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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Tem algo cheirando mal acima do Equador

Olá pessoal,

Estive ausente daqui por algum tempo e justifico pelas postagens que em razão da pandemia e seus desdobramentos, vim acumulando na versão do nosso blog no Instagram Blog do Sérgio Moura. Lá vocês vão perceber o quanto trabalhamos nesses meses passados.

Bem, aos poucos vamos retornando e espero trazer conhecimentos e informações importantes para o seu crescimento intelectual, acadêmico e para a ampliação dos seus horizontes para que você não fique parecendo aqueles boçais que retrocedem na história em pelo menos 400 anos para afirmar coisas que a ciência, os cientistas e as crianças que assistem os documentários do planetário de sua cidade já internalizaram: a terra é redonda.

Bem, vamos lá! Porque será que está cheirando mal acima da linha do Equador?

Convido você a ler o discurso que Noam Chomsky, na abertura da reunião do Conselho da Internacional Progressista.


"Estamos reunidos num momento extraordinário, um momento que é, de fato, único na história da humanidade, um momento de mau agouro e, ao mesmo tempo, repleto de esperança por um futuro melhor. A Internacional Progressista (IP) tem um papel crucial a desempenhar: determinar o rumo que a história vai tomar. Nos encontramos num momento de confluência de crises de extraordinária gravidade, com o destino do experimento humano literalmente em risco." 

Clique aqui e leia na íntegra 


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Os estudantes e professores do Brasil deveria se posicionar

Na contramão da real demanda popular, o governo do Estado de São Paulo, com mão de ferro atenta contra o direito da juventude de ter um lugar para estudar e construir sua juventude com seus pares.



Rap "Não feche a minha escola governador"

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A frágil 'democracia' brasileira.

Não dá para começar fevereiro sem compartilhar um vídeo cujas imagens ainda que editadas para uma finalidade, retratam muito do que a frágil 'democracia' brasileira está a oferecer a seus cidadãos.

Quem quiser 'dormir' que durma, mas não reclame do barulho de quem tem capacidade de ouvir e ouve!


Feliz 2014 - Apanhador Só - Mordido from Coletivo Tatu Morto on Vimeo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

GOLPE nos Hospitais Universitários: Privatização do SUS

Caro seguidor/leitor do blog,

Chamo a sua atenção para uma notícia que trata de um movimento seríssimo para a saúde pública no Brasil.

Trata-se da decisão que a Administração do Hospital das Clinicas da UFG deverá tomar, sobre passar a gestão do HC para uma empresa de direito privado, chamada EBSERH. É mais uma manobra neoliberal desse governo federal. Essa empresa foi criada em 2011 pela lei 12.550 e vinculada ao MEC, cujo objetivo seria administrar os "recursos humanos" e materiais dos Hospitais Universitários brasileiros.

Ocorre que há outros objetivos escondidos. 
Vivemos situação parecida na privatização das Unidades Hospitalares no Estado de Goiás. O governo de Marconi não investe no sistema e paga milhares e milhões de reais para que empresas privadas de gestão de recursos humanos e materiais assumam a administração como já aconteceu no HGG, HUAPA, etc.


Não sejamos ingênuos. Um dos maiores golpes está focado na forma como serão contratados os profissionais, pois será abolido o RJU (regime jurídico único) e adotar-se-ão a CLT e as regras do mercado privado de uma empresa qualquer.


No dia 18/10 houve um debate intenso no auditório da Faculdade de Medicina com presença de gestores da EBSERH, Movimento Estudantil, deputado Mauro Rubem, reitor Edward e outras pessoas interessadas e preocupadas com o assunto. Vejam a matéria completa sobre esse debate no link. 

