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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Para quem pensou, é isso mesmo! Viva Paulo Freire!!!!!

Olá pessoal,

Estamos de volta!

E não poderíamos ter um tema mais significativo do que a celebração do centenário de Paulo Freire!!!

A despeito dos ignorantes, dos negacionistas, dos fascistas e de todos aqueles que não conseguem (seja pelo caráter, pela formação deficiente ou pela maldade propriamente dita) "pensar certo", seguimos celebrando Paulo Freire, sua obra, sua contribuição e seu exemplo de educador. O que passar disso é mera especulação e devaneios.

Salve Paulo Freire!!!



sábado, 18 de abril de 2020

Tonucci - educador italiano fala sobre a educação escolar na pandemia

Em entrevista ao site ELPAIS, o educador Francesco Tonucci fala sobre a relação crianças, escolas e seus pais. Leia essa reflexão e veja se podemos tirar lições para as nossas histórias pessoais e quem sabe institucionais.

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PANDEMIA DE CORONAVÍRUS
Francesco Tonucci: “Não percamos esse tempo precioso com lição de casa”
Psicopedagogo italiano afirma que esse confinamento demonstra “ainda mais” que a escola não funciona.


Francesco Tonucci (Fano, 1940) é um especialista em crianças. De sua casa em Roma, onde está confinado há cinco semanas, o psicopedagogo italiano responde por videoconferência algumas das perguntas que mais afetam as crianças durante esse período de quarentena para combater o coronavírus. Tonucci reconhece que são muitos os pais que pedem conselhos. Propõe ideias como que tenham seu próprio diário secreto de confinamento e um lugar, por menor que seja, para se esconder dentro de casa. O psicopedagogo critica a escola e a maneira como ela enfrenta o confinamento.


Pergunta. O que é o pior do confinamento às crianças?

Resposta. Deveria ser não poder sair, mas é mentira porque infelizmente também não saíam antes. As crianças desejam sair e só podem fazê-lo com um adulto. De modo que é importante que as crianças voltem a sair, dentro e fora do coronavírus. Ficar em casa é uma condição nova, não ser autônomo não é. Espero que as crianças possam nos mostrar com a força desse confinamento como precisam de mais autonomia e liberdade. É muito interessante como elas estão reagindo. Durante os primeiros dias de confinamento, enviei um vídeo às nossas cidades da rede internacional da cidade das crianças encorajando a convocar os conselhos para pedir sua opinião e dar conselhos aos prefeitos; achava um pouco paradoxal que todo mundo pedisse aos psicólogos conselhos aos pais e aos pedagogos aos professores e ninguém pensasse nelas. As crianças sentem muito a falta da escola, ou seja, não dos professores e das carteiras e sim a falta dos colegas. A escola era o local em que as crianças podiam se encontrar com outras crianças. Outra experiência em que pude comprovar que a escola era muito desejada pelas crianças é quando estão no hospital.

P. Considera, então, que os políticos não levam em consideração os mais jovens para tomar suas decisões.

R. Como sempre. As crianças praticamente não existem, não aparecem em suas preocupações. A única preocupação tem sido que a escola possa continuar virtualmente. Na Itália, por exemplo, a grande preocupação é demonstrar que podem continuar da mesma maneira que antes apesar das novas condições, ou seja, fazer quase sem que eles percebam, sentados como estavam na escola, diante de uma lousa tendo aulas e com lições de casa. Muitos não se deram conta de que a escola não funcionava antes e nessa situação se percebe como funcionava pouco. As crianças estão cansadas das lições e para as famílias é uma ajuda porque é o que as deixa ocupadas. As lições de casa são sempre demais, não tanto pela quantidade e sim pela qualidade. São inúteis para os objetivos que os docentes imaginam.

P. Se tudo está tão ruim, o que propõe?

R. Fiz um pequeno vídeo dando conselhos de senso comum. Temos uma oportunidade. As crianças se aborrecem na escola e é difícil que aprendam dessa forma. Além disso, existe um conflito entre escola e família. É um conflito moderno, a família está sempre pronta para denunciar o colégio. Agora a situação é nova: a escola é feita em família, em casa. Proponho que a casa seja considerada como um laboratório para se descobrir coisas e os pais sejam colaboradores dos professores. Por exemplo, como uma máquina de lavar funciona, estender a roupa, passar, aprender a costurar...

