que muitas vezes conseguimos dar. Vencemos a pólio, o sarampo, o H1N1, nosso Programa Nacional de Controle da epidemia de HIV/Aids foi considerado um modelo mundial, nossos esforços na redução da mortalidade infantil e mortalidade materna e em inúmeras outras ações que, mesmo com reveses e dificuldades enormes, nos enchem de orgulho. Todos sabemos que a pandemia seria ainda muito mais devastadora se não tivéssemos o SUS.

Nossos desafios, contudo, ainda são enormes. Mais de 20 milhões de brasileiros com a primeira dose, ainda não tomaram a segunda dose e não estão, portanto, adequadamente protegidos. É urgente que os gestores de saúde promovam as condições para que o SUS faça a busca ativa destas pessoas, e vários municípios mostraram que isto é possível.

Realçamos, contudo, quemesmo depois de atingirmos o controle da pandemia, o SUS, cronicamente subfinanciado, continuará sobrecarregado, lidando com as demandas de saúde represadas e com as sequelas da COVID-19. Por isto, nossa luta pela revogação da Emenda Constitucional 95 que congelou os gastos públicos precisa ser incessante. Com todos os ataques, o SUS foi efetivo em garantir que a vacinação chegasse em todos os pontos do país. A pequenez do atual governo ficará na sombra da grandeza do nosso SUS.

Não podemos esquecer de que a pandemia nos atingiu em meio a uma crise política e econômica imposta sobre o nosso país com o golpe parlamentar de 2016 aprofundada pelas desigualdades já existentes. O Atlas das situações alimentares no Brasil deixa claro que no período entre 2004 e 2013 a fome e o risco de fome apresentaram uma tendência de queda, enquanto que entre 2017-2018 se observa um aumento dessas duas situações que se agravaram mais recentemente.

A alta vulnerabilidade em que se encontram diversos segmentos de trabalhadores ocupa centralidade no Brasil. As dificuldades quanto à garantia do emprego e da sobrevivência, marcam o atual momento histórico no país. A remoção de direitos e garantias sociais pela reforma trabalhista de 2017 ampliou as desigualdades e repercussões da atual crise sanitária. Como consequência, muitos trabalhadores não puderam atender às recomendações de distanciamento físico para contenção da COVID-19. Excluídos do mercado formal de trabalho passaram a depender de programas temporários e insuficientes de transferência de renda e muitos engrossaram a multidão daqueles vivendo em situações extremas de insegurança alimentar, sem saber se ou quando vão poder comer.

Hoje, se de um lado temos famílias desesperadas, buscando restos de alimentos no lixo ou comprando ossos para cozinhar; temos cerca de 15 milhões de desempregados no país; mais uns 50 milhões em trabalhos informais e outros novos empregos com salários menores, de outro lado, assistimos à concentração de renda ser incrementada durante a pandemia: 1% dos brasileiros mais ricos se tornaram donos de metade das riquezas do país. São tristes recordes que o Brasil insiste em ostentar, reforçando aquilo que há de pior da desigualdade social.

Não colher, esconder e manipular dados virou especialidade deste governo. Bolsonaro tentou substituir o sistema de medição de desmatamento da Floresta Amazônica para omitir os dados corretos. Enquanto seu ministro do Ambiente assinava compromissos na recente reunião da COP26, o país registrava desmatamento recorde e atrasou a divulgação de dados do monitoramento do desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE). Na saúde, em meio à pandemia, em meados de 2020, o Ministério da Saúde ocultou o número total de infectados pelo SARS-CoV-2 e o acumulado de óbitos no país, tentando apagar o efeito desastroso de sua estratégia de deixar a transmissão do vírus circular livremente entre os brasileiros. Com o Censo Demográfico de 2021 persegue a mesma estratégia. O que foi dificultado pela pandemia em 2020, agora é adiado para 2022, sob alegação de falta de verba. A pesquisa, principal instrumento para a formulação de políticas públicas nas áreas da saúde, educação e situação das desigualdades, e que deveria ser realizada a cada 10 anos, não poderá revelar o panorama dramático resultante da crise econômica e social pós pandemia na população brasileira e o papel do governo.