Fiquemos atentos as manobras de privatização do SUS e a necessidade de realizar amplo debate na sociedade e órgãos de defesa do direito público.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Entre o CAOS e a ESPERANÇA: Percalços de uma caminhada pela Educação

Michelle Ferreira de Oliveira

Há muito tempo venho ensaiando arriscar alguns comentários acerca da situação conflituosa e angustiante que tenho contemplado em nosso sitiado Estado de Goiás. Admito que, como professora efetiva da Rede Estadual e, como professora interessada na formação de cidadãos críticos e pensantes, sinto-me absolutamente indignada, revoltada e enojada (acreditem esse é o termo: nojo), de manipulações baratas e inconseqüentes por parte daqueles que nunca pisaram em uma sala de aula na posição de professor.
É sempre bom rememorar e reconhecer que para existir o médico, o advogado, o fisioterapeuta, o jornalista e tantos outros profissionais que merecidamente recebem e devem continuar a receber seus méritos, foi necessária a existência de um professor. Seria lógico que, então, aquele que precede à formação profissional final escolhida por esses indivíduos em diferentes áreas fosse reconhecido ao menos de forma mais humana do que o tratamento despojado a essa classe. Mas, infelizmente, a (i)lógica estabelecida é reflexo das concepções educacionais que temos e que, historicamente foram enraizadas e arraigadas em muitos de ‘nossa espécie’ e, que vão se perpetuando solidamente por gerações.
Durante muitos anos...



Baixe o texto na íntegra e leia clicando AQUI

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Previsões antigas anunciadas

ESTADO, DEMOCRACIA E A VOLTA DAS GRANDES MOBILIZAÇÕES  

"...Efetivamente, as classes dominantes podem tolerar o conceito de democracia como uma forma puramente política na medida em que tenha pouco ou nenhum efeito prático sobre o poder econômico. Porém, o que estamos vendo no capitalismo global hoje é uma crescente contradição entre o alcance global do poder econômico do capital e o alcance muito mais restrito, limitado, dos poderes legais, políticos e militares que criam e mantém as condições para a acumulação do capital. A visão convencional sugere que o crescimento do capitalismo global levou a um declínio do Estado-nação. Meu argumento  é que não é verdade em absoluto. O capital global depende de um sistema de muitos Estados locais para manter a ordem social e administrativa que o capitalismo  necessita, mais que qualquer outro sistema econômico. No capitalismo global, os circuitos econômicos se organizam cada vez mais como relações entre Estados, seja entre o Estado imperial e seus subordinados, seja entre economias capitalistas competidoras. E quanto mais necessita o capital dos Estados para organizar os circuitos econômicos, mais perigoso será para o capital que esses Estados  caiam em mãos 'equivocadas' (NR: daí ser crescentemente explícito  também o seu antagonismo em relação à democracia). Sim, há concentrações visíveis de poder na esfera do capitalismo global, o Estado, todavia, persiste como um instrumento indispensável - se não 'o' instrumento do poder capitalista. Isso não significa, naturalmente, que as velhas formações políticas ou as organizações de classe tenham permanecidos iguais. Mas não implica tampouco que a luta contra o capitalismo não deva - ou não possa - ser concebida como a construção de um contra-poder. E como a classe trabalhadora - que não compreende mais apenas os operários de macacão, os colarinhos-azuis,  mas todos os que são explorados pelo capital,  segue na linha de frente do capitalismo, as organizações de classe e as formações políticas associadas à classe trabalhadora devem estar no centro desse contrapoder..."  (excertos atualíssimos de uma entrevista de 2003 de Ellen Meiksins Wood, filósofa política canadense, autora de 'Democracia contra o Capitalismo).

(Carta Maior; 3ª feira; 27/12/ 2011)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Denúncia gravíssima contra a Prefeitura de Goiânia

ABAIXO A REPRESSÃO CONTRA OS TRABALHADORES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA


A criminalização dos movimentos sociais faz parte da história do Brasil. Recentemente o município de Goiânia escreveu mais uma página dessa triste história: os professores, funcionários administrativos e agentes educacionais que iniciaram uma greve em 2010, foram espancados e presos pela guarda municipal, sofrendo processos pela mesma, mesmo tendo sido absolvidos dessas acusações.