P. Mas nesse laboratório, os pais também estão trabalhando?

R. Peço coisas que também devem ser feitas em casa. A cozinha, por exemplo, é um laboratório de ciência. As crianças devem aprender a cozinhar. O professor pode propor que os alunos façam um prato e escrever a receita. Dessa forma estamos fazendo física, química, literatura e é possível montar um livro virtual de receitas. Outra experiência que me parece importante é que as crianças façam vídeos de sua experiência em casa. A outra experiência, evidentemente, é a leitura. A escola não conseguir com que as crianças amem a leitura é um grande peso. A escola deveria se preocupar mais, dar aos seus alunos o gosto de ler.

P. Isso significa lutar contra as telas, os videogames.

R. Estamos pensando em uma escola que deve fazer propostas às crianças trancadas em casa. Propor às crianças que leiam um livro deve ser um presente, não uma obrigação. Há outra maneira que é a leitura coletiva, de família. Criar um teatro que tem seu horário e seu lugar na casa, e um membro da família lê um livro como se fosse uma novela. Meia hora todos os dias. São propostas que parecem pouco escolares, mas todas têm a ver com as disciplinas escolares. Estudando as plantas das casas pode-se fazer uma experiência de geometria. Digo tudo isso para que se entenda que é possível aproveitar a riqueza que temos agora, a casa e a disponibilidade dos pais. Você diz que os pais não têm tempo: não é verdade. Apesar do todo o tempo em que estão ocupados, não sabem o que fazer no tempo livre. Normalmente o tempo que passam com elas é para acompanhá-las em atividades e não para viver com elas. Outra proposta é que brinquem, isso é o mais importante. Que inventem brincadeiras. Ligar aos avós para que aconselhem brincadeiras, eles foram crianças quando era preciso inventá-las.

P. Nunca passaremos tanto tempo com elas como agora.

R. Por isso mesmo. Não percamos esse tempo precioso dando deveres. Aproveitemos para pensar se outra escola é possível.

P. O que uma criança deve fazer no primeiro dia em que sair desse confinamento?

R. Gritar, jogar pedras, correr, e abraçar alguém; ainda que esse último seja mais complicado.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Educação Pensada por Freitas 2020

Olá pessoal,

Estou voltando!!! A força do Corona Vírus nos trazendo de volta ao ONLINE

Muitas coisas aconteceram desde que finalizei meu trabalho de doutorado (Out.2018). A métrica das postagens falam por si. Muitas reflexões, muitas decisões e muitas novas aberturas de diálogo com outras construções, outros conhecimentos. Aos poucos, espero trazer para cá.

Mas, nesse retorno, primeiro de 2020, não teria como ser diferente. Influenciados pelo contexto da Pandemia do Corona Vírus, trago uma reflexão de Luiz Carlos de Freitas na íntegra para que pensemos a escola, os educadores, os gestores, os estudantes, as famílias, os processos educativos, as aprendizagens, a legislação, o mercado, em conjunto se possível.

Acho que veremos novos encaminhamentos e novos direcionamentos no Blog do Sérgio Moura, mas a caminhada vai dizer do caminho.

Abraços
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Suspender as avaliações e unir os anos 20 e 21