Na educação o caos não foi menor. Os ataques do governo à ciência, às universidades e às agências de fomento à pesquisa são impiedosos. Os orçamentos da Capes e do CNPq caíram 73% desde 2015, e juntas, estas duas agências tiveram uma redução real de quase 10 bilhões de reais em seus orçamentos. O orçamento de 2021 é quase ¼ daquele de 2015. O Enem, exame que democratizou o acesso às universidades brasileiras, foi o mais excludente, com o menor número de inscrições, implicando em uma maior exclusão de estudantes de escola pública e de estudantes negros no ensino universitário.

Através de nossa entidade, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), que agrega pesquisadores, profissionais e estudantes das diversas áreas da saúde coletiva, nos mobilizamos e juntamente com outras entidades de saúde e com o Conselho Nacional de Saúde elaboramos um Plano de Enfrentamento à COVID-19, que foi lançado publicamente em ato político no dia 3 de julho 2020 com a participação de muitas entidades, movimentos e parlamentares e no dia 28 de julho 2020 foi entregue ao Ministério da Saúde. Neste plano, analisamos a situação da pandemia e todas as suas consequências e apresentamos recomendações para autoridades políticas, sanitárias, gestores e sociedade em geral.

Neste congresso temas altamente relevantes sobre a saúde no Brasil foram amplamente apresentados e discutidos com participação de importantes nomes da comunidade científica brasileira e internacional. Debatemos exaustivamente a situação da pandemia de COVID-19 e é nosso dever e compromisso colocar nosso conhecimento e nossa experiência a favor da defesa da vida e da saúde dos brasileiros.

Temos a certeza que a saída da atual crise sanitária deverá ser de forma coletiva. É urgente fortalecer o SUS para que ele possa responder aos desafios atuais e futuros, assim como defender, de forma incondicional, todas as instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Nosso compromisso é com a diminuição das desigualdades e com a garantia de acesso universal e público às ações de saúde e à educação. Assim sendo, apelamos para que toda a população entenda que a pandemia de COVID-19 não terminou, é necessário que todos tenham acesso a vacinação completa e que sigam as medidas de saúde pública que há quase dois anos repetimos em todos os espaços insistentemente: máscaras, distanciamento físico e evitar aglomerações. É nossa responsabilidade exigir que o governo federal cumpra seu dever de garantir saúde e educação para todos, direitos conquistados em nossa Constituição Federal.

Nos solidarizamos com todas as famílias que perderam seus entes queridos e conclamamos todas e todos para se somarem à luta em defesa da vida, da democracia e do SUS. Continuamos firmemente trabalhando e contribuindo para a superação desta que é a mais grave crise deste século. Viva o SUS!


Fonte:

https://www.abrasco.org.br/site/eventos/congresso-brasileiro-de-epidemiologia/carta-dos-epidemiologistas-a-populacao-brasileira/63609/

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Marcha pela Conscientização da Endometriose, vamos construir esse movimento?

Olá pessoal...

Há exatos 12 meses me deparei com a existência da Endometriose como uma doença da MULHER e comecei a perceber que nunca tinha ouvido ou lido nada sobre isso. Também nunca tinha ouvi mulheres reclamar das dores advindas da endometriose... o que não significa que nunca alguma mulher tivesse feito uma queixa e eu não tenha entendido... e fiquei muito incomodado. 

Quem me apresentou a doença foi uma amiga há pouco mais de 12 meses que nos conhecemos: a Profa @tatianazylberberg (Tatiana Passos Zylberberg) e seu Projeto de Extensão na Universidade Federal do Ceará @mulheresenovelos.