No entanto, em 2011 as retaliações em relação à greve atingiram a esfera federal, pois o Procurador Geral da República, Ailton Benedito de Souza, decidiu processar os professores, funcionários administrativos e agentes educacionais, por desacato a autoridade. A sua decisão foi motivada por uma ação, onde um grupo de grevistas foi recebido no Ministério Publico Federal, visando repassar e cobrar algumas denúncias a respeito de superfaturamento e desvio de verbas federais da prefeitura de Goiânia em sua administração atual (PMDB/PT). Porém, as respostas evasivas do Procurador Geral, fizeram com que esse grupo se retirasse do local.  Esse fato desencadeou a reação de indignação do referido Procurador, que abriu um processo federal, no qual coube a policia federal investigar o fato.

A situação atual é a seguinte: os professores da rede municipal continuam sem receber o piso nacional, fixado pelo próprio governo federal, os administrativos permanecem recebendo menos de um salário mínimo, sem nenhum direito a substituição quando doentes ou de licenças médicas, os agentes educacionais continuam recebendo como administrativos, mesmo tendo feito o concurso para professor com magistério. 

Dia após dia vemos as escolas da rede municipal ainda mais sucateadas, a merenda escolar perdendo a qualidade necessária e não vemos, no entanto, a atuação do Ministério Público Federal frente a esses problemas. Quais seriam então os motivos pelos quais o Ministério Público não atua na defesa de uma educação pública de qualidade para classe trabalhadora? Por que esses problemas que afetam os filhos da classe trabalhadora não têm a devida preocupação por parte desse órgão? Por que será que para processar grevistas, existe tamanha disposição? 

A verdade é que no Brasil os denunciantes acabam virando réus e os que deveriam ser intimados e processados continuam a gozar dos respaldos e privilégios sociais.

Movimento Independente dos Trabalhadores em Educação

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A crise se esparrama!

AS RUAS NÃO TEM 'CLAREZA'. QUEM A TEM?
Muitos se perguntam de que servem as mobilizações de rua se seus participantes - jovens em sua maioria - não tem 'clareza' (os banqueiros a teriam, por suposto) do que fazer diante do gigantismo de impasses que ameaçam a própria sobrevivência do sistema financeiro mundial. As ruas nunca deram respostas técnicas para impasses históricos. O papel das ruas nesse momento é justamente libertar a economia da fraudulenta camisa-de-força 'técnica' que circunscreve a busca de alternativas aos limites intocáveis dos interesses geradores da crise.(LEIA MAIS)
 
(Carta Maior; 6ª feira, 14/10/ 2011)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Estado, burguesia, democracia, capitalismo: o que resta?


Recebi de uma lista de discussão sobre história da educação. Vale a pena conferir o video, quem acredita que o Estado e a burguesia (mercado de capitais) não são as vezes sacanas com o trabalhador e a classe trabalhadora.

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Hoje, frente a prática da crise [o velho e “autoritário” Lênin já dizia que a prática é o critério último da verdade], como fica aquele tro-ló-ló dos revisionistas [tipo Carlos Nelson Coutinho e herdeiros do PCB e do PT] sobre o Estado ter se ampliado [em um uso prostituído do conceito gramsciano] e deixado de ser um “comitê para gerir os negócios da burguesia”? Que o Estado não mais possuiria um caráter de classe, não mais seria um órgão de dominação da classe capitalista contra as classes exploradas, como sempre afirmaram os revolucionários: Marx, Engles, Lênin, Stálin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Min, Rosa Luxemburgo, Gramsci e tantos outros? Agora, para quem antes tinha a remela revisionista nos olhos, se pode ver bem a quem pertence o Estado e para quem, afora as migalhas da “assistência”, serve o Estado e o capitalismo, agora se pode ver bem a quem serve a democracia burguesa e o quanto burguesa é a democracia e seus parlamentos. Ou não?
Gostei desse capitalista. Ele tem razão: o bicho vai pegar, a chapa ficará quente.



sábado, 17 de setembro de 2011

Europa e EUA: da crise para o caos

GRÉCIA AOS PEDAÇOS: Papandreu suspende viagem aos EUA diante da rápida deterioração do quadro econômico grego;
**Atenas não tem recursos para pagar salários, nem aposentadorias;
**a multinacional farmacêutica Roche suspende a entrega de medicamentos para tratamento de câncer aos hospitais da Grécia;
**motivo alegado: falta de pagamento 