A necessidade de fechar escolas para aumentar o distanciamento social e com isso diminuir a transmissão do coronavírus está impactando todo o sistema educativo e também as famílias. A questão não é apenas operacional ou de aprendizagem. Há um lado afetivo e emocional que atinge a todos, inclusive as crianças.
É uma situação inusitada que tem que ser tomada pela sua gravidade, a qual ainda vai aumentar. Nem sabemos, ainda, onde tudo isso vai parar e os “abutres” empresariais de sempre já estão a postos com suas soluções mágicas.
Nada contra introduzir formas de contato com os estudantes neste momento. Mas há uma ilusão em alguns setores gerenciais de que se possa – como quem muda um interruptor – transferir para o interior das famílias a continuidade da educação dos filhos que estava em curso nas escolas, bastando para isso tecnologia.
Os impactos da pandemia serão intensos na formação de nossos estudantes e o melhor a fazer é reconhecer esta realidade e começar a lidar com ela, ao invés de criar uma maquiagem via “ensino através de práticas não presenciais”. Nossas crianças estão – entre outros problemas – sendo impactadas em muitos casos pela perda de entes queridos, desestruturação econômica da família – quando há -, perda de emprego dos pais.
Querer que em meio a tudo isso a aprendizagem das crianças siga seu curso normal via práticas à distância é no mínimo uma grande ilusão, sem falar da insensibilidade. Teremos que tratar destes impactos com nossos estudantes e criar formas de que processem esta realidade, sem o que a aprendizagem estará comprometida para os mais atingidos
É claro que a família pode fazer algo nesta direção, mas não com a expectativa de que isso possa substituir a atuação do magistério nas salas de aulas das escolas do pais. Muito pelo contrário: os pais estão demonstrando ter consciência dos problemas para cumprir com estas expectativas – o que, ademais, é absolutamente normal que seja assim.
Andre M. Perry do Metropolitan Policy Program escreve para o Brookings Institution sobre o impacto da pandemia no reconhecimento da importância do magistério:
“Se você não valorizava a experiência, o trabalho e a dedicação que os professores colocam pacientemente em nossos filhos na maioria dos dias da semana, provavelmente o faz agora.
Para ajudar a reduzir a disseminação do coronavírus, os distritos de todo o país fecharam escolas, muitas pelo resto do ano acadêmico. Os pais foram chamados a desempenhar o papel de professora, diretora e merendeira de uma só vez. Estamos tentando descobrir planos de aula, plataformas de ensino à distância e tarefas. E nossos filhos estão nos tratando como professores substitutos de emergência que somos.
O valor dos professores não é comprado e vendido em Wall Street, mas finalmente está sendo reconhecido por aqueles que são forçados a assumir seu papel.”
Leia aqui.
Alguns gestores estão num mundo que não existe mais, achando que depois da pandemia tudo volta a ter continuidade – como dantes. Outros acham que, mesmo durante a pandemia, basta transferir o ensino para a modalidade não presencial.
Não, o mundo parou e quando voltar a rodar, no tocante às pessoas, será diferente e isso inclui os pais, professores, diretores e estudantes.
As soluções propostas, usadas com a intenção de substituição do trabalho do professor durante o fechamento das escolas de educação básica, estão fadadas ao fracasso e a acelerar a desigualdade educacional. Isso não significa que não faremos nada durante o fechamento das escolas. O magistério está se desdobrando tentando dar cobertura aos estudantes, mas isso implica em uma intensificação do trabalho em um momento em que ele igualmente também é atingido pela pandemia.
Além disso, a transferência do ensino para o ambiente familiar traz o problema do “limite de tempo de tela”: as crianças não podem ficar períodos inteiros em frente a telas de dispositivos estudando sem que isso lhes acarrete graves problemas físicos e psicológicos. A questão não é simplesmente ter uma plataforma de ensino virtual e colocar à disposição da criança.
As dificuldades deste caminho estão ficado mais claras para os país. E eles poderão ser um importante aliado para deter as falsas soluções que gestores ingênuos ou muitas vezes a serviço de interesses econômicos possam querer impor.
Melhor faremos se reconhecermos a real gravidade da situação e os impactos na formação e delegarmos para as redes de ensino a criação e gradação das soluções, seja durante ou após a pandemia, para que sejam formuladas de acordo com a intensidade dos problemas locais nos municípios e estados, removendo os obstáculos administrativos para tal. Soluções padronizadas não darão conta do momento.
Contrariando as terceirizadas que operam na venda de avaliação para municípios e estados, este processo exigirá, é claro, que se suspendam todas as avaliações censitárias de larga escala, sejam municipais, estaduais ou federais (SAEB), permitindo que cada localidade trace um plano de recuperação para suas escolas, levando em conta os danos emocionais que a magnitude da pandemia está causando em professores, diretores, funcionários e estudantes, para restabelecer a normalidade das escolas durante os anos de 2020/2021.
Estes dois anos deveriam constituir um ciclo único, apenas com avaliações de diagnóstico conduzidas pelos professores, dando tempo às redes para atuar na recuperação dos desempenhos segundo suas realidades específicas. Não é hora de meritocracia e performatividade. É  hora de solidariedade e acolhimento.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Processo Seletivo - Professor Substituto - FEFD/UFG - Licenciatura em Dança


Olá pessoal,


Se você tem formação em Licenciatura em Dança, Educação Física ou qualquer curso Superior de Licenciatura nas áreas de Ciências Humanas e Artes e Especialização em Qualquer área de conhecimento, e não está trabalhando ou quer iniciar sua experiência na Docência Superior, atente para essa informação.