De lá até hoje muitos movimentos ocorreram e hoje estou na coordenação desse evento que acontecerá em Goiânia/Goiás pela primeira vez: a Marcha Mundial pela Conscientização da Endometriose que em 2019 terá sua SEXTA edição no Brasil em 21 cidades sob o comando da querida Jornalista Caroline Salazar (@aendoeeu) do Blog https://www.aendometrioseeeu.com.br


Esse é um evento a ser encarado assim como a doença, de maneira interdisciplinar com os olhares diversos da área da saúde, mas também das ciências humanas, pois estamos falando de gente, de pessoas, de MULHERES que sofrem por anos, muitas vezes em silêncio por causa do machismo, para citar um único exemplo.



Essa Marcha será um marco na vida de muitas pessoas, muitas mulheres. Mas espero que também na vida de muitos homens (parceiros, maridos, namorados, noivos, colegas de trabalho, chefes no trabalho, primos, vizinhos, pais e avôs...) entre tantos tipos relacionais nos contextos de vida vigente, pois precisamos cuidar de nossas mulheres, acolhê-las e ajudá-las nos períodos das crises de dores, sem preconceito e sem piadas, mas com sensibilidade e carinho.

PARA PARTICIPAR você pode CLICAR AQUI e se cadastrar-se como voluntário para participar da Marcha no dia 30 de Março de 2019.

Ou pode também ajudar a financiar esse evento que é feito por pessoas voluntariamente CLICANDO AQUI e conhecendo a nossa Vakinha Virtual.

CONVERSE COMIGO sobre como você pode participar de outras formas. As imagens anunciam o objetivo: além de respeito e reconhecimento, a valorização da Mulher através de Políticas Públicas de Saúde e Recursos para o #SUS.

Meu contato: Sérgio A. Moura  (62) 9.8404-1558 




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sábado, 29 de setembro de 2018

V Seminário Estadual de Saúde do Homem em Goiânia/Go

Olá pessoal...

Só para dizer que o tempo não para... por isso, melhor cuidar da vida e da saúde enquanto a vida está em movimento porque quando a vida parar, pode ser tarde demais.



quarta-feira, 16 de maio de 2018

1º ABRASQUIM/GO - Encontro Goiano de Saúde Coletiva

O 1º Encontro Goiano de Saúde Coletiva – Abrasquim receberá resumos de trabalhos até o dia 21 de maio de 2018, às 23h59min (horário de Brasília). Os resumos deverão ser submetidos pela internet, por meio do site do evento.


ATENÇÃO PESSOAL, O PRAZO PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS AO ABRASQUIM -GO PARA O DIA 21.05.18.


MAIS INFORMAÇÕES 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2014 - Inscrições até 11/07

O Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2014 é uma iniciativa do Ministério da Saúde promovida por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos. Esta ação tem como objetivo proporcionar reconhecimento ao pesquisador em saúde pelo seu papel no desenvolvimento social e econômico do país. 



INSCRIÇÕES ACESSE AQUI

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Projeto Educação em Defesa do SUS CEBES Goiás



Data: 21 de novembro de 2013

Horário: 18:30

Local: Auditório do Curso de Direito - UFG (Praça Universitária)
Conferencista: Ângela Mascarenhas (Faculdade de Educação UFG)
Haverá certificados para participantes

Inscrições on line clique aqui

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

II Seminário Internacional Práticas Corporais no Campo da Saúde

O II Seminário Internacional de Práticas Corporais no Campo da Saúde será realizado nos dias 5 e 6 de novembro em Vitória/ES. O Evento compõe o conjunto de atividades acadêmico-investigativas previstas no projeto de pesquisa interinstitucional Políticas de formação em Educação Física e Saúde Coletiva: atividade física/práticas corporais no SUS, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; pela Universidade de São Paulo e pela Universidade Federal do Espírito Santo com apoio da CAPES em parceria com a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde. 

Coordenação:
Alex Branco Fraga - UFRGS
Yara M. Carvalho - USP
Ivan Gomes - UFES

Informações: 2spccs@gmail.com

Informações e Inscrições

sexta-feira, 10 de maio de 2013

II Encontro do CEBES Goiás


II Encontro do CEBES de Goiás- Saúde, Participação e Construção do SUS
Data: 07/06/2013
Local:Auditório da Faculdade de Direito, Praça Universitária.
Horário: 7:30 às 17:30

Inscrições: http://migre.me/efLti

Conferencista: Prof. Nelson Rodrigues Santos (Nelsão). Professor Colaborador da Universidade Estadual de Campinas, Presidente do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (IDISA),  Membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde .

Objetivo: Qualificar os integrantes dos Conselhos de Saúde, movimentos sociais e população em geral no sentido de fortalecer a participação social no processo de construção do SUS.

Público Alvo: Conselheiros de Saúde (local, municipal, estadual), Participantes de Movimentos Sociais e Sindicatos, Usuários do SUS, Acadêmicos, Professores, Profissionais de Saúde e de outras categorias
 
 
Informações:
Telefone:  8442 0354 ou 35211469
Facebook - cebesgo@gmail.com
Inscrições em: http://migre.me/efLti

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aos Pesquisadores em Saúde Pública no MT

O Governo do Estado de Mato Grosso, por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso - FAPEMAT, em parceria com o Ministério da Saúde/MS, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – Decit/SCTIE, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq e com a Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso (SES/MT), tornam pública a presente Chamada: Edital_PPSUS_MT_Nº_002/2013_FAPEMAT e convidam os pesquisadores do Estado de Mato Grosso a apresentarem propostas à concessão de auxílio para a execução de projetos de pesquisa, no âmbito do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde (PPSUS), nos termos estabelecidos no Edital disponível no link abaixo:

Acesse edital AQUI

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Concurso Prefeitura de Goiânia - SUS

A Prefeitura de Goiânia inicia procedimentos para um concurso na área do SUS. Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate às Endemias entre outras funções. 

Inscrições pelo site:




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

GOLPE nos Hospitais Universitários: Privatização do SUS

Caro seguidor/leitor do blog,

Chamo a sua atenção para uma notícia que trata de um movimento seríssimo para a saúde pública no Brasil.

Trata-se da decisão que a Administração do Hospital das Clinicas da UFG deverá tomar, sobre passar a gestão do HC para uma empresa de direito privado, chamada EBSERH. É mais uma manobra neoliberal desse governo federal. Essa empresa foi criada em 2011 pela lei 12.550 e vinculada ao MEC, cujo objetivo seria administrar os "recursos humanos" e materiais dos Hospitais Universitários brasileiros.

Ocorre que há outros objetivos escondidos. 
Vivemos situação parecida na privatização das Unidades Hospitalares no Estado de Goiás. O governo de Marconi não investe no sistema e paga milhares e milhões de reais para que empresas privadas de gestão de recursos humanos e materiais assumam a administração como já aconteceu no HGG, HUAPA, etc.


Não sejamos ingênuos. Um dos maiores golpes está focado na forma como serão contratados os profissionais, pois será abolido o RJU (regime jurídico único) e adotar-se-ão a CLT e as regras do mercado privado de uma empresa qualquer.


No dia 18/10 houve um debate intenso no auditório da Faculdade de Medicina com presença de gestores da EBSERH, Movimento Estudantil, deputado Mauro Rubem, reitor Edward e outras pessoas interessadas e preocupadas com o assunto. Vejam a matéria completa sobre esse debate no link. 

Fiquemos atentos as manobras de privatização do SUS e a necessidade de realizar amplo debate na sociedade e órgãos de defesa do direito público.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Movpic - Movimento Pela Municipalização das Pics


MOVPIC - Movimento pela Municipalização das Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PICs)

A partir do 27 de junho de 2012, quando a Política Estadual das Práticas Integrativas e Complementares no SUS-RN completará 1 ano da sua aprovação e implantação, surge um movimento de profissionais da saúde para que as PICs no SUS sejam implantadas em todos os municípios do RN. Esperamos que este movimento possa inspirar outros grupos em outros estados brasileiros.