**Obama discursa na 2º feira para reafirmar a principal bandeira de sua campanha à reeleição;
**democrata defenderá que os norte-americanos ricos, com renda superior a um milhão de dólares, paguem ao menos a mesma taxa de imposto cobrada da classe média assalariada (leia o editorial de Carta Maior: ‘Onde está o dinheiro?');

**protestos contra políticas de arrocho fiscal, durante a reunião dos ministros das finanças do euro na Polonia, reúne 50 mil sindicalistas de toda Europa neste sábado;
**encontro fracassa em definições estratégicas para equacionar a crise, mas admite a urgência de recapitalizar a banca européia;

**Começou neste sábado, em Nova Iorque, timidamente, o movimento ‘ocupar Wall Street';
**protesto  é uma tentativa de agrupar indignados norte-americanos num acampamento junto à Bolsa de Nova Iorque a partir de 2ª feira;
**um dos lemas  do movimento é: Por que mandam os mercados se ninguém os elegeu?'

**EUA tem 46 milhões de pobres: 15% da população;

** Mais informações: https://occupywallst.org/


Fonte do Resumo: www.cartamaior.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

olhem bem o que a tucanada vem fazendo com a Educação neste País

 É preciso aprender que a elite política e econômica deste país, dão a mínima para a educação e seus trabalhadores!
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Na volta do recesso escolar fomos (nós professores/as do estado de SP) oficialmente comunicados da decisão de que não teremos direito a férias de 30 dias corridos e sim 15 dias em janeiro e 15 dias em julho. A falsa propaganda é a de que teríamos 10 dias de recesso em dezembro, o que não ocorrerá, tendo em vista o cumprimento dos 100 dias letivos de agosto a dezembro. Se isso ocorresse já nesse ano o calendário escolar iria até 24/12.
Além disso, tivemos que assistir a um filme mentiroso do início ao fim chamado "O triunfo" no qual um professor de uma escola em Nova York consegue, por meio dos mais absurdos sacrifícios pessoais (como ir até a casa de cada aluno/a e até cozinhar o jantar para uma aluna que sofria exploração doméstica), elevar ao máximo as notas daquela que era a pior sala da escola. Objetivo da secretaria da educação ao "indicar" tal filme: tentar nos fazer acreditar que "Yes, we can"...
No mesmo dia, no Jornal da Ciência foi publicado que Nova York suspendeu a política de bônus para professores por não ter resultado em mudanças significativas no desempenho dos alunos. Com essa a Secretaria da Educação não contava... Pena que quem escreveu é a favorável à recompensa por mérito... 
Segue a notícia:

JC e-mail 4307, de 25 de Julho 2011

Editorial da Folha de São Paulo desta segunda-feira (25)
Apesar de renhida resistência, sobretudo dos sindicatos de professores, um número cada vez maior de Estados e municípios brasileiros tem adotado em anos recentes políticas de premiação por mérito a docentes, nas redes estatais de ensino.
 
A lógica de recompensa dos programas é louvável. Busca-se compensar e estimular financeiramente o esforço dos mestres, avaliados pelo desempenho acadêmico de seus alunos. O objetivo é melhorar o rendimento dos professores em sala de aula e, em última análise, elevar a qualidade deficiente do ensino público.
 
Expectativas tão ambiciosas sofreram um golpe, na semana passada, com a notícia de que a cidade de Nova York, cuja política de bônus inspirou governos no Brasil, suspenderá o pagamento desses prêmios em suas escolas. A decisão se seguiu à conclusão de um estudo, iniciado há quatro anos, que não constatou diferenças significativas no desempenho de estudantes. Notas dos alunos cujos professores recebiam remuneração por mérito eram similares às de colegas sob a responsabilidade de docentes não beneficiados pelo programa.
 