A FEFD/UFG publicou edital de um processo seletivo simplificado para contratação de 01 Professor Substituto na área de Dança Moderna e Ensino de Dança na Escola.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet na página da UFG - CONFIRA AQUI

Período: 22/05/2018 a 04/06/2018.

Corre que ainda dá tempo de se inscrever. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

VII EDIPE - Encontro Estadual de Didática e Práticas de Ensino - Goiânia/Go



Outro importante evento que você não pode deixar de participar. Nessa edição, o VII EDIPE, reitera aos pesquisadores, professores, o poder público, a sociedade civil, etc, acerca do imperativo:  NENHUM DIREITO A MENOS!
Acesse hoje mesmo o site do evento (AQUI) e faça sua inscrição.

domingo, 22 de outubro de 2017

Não foi Bullying!

Olá pessoal,
achei por bem trazer na íntegra um texto que reflete de forma bastante contextual, o trágico acontecimento ocorrido em Goiânia nessa última semana. 

A questão aqui não está relacionada à arma, que é assunto para outra análise. 

Mas, concentra-se em UMA DAS POSSÍVEIS REFLEXÕES sobre o papel da educação familiar na formação da personalidade da criança, lembrando que a família não responde sozinha por essa formação e que vivemos um tempo de barbárie em todos os cenários.

Espero que o texto de Jordam Campos ajude outros de nós, a aprender a separar os sentimentos mais apaixonados para identificar algumas realidades que o imediato não nos permite enxergar.

E você o que pensa sobre isso?

Um abraço aos leitores e nossos profundos sentimentos das famílias enlutadas.

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Sim, um adolescente matou dois colegas de escola com uma arma de fogo. Sim, pessoas desinformadas e com a ajuda da mídia espalham que o bullying foi o motivo. Não, não foi este o motivo. E vou aqui explicar um pouco sobre tudo isto.


Sou pai de quatro filhos, psicoterapeuta clínico de crianças, jovens e adultos e discordo completamente da “desculpa esfarrapada” desta pseudo-versão dos fatos. Bullying é o resultado de um abuso persistente na forma de violência física ou psicológica a uma outra pessoa. Bullying não é a piada sem graça, a ofensa solta ou uma provocação por conta do odor resultante da falta de desodorante por quatro dias, que foi exatamente o “caso” do adolescente que matou seus colegas. O motivo pelo qual o jovem assassinou seus colegas é um conjunto de fatores na formação de sua personalidade sob responsabilidade de seus pais.

O GATILHO que deu o start em seu plano de matar pode ter surgido da provocação de seus colegas, sim. Foi uma reação desmedida, autoritária, perversa e calculada a um conflito em que ele se viu inserido. A falta de preparo emocional e educacional deste jovem para lidar com frustrações é o ponto alto deste simples quebra-cabeças. Quando somos colocados frente a um conflito, ou o enfrentamos, ou fugimos ou paralisamos. As vítimas de bullying costumam paralisar e passam anos no gerúndio do próprio verbo que identifica este problema. Bullying é uma ressaca, um trauma no gerúndio, que vai minando as forças, destruindo a autoestima e a identidade frágil de suas vítimas.

No caso do adolescente em questão ele não teve tempo de ser vítima de bullying, ele simplesmente enfrentou a provocação de ser chamado de fedorento com base em sua formação de personalidade, filosofia de vida, exemplos e criação, reagindo. Colegas de sala disseram que ele era adorador do nazismo, cultuava coisas satânicas e quando provocado dizia que seus pais, que são policiais, iriam matar os provocadores se ele pedisse!!!! BINGO!!!!

