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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Carta dos Epidemiologistas à população brasileira - leiam com seriedade


Nós epidemiologistas, profissionais da saúde, estudantes de graduação e pós-graduação, reunidos no 11º Congresso Brasileiro de Epidemiologia da ABRASCO, vimos, através desta carta, denunciar as sérias condições socioeconômicas e de saúde que, agravadas pela pandemia de COVID-19 e pelas políticas de austeridade econômica, têm levado a um imenso sofrimento da nossa população.

A COVID-19 deixou um rastro de milhões de casos e de milhares de mortos no Brasil.  Nos últimos dois anos nosso país sofreu enormes transformações que promoveram mudanças marcantes na vida dos brasileiros. O Brasil registrou o segundo maior número de mortes por COVID-19 no mundo, atrás apenas dos EUA. A política de enfrentamento à epidemia por parte do governo federal foi catastrófica! Agora, nos confrontamos com um enorme declínio econômico, a volta da fome, aumento desastroso do desemprego, e um cenário de ataques à ciência e à educação.

É sabido que a ocorrência de pandemias/epidemias como a COVID-19, AIDS, MERS, SARS, ZIKA, CHIKUNGUNYA, entre outras, são consequências da maior degradação ambiental ocorrida em nosso planeta nas últimas décadas. O Brasil, ao invés de reduzir seus ataques às nossas matas, tem promovido uma das maiores devastações da floresta amazônica e do cerrado deste século. Facilitou a “passagem da boiada” permitindo que grileiros, garimpeiros, madeireiros ilegais e assassinos de indígenas praticassem seus crimes livremente. O garimpo afetou gravemente as populações indígenas, destruindo suas reservas e envenenando seus rios e seus peixes, e levou o coronavírus para estas comunidades que, como consequência, tiveram as maiores taxas de mortalidade do país.

Desde que a pandemia se instalou no país, o Ministério da Saúde do Brasil teve quatro diferentes ministros, nenhum dois quais foi capaz de liderar o processo de mitigação da COVID-19. Muitas mortes poderiam ter sido evitadas e muitas famílias foram destroçadas. Estudos brasileiros comprovam que, além do boicote às práticas de prevenção, o chefe da nação, ativamente, concorreu para a disseminação da pandemia no país: rejeitou a gravidade do vírus, não providenciou testes, não organizou a atenção básica na pandemia, criou crises diplomáticas que interferiram na aquisição das vacinas, incentivou o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada e tentou impedir a implementação de medidas não farmacêuticas pelos governadores e prefeitos, permitindo que o SARS-CoV-2 se disseminasse por todo o país. Os maiores afetados por esta ação deliberada foram os idosos, os negros, as populações indígenas, as comunidades quilombolas e todos aqueles que vivem em maior vulnerabilidade.

Apesar de toda a inépcia, depois de um retardo de seis meses, as vacinas chegaram ao país, mas não na quantidade suficiente. Com isto, a vacinação avançou graças à resposta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) que, apesar de sua desestruturação central, mostrou sua presença e capilaridade nos estados e municípios. Entre atrasos, erros e suspeitas de corrupção investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19 no Senado Federal, cerca de 60% dos brasileiros já receberam as duas doses de imunizantes ou a dose única, ultrapassando os EUA. As coberturas alcançadas no Brasil contrastam com a forma premeditadamente errática com que o presidente Bolsonaro lidou com a pandemia. Relembram e reforçam a extensão da confiança que nós brasileiros temos no nosso robusto sistema de saúde público – o SUS, e no histórico de sucesso e de respostas rápidas a crises que muitas vezes conseguimos dar. Vencemos a pólio, o sarampo, o H1N1, nosso Programa Nacional de Controle da epidemia de HIV/Aids foi considerado um modelo mundial, nossos esforços na redução da mortalidade infantil e mortalidade materna e em inúmeras outras ações que, mesmo com reveses e dificuldades enormes, nos enchem de orgulho. Todos sabemos que a pandemia seria ainda muito mais devastadora se não tivéssemos o SUS.