É preciso cautela ao analisar o resultado da pesquisa nova-iorquina, que não deve ser avaliada de forma isolada. Estudos semelhantes, em países como Índia, Reino Unido e Chile, apresentaram diagnósticos opostos, que confirmariam a eficácia da remuneração por mérito.
 
O que o conjunto de tais pesquisas parece indicar, em sua aparente disparidade, é que o simples estímulo financeiro aos docentes não é uma panaceia para os males da educação. Outros fatores, externos à sala de aula, são decisivos para o desempenho dos alunos.
 
O mais relevante deles é a vinculação entre a condição socioeconômica da família do estudante e seu desempenho cognitivo. Mas há maneiras de mitigar a desvantagem inicial de parcela das crianças mais pobres no seu percurso acadêmico. A principal providência é o início antecipado da vida escolar, com a oferta de creches e pré-escola de boa qualidade.
 
Os impactos específicos da remuneração por mérito deveriam ser avaliados levando em conta essas condições. O Brasil ainda não dispõe de pesquisas capazes de medir com precisão os efeitos de uma política tão recente. O governo paulista, pioneiro na adoção do bônus salarial, promete agora elaborar novas regras para aprimorar seu funcionamento.
 
Pelo menos num aspecto deveria seguir de forma imediata o exemplo nova-iorquino: contratar estudos independentes capazes de examinar com isenção o programa promissor, que não deve ainda ser descartado, mas que pode ser avaliado e aperfeiçoado.





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mais uma do capitalismo nefasto

  Capital e Capitalismo

O neoliberalismo proclama a necessidade do retorno de uma ordem jurídica alicerçada em fundamentos meramente econômicos. Para tanto, é obrigado a atropelar, entre outras conquistas da dita civilização, as exigências de universalidade da norma jurídica. No mundo da nova concorrência e da utilização do Estado pelos poderes privados, a exceção é a regra. Tal estado de excepcionalidade corresponde à codificação da razão do mais forte, encoberta pelo véu da legalidade. O poder econômico vem se infiltrando no Estado, comprometendo a soberania. O Estado perdeu a vergonha de transformar a ordem jurídica numa arma de opressão e de controle das aspirações dos cidadãos, enquanto se submete à brutalidade do comando da finança desregrada.

INTRODUÇÃO

I have read many philosophers and classics of political thought and have encountered only a few thinkers who were interested (and politically engaged!) in the free development of the individuality of all women and men (not only of a privileged class). And I believe that this point is fundamental for the political parties and the social movements that still look at Marx as a source of inspiration. (Marcello Musto)

Marshall Berman descobriu o marxismo quando buscava entender o destino de seu pai, morto, como Willy Loman, o personagem de Arthur Miller na Morte do Caixeiro Viajante. Lomam pereceu numa cilada das forças anônimas, incontroláveis e insidiosas da concorrência. “Num dia quente de verão de 1955, meu pai, um vendedor de etiquetas, voltou para casa exaurido do distrito de roupas e disse ‘eles não me conhecem mais”.
 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Parece simples, mas...

As abelhas sumiram!

Primeiro, as abelhas começaram a desaparecer nos Estados Unidos, depois no Canadá e, então, no Brasil. “Nós, em Santa Catarina, tivemos um problema muito sério na primavera passada. Álias, esse problema tem se agravado muito e sempre nesta mesma épóca do ano”, explica o professor Afonso Inácio Orth, um dos principais especialistas em abelhas do país e que tem acompanhado os estudos que buscam respostas para o desaparecimento dos insetos desde que este problema foi detectado.

“O primeiro grande risco é a fragilização da produção mundial de alimentos, principalmente pelo fato de nós dependermos quase que exclusivamente das abelhas. Além disso, um risco secundário, mas não menos importante, é o de afetarmos toda a ecologia local, porque essas abelhas também acabam polinizando as plantas nativas e, a partir do momento em que você elimina os polinizadores, essas plantas nativas deixarão de se reproduzir e, com isto, nós poderemos estar alterando profundamente os ecossistemas”, apontou na entrevista que concedeu à IHU On-Line por telefone.