NÃO FOI BULLYING - Por mais espantoso que possa ser, desculpem mídia e pseudo-sábios filósofos contemporâneos - o garoto matou porque tinha na sua formação de personalidade uma espécie de autorização para fazer! A identidade deste jovem de 14 anos estava formada em um alicerce que permitia isso. Ele provavelmente iria fazer isso logo logo... Na escola, com o vizinho, na briga de trânsito ou com a namorada que terminasse com ele, e isso nada tem a ver com Bullying. A provocação foi apenas o motivo para “fazer o que já se era.”
Agora, falando do Bullying, digo sem pestanejar que o maior culpado pela sedimentação do bullying e suas prováveis repercussões não são os coleguinhas “maldosos”, e sim a FAMÍLIA de quem sofre este tipo de ação. Se quem sofresse bullying fosse um potencial assassino a humanidade estava extinta. Mata-se muito por traições, brigas de trânsito, desavenças de trabalho, machismo, homofobia... Mas não por Bullying. Do contrário - é muito mais provável um suicídio, depressão, implosão.
O que faz com que alguém resista ou não a uma ação que pode virar bullying? Simples – a capacidade do jovem em lidar com frustrações e aprender a enfrentar seus problemas e conflitos. Esta é a maior prevenção ao bullying – aprender a vencer frustrações se submetendo a elas de forma sadia e com orientação. Aprender a respeitar os pais e a vida. Ter lições diárias de cidadania, direitos humanos - mas o mais importante - passar por frustrações e ter apoio dos pais, sem lamentar e encontrar culpados e sim crescer forte entendendo que neste mundo não podemos ter o controle das coisas.
Pais, ensinem seus filhos a respeitarem vocês e aos outros. Sei que muitos de vocês estão cheio de carências, desesperados em relações funcionais fúteis, e projetando em seus filhos o amor que não tiveram de quem acham que deveriam ter. Negligenciam assim o respeito e querem ser amados - isso contribui para fazer jovens fracos, deprimidos, ansiosos, confusos e vítimas fáceis para o bullying. Lembrem-se: só se ama e se valoriza o que se aprende a respeitar!
Obs: Este texto foi feito com base em informações disponíveis na imprensa e pela polícia até então. Não é um exame, avaliação ou diagnóstico psicoterapêutico, e sim considerações em tese, de cunho geral de muitos anos atendendo jovens como profissional do comportamento.
Por Jordan Campos

quinta-feira, 2 de julho de 2015

VI EDIPE - Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino - 10 a 13 Novembro 2015



VI EDIPE – Encontro Estadual de Didática e Práticas de Ensino
Didática e currículo: impactos de organismos internacionais na escola e no trabalho docente

Data: 10 a 13/11/2015

Local: Escola de Formação de Professores e Humanidades  PUC Goiás – Câmpus 

VI e Faculdade de Educação – UFG
Informações: edipegoias2015@gmail.com
Prazos para envio de trabalho: 30 de agosto de 2015
Grupos de trabalho:

GT 01 - Língua Portuguesa e Literatura Brasileira; GT 02 - Língua e Literatura Estrangeiras; GT 03 – Artes e Música; GT 04 - Física, Química, Biologia e Ciências; GT 05 – Matemática; GT 06 - Educação Física; GT 07 – Geografia; GT 08 – História; GT 09 - Didática, Práticas de Ensino e Estágio; GT 10 – Filosofia; GT 11 – Psicologia; GT 12 – Sociologia; GT 13 – Diálogos Abertos sobre  Educação Básica.

COORDENAÇÃO

PROMOÇÃO

terça-feira, 7 de abril de 2015

Educação Física, Escola e Juventude - FEFD/UFG 10/04 14h

Na próxima sexta feira (10/04) às 14h as Coordenações de Estágio, de curso de graduação e do curso de pós graduação em Metodologia de ensino da FEFD, promovem a palestra Educação Física, Escola e Juventude, que será proferida pelo Prof. Dr. Antônio Carlos Moraes (UFES).



As inscrições serão feitas no início do evento e será certificada com 4h. O certificado será enviado digitalizado para o email do inscrito e presente.

sábado, 9 de agosto de 2014

Esporte na escola e o Projeto Pedagógico

O blog traz hoje um assunto que já trouxe diversas polêmicas, acentuou dissenções teório-filosóficas e metodológicas em função do lugar que deveria ocupar o esporte dentro da escola, e de qual esporte está se tratando.

O Prof. Dr. Vicente Molina Neto, articula nesta entrevista ao Portal Brasil disponibilizada no Centro Esportivo Virtual elementos interessantes que podem nos ajudar a pensar filosoficamente a partir do Projeto Pedagógico da escola, a forma e o conteúdo do Esporte dentro da escola. E não somente o Esporte, mas todo e qualquer conteúdo da Educação Física.