Nossos desafios, contudo, ainda são enormes. Mais de 20 milhões de brasileiros com a primeira dose, ainda não tomaram a segunda dose e não estão, portanto, adequadamente protegidos. É urgente que os gestores de saúde promovam as condições para que o SUS faça a busca ativa destas pessoas, e vários municípios mostraram que isto é possível.

Realçamos, contudo, quemesmo depois de atingirmos o controle da pandemia, o SUS, cronicamente subfinanciado, continuará sobrecarregado, lidando com as demandas de saúde represadas e com as sequelas da COVID-19. Por isto, nossa luta pela revogação da Emenda Constitucional 95 que congelou os gastos públicos precisa ser incessante. Com todos os ataques, o SUS foi efetivo em garantir que a vacinação chegasse em todos os pontos do país. A pequenez do atual governo ficará na sombra da grandeza do nosso SUS.

Não podemos esquecer de que a pandemia nos atingiu em meio a uma crise política e econômica imposta sobre o nosso país com o golpe parlamentar de 2016 aprofundada pelas desigualdades já existentes. O Atlas das situações alimentares no Brasil deixa claro que no período entre 2004 e 2013 a fome e o risco de fome apresentaram uma tendência de queda, enquanto que entre 2017-2018 se observa um aumento dessas duas situações que se agravaram mais recentemente.

A alta vulnerabilidade em que se encontram diversos segmentos de trabalhadores ocupa centralidade no Brasil. As dificuldades quanto à garantia do emprego e da sobrevivência, marcam o atual momento histórico no país. A remoção de direitos e garantias sociais pela reforma trabalhista de 2017 ampliou as desigualdades e repercussões da atual crise sanitária. Como consequência, muitos trabalhadores não puderam atender às recomendações de distanciamento físico para contenção da COVID-19. Excluídos do mercado formal de trabalho passaram a depender de programas temporários e insuficientes de transferência de renda e muitos engrossaram a multidão daqueles vivendo em situações extremas de insegurança alimentar, sem saber se ou quando vão poder comer.

Hoje, se de um lado temos famílias desesperadas, buscando restos de alimentos no lixo ou comprando ossos para cozinhar; temos cerca de 15 milhões de desempregados no país; mais uns 50 milhões em trabalhos informais e outros novos empregos com salários menores, de outro lado, assistimos à concentração de renda ser incrementada durante a pandemia: 1% dos brasileiros mais ricos se tornaram donos de metade das riquezas do país. São tristes recordes que o Brasil insiste em ostentar, reforçando aquilo que há de pior da desigualdade social.

Não colher, esconder e manipular dados virou especialidade deste governo. Bolsonaro tentou substituir o sistema de medição de desmatamento da Floresta Amazônica para omitir os dados corretos. Enquanto seu ministro do Ambiente assinava compromissos na recente reunião da COP26, o país registrava desmatamento recorde e atrasou a divulgação de dados do monitoramento do desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE). Na saúde, em meio à pandemia, em meados de 2020, o Ministério da Saúde ocultou o número total de infectados pelo SARS-CoV-2 e o acumulado de óbitos no país, tentando apagar o efeito desastroso de sua estratégia de deixar a transmissão do vírus circular livremente entre os brasileiros. Com o Censo Demográfico de 2021 persegue a mesma estratégia. O que foi dificultado pela pandemia em 2020, agora é adiado para 2022, sob alegação de falta de verba. A pesquisa, principal instrumento para a formulação de políticas públicas nas áreas da saúde, educação e situação das desigualdades, e que deveria ser realizada a cada 10 anos, não poderá revelar o panorama dramático resultante da crise econômica e social pós pandemia na população brasileira e o papel do governo.

Na educação o caos não foi menor. Os ataques do governo à ciência, às universidades e às agências de fomento à pesquisa são impiedosos. Os orçamentos da Capes e do CNPq caíram 73% desde 2015, e juntas, estas duas agências tiveram uma redução real de quase 10 bilhões de reais em seus orçamentos. O orçamento de 2021 é quase ¼ daquele de 2015. O Enem, exame que democratizou o acesso às universidades brasileiras, foi o mais excludente, com o menor número de inscrições, implicando em uma maior exclusão de estudantes de escola pública e de estudantes negros no ensino universitário.