MOVPIC - Movimento pela Municipalização das PICs

Responsabilidade do Gestor Municipal (PNPIC):

• Elaborar normas técnicas para inserção da PNPIC na rede municipal de saúde.
• Definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação desta Política, considerando a composição tripartite.
• Promover articulação intersetorial para a efetivação da Política.
• Estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais do sistema local de saúde.
• Estabelecer instrumentos de gestão e indicadores para o acompanhamento e avaliação do impacto da implantação/implementação da Política.
• Divulgar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
• Realizar assistência farmacêutica com plantas medicinais, fitoterápicos e homeopáticos, bem como a vigilância sanitária no tocante a esta Política e suas ações decorrentes na sua jurisdição.
• Apresentar e aprovar proposta de inclusão da PNPIC no Conselho Municipal de Saúde.
• Exercer a vigilância sanitária no tocante a PNPIC e ações decorrentes, bem como incentivar o desenvolvimento de estudos de farmacovigilância e farmacoepidemiologia, com especial atenção às plantas medicinais e aos fitoterápicos, no seu âmbito de atuação.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA

Estão abertas até o dia 11 de março de 2012 as inscrições para o II Curso de Especialização em Saúde da Família UnB/UnA-SUS

II CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA

A Universidade de Brasília em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa da Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), divulga a abertura de inscrições para seleção do II Curso de Especialização em Saúde da Família, para atender até o final de 2012, 1000 vagas.

Objetivo Geral:
Formar especialistas em Saúde da Família na modalidade à distância (EaD), em apoio ao processo de estruturação e organização da atenção básica, contribuindo, desta forma, para ampliar a efetividade clínica e a eficiência na gestão do cuidado à saúde que se realiza no SUS.

Público alvo: médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas integrantes das equipes de saúde da família da rede pública de saúde.

Sistema Acadêmico do Curso
O curso terá duração de doze meses, com carga horária total de 390 horas-aula, correspondentes a 26 (vinte e seis) créditos, sendo 45 horas presenciais e 345 horas na modalidade à distância (EAD).
O curso está organizado em 3 (três) Unidades, incluso a elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso. O tempo máximo de integralização será de doze (12) meses.

Inscrições no site: www.unasus.unb.br
Contato: (61) 3107 1975

sábado, 21 de janeiro de 2012

O comércio da morte



Crack é usado por miseráveis porque é barato

A explicação é tão simples que parece óbvia, mas para o especialista Dartiu Xavier da Silveira apenas o preço define o fato de que na Cracolância se fuma o crack. A droga vicia tanto quanto qualquer outra, inclusive o álcool, e as taxas de sucesso no tratamento são as mesmas. A diferença é que, neste caso, o “ser miserável” precede o “fumar crack”. Qualquer política de combate ao uso da droga tende ao fracasso, se não for precedida de uma política social conseqüente. Silveira define o lobby da comunidade terapêutica para drogados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) como “pesado”, e diz que a ação policial na Cracolândia é simplesmente “política e midiática”. A reportagem é de Maria Inês Nassif.



Matéria completa clique AQUI

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Educação Física no SUS

V Mostra Parceria Ensino–Serviço–Comunidade (MOPESCO) 
 
“O SUS que queremos, o SUS que fazemos!”
A V MOPESCO acontecerá nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro de 2011, nos espaços das Faculdades dos cursos da área de saúde, no Campus I da Universidade Federal de Goiás (UFG). O tema será: O SUS que queremos, o SUS que fazemos!, com o desafio da mobilização da comunidade para trazê-la para dentro da Universidade e dos serviços de saúde de forma participativa e protagonista nas discussões sobre a formação, serviços de saúde, gestão e atenção à saúde permeadas pela cultura, educação e política.

Juntamente com a MOPESCO, acontecerão:
  • I MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
  • I SEMINÁRIO ESTADUAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
  • II MOSTRA DE ATIVIDADES OUTUBRO SAUDÁVEL
  • II ENCONTRO PET-SAÚDE DA UFG/SMS
  • III PRODUÇÃO AUDIOVISUAL ENSINO-SERVIÇO-COMUNIDADE: no mesmo rolo (PAVESCO)
As inscrições de trabalhos para a IV MOPESCO acontecerão no período de 30 de setembro a 07 de novembro de 2010.
Maiores informações clique aqui