Fica a dica e indicação da leitura da entrevista. Confira na íntegra


O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vicente Molina Neto acredita que o desenvolvimento do esporte na escola como conteúdo da educação física escolar só faz sentido quando está integrado ao projeto pedagógico da instituição de ensino.
Em entrevista coletiva concedida ao Portal do Professor, o educador comenta a importância do esporte durante a trajetória escolar. “Os benefícios do esporte estão localizados na formação humana dos estudantes, em seus desdobramentos físicos, intelectuais e ético-morais e no desenvolvimento humano das sociedades historicamente localizadas”, afirma.
Na UFRGS, Molina coordena o grupo de pesquisa F3P-Efice – Grupo de Estudos Qualitativos Formação de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do Esporte.
Também participa do grupo Formación Inovación y Nuevas Tecnologias e do Centro de Estudios sobre los Cambios en la Cultura y en la Educación, ambos da Universidade de Barcelona (Espanha), onde cursou doutorado em filosofia e ciências da educação, participou de pós-doutorado e fez estágio sênior como professor convidado.
Ele tem licenciatura em educação física, mestrado em educação e experiência nas áreas de formação de professores de educação física e de esporte escolar.
Fonte: CEV; PORTALBRASIL

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Especialização Promoção da Igualdade Racial na Escola - EAD UFOP


O curso de especialização UNIAFRO: Política de promoção da igualdade racial na escola, da Universidade Federal de Ouro Preto, tem como objetivo abordar as políticas públicas traçadas para o enfrentamento do racismo, de forma que a Lei nº 10.639/03, que inclui o ensino de História e Cultura Afro-brasileira no currículo escolar brasileiro, seja contemplada. 

Em sua primeira edição, o curso contará com cinco polos, que são: Barroso/MG, Campinas/SP, Mariana/MG, Ponte Nova/MG e Timóteo/MG.

Serão selecionados 250 alunos, sendo 50 para cada Polo.

Encontra-se aberto o Edital para seleção de cursistas. As inscrições vão de 21 de maio a 20 de junho.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A educação espera as mudanças, mas quem haverá de promovê-las?

Em alguns lugares a tarefa de ensinar pode estar evoluindo a passos largos, enquanto em outros, ainda sentimos o aroma do século XIX, nas cores das paredes, no uso da lousa e do giz e na estratégia de ensino que não consegue superar os padrões do copismo.

Que tal inspirar-se ainda que utopicamente, numa perspectiva sobre o uso das TIC's no interior da sala de aula? Mais ainda, numa perspectiva sobre o uso da tecnologias que estão já instauradas na lógica do fazer da geração que hoje vive a escola?

Este é um protótipo da relação tecnologia-escola, elaborado pela Intel, em que a tecnologia não isolou ninguém, não viciou ninguém e exigiu um nível de trabalho colaborativo interessante entre mestre e estudantes e entre estes e outros especialistas.







terça-feira, 15 de abril de 2014

XVII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino - ENDIPE




"A didática e a prática de ensino nas relações entre a escola, a formação de professores e a sociedade."
Data do Evento: 11 a 14 de novembro de 2014
Período de Inscrições:02/12/2013 a 31/07/2014
Local:SEBRAE - Hotel Praia Centro /
Hotel Blue Tree Premium - Fortaleza - CE
Promoção:Universidade Estadual do Ceará - UECE

Submissões de trabalhos nas categorias painel (apresentação oral) e pôster, até 30 de abril de 2014.

Mais informações e inscrições acesse o site do evento AQUI

segunda-feira, 14 de abril de 2014

VII Fórum Internacional de Ginástica Geral - SESC-SP

"O VII Fórum Internacional de Ginástica Geral acontecerá de 15 a 18 de outubro e tem como principais objetivos criar um espaço de informação, capacitação e discussão sobre a Ginástica, divulgar pesquisas e trabalhos realizados na área e abrir possibilidades de disseminação dessa prática no âmbito escolar e comunitário."





Informações, Submissão de Trabalhos e Inscrições acesse o link abaixo

quarta-feira, 19 de março de 2014

Atleta na escola, um caminho incoerente!

Um país que não investe nas escolas, não investe na qualificação de seus professores, não paga dignamente seus professores, que acha que a escola é feita apenas de Língua Portuguesa e Matemática, quer fazer da escola um celeiro de atletas?