Através de nossa entidade, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), que agrega pesquisadores, profissionais e estudantes das diversas áreas da saúde coletiva, nos mobilizamos e juntamente com outras entidades de saúde e com o Conselho Nacional de Saúde elaboramos um Plano de Enfrentamento à COVID-19, que foi lançado publicamente em ato político no dia 3 de julho 2020 com a participação de muitas entidades, movimentos e parlamentares e no dia 28 de julho 2020 foi entregue ao Ministério da Saúde. Neste plano, analisamos a situação da pandemia e todas as suas consequências e apresentamos recomendações para autoridades políticas, sanitárias, gestores e sociedade em geral.

Neste congresso temas altamente relevantes sobre a saúde no Brasil foram amplamente apresentados e discutidos com participação de importantes nomes da comunidade científica brasileira e internacional. Debatemos exaustivamente a situação da pandemia de COVID-19 e é nosso dever e compromisso colocar nosso conhecimento e nossa experiência a favor da defesa da vida e da saúde dos brasileiros.

Temos a certeza que a saída da atual crise sanitária deverá ser de forma coletiva. É urgente fortalecer o SUS para que ele possa responder aos desafios atuais e futuros, assim como defender, de forma incondicional, todas as instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Nosso compromisso é com a diminuição das desigualdades e com a garantia de acesso universal e público às ações de saúde e à educação. Assim sendo, apelamos para que toda a população entenda que a pandemia de COVID-19 não terminou, é necessário que todos tenham acesso a vacinação completa e que sigam as medidas de saúde pública que há quase dois anos repetimos em todos os espaços insistentemente: máscaras, distanciamento físico e evitar aglomerações. É nossa responsabilidade exigir que o governo federal cumpra seu dever de garantir saúde e educação para todos, direitos conquistados em nossa Constituição Federal.

Nos solidarizamos com todas as famílias que perderam seus entes queridos e conclamamos todas e todos para se somarem à luta em defesa da vida, da democracia e do SUS. Continuamos firmemente trabalhando e contribuindo para a superação desta que é a mais grave crise deste século. Viva o SUS!


Fonte:

https://www.abrasco.org.br/site/eventos/congresso-brasileiro-de-epidemiologia/carta-dos-epidemiologistas-a-populacao-brasileira/63609/

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mulheres e Novelos, um projeto de esclarecimento e humanização

Olá pessoal,

na publicação anterior (Parcerias Revitalizadoras pela Vida), introduzimos o que agora apresentamos e partilhamos com nossos seguidores daqui e de longínquas  regiões do Brasil e de outros países do mundo que nos honram com seu click.

Com vocês, o Projeto de Extensão MULHERES E NOVELOS/IEFES-UFC




No Brasil, estima-se que, pelo menos, seis milhões de mulheres sofrem pela endometriose, doença crônica que a medicina ainda não desconhece a causa nem a cura. O diagnóstico é tardio, demora em torno de 9 anos e 7 médicos. Há outros complicadores, como o longo tempo de espera para consultas, exames e cirurgias.

O projeto de extensão MULHERES E NOVELOS nasceu com a vocação produzir conteúdo que ajude a esclarecer e humanizar a compreensão sobre a endometriose; ampliando-se para a missão de acolher mulheres que precisam diagnosticar e/ou lidar com esta doença. Um dos grandes motivadores desta temática deve-se a história pessoal da sua fundadora-coordenadora a Profa. Dra. Tatiana Zylberberg do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará (UFC). 