Quanta contradição... quanta incoerência... quanta ingerência! (Histórica)

O ambiente pré-olimpíco é um dos responsáveis pela proposta descabida. 

Esse é o meu entendimento.

Programa Atleta na Escola

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

VI Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade e II Internacional

Para os estudiosos e interessados em discutir e aprofundar seus estudos no campo da relação Corpo, Gênero e Sexualidade, e seus nexos com a Educação, não poderão perder esse Seminário Triplo. Nacional, Internacional e sobre a Escola.

Será realizado nos dias 24, 25 e 26 de setembro de 2014, em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Serão três grandes eventos em um.











Atenção
Inscrições para os eixos temáticos prorrogadas até 10/01/2014

 Mais informações
acesse o site do evento



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dê um 'Xeque' e mate a Educação Física Escolar II

Dando continuidade no post de ontem, vimos acumulando ao longo de alguns meses, que se intensificou com o período da greve dos professores da rede municipal de educação de Goiânia, um conjunto de observações que agora, com a provocação da imagem de Gustavo Kuerten, vieram a tona.

Quero tratar do tema: substituição da educação física na escola por qualquer outra coisa.

A substituição das aulas de educação física por uma modalidade esportiva já é uma realidade há algum tempo no contexto do ensino privado Brasil afora. Não é de hoje que condenamos essa prática, em especial no ensino médio! 

Mas, na lógica do ensino médio preparatório do vestibular (de cotas?), de fato, a educação física não serve para muita coisa, já que seus conhecimentos, mesmo tratados metodologicamente e pedagogicamente da forma mais crítica e contextualizada possível, não são cobrados ou listados no roll daqueles que 'cai' na prova, por isso, pouco ou nenhum valor tem na concepção dos gestores pedagógicos e dos currículos de grande parte das escolas privadas e muitas públicas.

E cadê os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação? (cri-cri-cri-cri...) Porque não se pronunciam? Se não tem capacidade ou função de fiscalizar, porque não dizem o que pensam?

Me parece que, ou os professores de Educação Física reagirão com uma prática significativa e contextualizada para fazer um bloco de resistência, ou me parece, que temos um futuro ameaçado de extinção.

As políticas públicas por si, (de linhas neoliberais independente dos partidos), já tem mostrado que não tem compromisso com a manutenção de práticas curriculares escolares que despertem a criatividade, a criticidade e a consciência dos estudantes, cujo ninho dessas possibilidades está guardado nos conteúdos e práticas das disciplinas de Educação Física, Arte e Filosofia (cito apenas três para não ampliar a polêmica).

Diz o ditato: "onde há fumaça, há ..." pois é, tenho ouvido de alguns professores da rede municipal de Goiânia, em que algumas escolas tem tensionado junto à SME para lotar outras áreas no lugar da Educação Física e que tem havido um movimento (pequeno, mas...) pedagógico de se questionar a função da Educação Física, a carga horária e quantitativo de aulas semanais, atrelado à função que ela exerce dentro da escola. Ora, será que todos os professores dos outros componentes curriculares e da pedagogia, exercem fidedignamente sua função social dentro da escola? Porque a Educação Física? E nesse momento? Qual é a revolução do momento? Qual seria a idéia em engrendramento?

Ou os professores de Educação Física da RME-Goiânia, se articularão e e farão um movimento público de contestação, debate e manifestações intelectualmente orgânicas, para confrontar uma questão que está tanto no campo da formação acadêmica, quanto da lógica trabalhista-profissional.

Fazer frente a um processo histórico de desqualificação da área dentro da escola, onde muitas professoras regentes, ainda insistem em querer decidir quem faz ou não a aula de Educação Física, ou da aula de educação física ser sempre o 'tampa-buraco' da grade quando faltam outros professores.

Ora, então, não temos o que ensinar? Talvez muitos não saibam, outros estejam confusos, outros com uma formação deficiente; MAS, muitos ainda não dobraram os joelhos ao fazer pelo fazer, à bola pela bola.


Castellani Filho (1999) desenvolve bem a discussão sobre o que temos a ensinar, basta lê-lo. Entre outras reflexões de Taffarel, Sávio de Assis, Bracht, entre outros.

O futuro é sombrio e caótico, como a Educação Física permanecerá na escola?