Tatiana é paciente de endometriose e, em 2013, começou a escrever um diário, registrando a mistura de emoções que estavam impregnadas no seu corpo feminino supostamente (in)fértil (já que as estatísticas apontam que 50% das pacientes com endometriose, podem ficar inférteis). O diário somou-se a outros textos e em agosto daquele ano, foi publicado como livro: “MULHERES E NOVELOS: DESENTRELAÇANDO A ENDOMETRIOSE E MATERNIDADE” (edição esgotada).
Foram criadas redes sociais do projeto, a página no Facebook MulheresNovelos (2013) e do canal no YouTube – Mulheres e Novelos (2015). O projeto passou a receber retorno de diversas partes do Brasil, como de mulheres que se sentiam mais esclarecidas e acolhidas em suas dores. Em 2017 o projeto foi ampliado, envolvendo os docentes Dra. Kathiane Lustrosa e Dr. Leonardo Bezerra, na FAMED/UFC que abriram as portas do ambulatório de endometriose da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) para a atuação presencial e semanal do projeto Mulheres e Novelos. Ao decorrer do ano de 2017 também realizamos uma pesquisa mapeando universitárias com dor menstrual, o que desencadeou a promoção de outras ações presenciais de esclarecimento/acolhimento.

A Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de células do tecido endometrial, glândula e/ou estroma fora da cavidade uterina. Trata-se de uma doença crônica de alta prevalência chegando a acometer de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva. Embora existam muitos trabalhos publicados e muitos ainda em pesquisa, a endometriose continua sendo uma doença enigmática quanto a seu início, persistência e até progressão. A endometriose é uma doença silenciosa agravada pelo diagnóstico tardio, porque demora a se manifestar de forma aguda. No Brasil, trata-se de um problema de saúde pública visto que causa grande impacto profissional feminino além de diminuir consideravelmente a qualidade de vida da mulher afetada.

“Lutamos pelo esclarecimento do público leigo, como ainda, pela escuta acolhedora sobre as diversas dores que podem afetar estas pacientes. Defendemos que as mulheres devem conhecer o próprio corpo, não se automedicar e cuidar da integridade feminina com conhecimento/discernimento. É preciso inspirá-las a buscar investigar as dores, buscar/assumir tratamentos multidisciplinares, reencontrar o amor pelo próprio corpo, reconquistar saúde e qualidade de vida” – afirma Tatiana Zylberberg, fundadora do projeto.

Compreenda a endometriose, ajude na mobilização social por diagnósticos mais precoces e menos sofrimento feminino.


Inscreva-se no canal do YOUTUBE - clique aqui ⇒ Mulheres e Novelos


Curta a página do FACEBOOK - clique aqui ⇒ Mulheres e Novelos

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Florbela Espanca e Violeta Parra, vale a pena conhecê-las

A postagem de hoje, faz menção a duas mulheres (Florbela Espanca e Violeta Parra) distantes no tempo que tiveram entre vida, obra e morte razões para serem lembradas e quiça, copiadas na coragem, na inspiração e na luta pelos direitos dos seres humanos, pontualmente, sobre a vida das mulheres. Mas também faz referência à uma, duas, três e muitas outras mulheres que na atualidade me mostram que é preciso lutar por suas sobrevivências, seus sonhos, seus desejos e suas existências.

Algumas obras disponíveis no domínio público para você baixar CONFIRA AQUI



"Eu não protesto por mim
Porque sou muito pouca coisa,
Denuncio porque para a sepultura
Vai o sofrimento do mendigo.
Ponho Deus por testemunha 
Que não me deixe mentir, 
Não é preciso sair 
Um metro fora de casa 
Para ver o que aqui nos passa 
E a dor que é o viver.


Sua vida e obra através de sua discografia... CONFIRA AQUI

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Pelo direito a vida do Bernardo!!!



















Há muitas causas que eu e o blog do Sérgio Moura, nos envolvemos, mas hoje vou compartilhar uma que me é especial, porque é uma causa com uma criança que precisa ter o direito de viver, conhecer seus pais e seus irmãos.

É a história do Bernardo, um bebê que esta sendo gestado por uma querida e preciosa amiga Cybelle Di Leao.

Durante sua ultrassom morfológica, foi detectado um grave problema na formação do seu coração denominado Hipoplasia, estado em que algumas cavidades e vasos do coração não se desenvolvem... daí é como se o bebê tivesse só metade do coração.

Resumindo eles precisam de nossas preces e orações, além de recursos financeiros para custear 03 cirurgias que deverão ser feitas em SP, pois é o lugar onde há maiores e melhores chances de sobreviver, imediatamente após o parto.

Por isso, peço por favor, que você ore e ajude com os $$ que puder.

Se conseguíssemos divulgar isso para 1 milhão de pessoas e cada uma doasse R$1,00, teríamos os valores necessários para as 03 cirurgias.

Por isso, me envolvi e estou divulgando e peço que faça isso para seus contatos e colabore com no mínimo R$1,00 ou com o máximo que puder. Tudo será revertido para as despesas que essa família tera de transporte, consultas, exames, estadias, alimentação, despesas hospitalares, etc.


CONTRIBUA

Banco do Brasil

Agencia: 3888-1

Conta Corrente: 13.000-1

Titular: Cybelle Soares Batista

https://www.facebook.com/1socoracao/

Conheça a história dessa família

segunda-feira, 17 de março de 2014

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Marque a vida de alguém para ter um natal feliz

Para desejar um feliz natal, não poderíamos fazer isso sem que alguma reflexão pudesse ser feita. Então, que pensar em ter e desejar um feliz natal, lembre-se que o aniversariante não poupou nada, nem sua própria vida para que vivêssemos em paz e em amor fraterno!

Há muito que pode ser feito e não se restringe a estes dias comoventes.

Doe um Feliz Natal e Marque a Vida de Alguém!










quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Doula: eu respeito e valorizo! E você, conhece?

Uma homenagem do Blog do Sérgio, para as Doulas... comemorou-se seu dia ontem (18), mas sua atividade não tem dia certo, pois está a serviço da vida, do bem estar, do cuidado sobre a gestante e do bebê chegante! Assista o vídeo e leia a matéria abaixo.



Leia também a reportagem da Folha de São Paulo
Afinal, o que é uma doula?

sábado, 1 de junho de 2013

Para celebrar o Dia Internacional da Criança

Desde 1950 é comemorado o Dia Internacional da Criança em 1º de Junho. Uma data relativamente nova para o meu conhecimento. Até porque, quando penso na(s) criança(s) não tem um dia certo para celebrar a vida e a necessidade de respeitá-la, educá-la e lutar pelo seu direito à dignidade e à  vida. Todo dia, é dia de criança!



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ler para quê mesmo?


Achei bastante interessante e ao mesmo tempo provocativa a tese de José Letria. Há que se pensar num país como nação a partir da sua capacidade de formar leitores e não de qualquer tipo de leitor. Mas de um tipo que ao se apropriar dos signos, o faz para construir idéias para melhorar a si, ao outro e o mundo que ainda existe. Leia a entrevista do Escritor Português José Jorge Letria.


A leitura é um esporte


Escritor português José Jorge Letria reitera necessidade de treino e ambiente propício para a formação de leitores para a vida.  Foto: Amanda Perobelli


Para ser leitor, assim como no caso de um atleta de alta performance, é preciso mais do que talento ou simples vocação. Antes, são necessárias condições de treino e desenvolvimento para que a tarefa se desenvolva por completo. Esta é a tese do português José Jorge Letria para a manutenção do hábito de leitura entre crianças e jovens. “É bom que se perceba que são os autores dessa área (infanto-juvenis) que formam os leitores para os livros de Clarice Lispector, José Saramago, Jorge Amado ou António Lobo Antunes. Quem não começa por um lado dificilmente chega ao outro”, afirma o presidente da Sociedade Portuguesa de Autores.
No Brasil para a 22° Bienal Internacional do Livro de São Paulo e o lançamento de Brincar com as Palavras, o autor, vencedor do prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil de melhor livro de literatura em língua portuguesa com Avô, Conta Outra Vez, revela a Carta Fundamental como ter filhos e netos o impulsionou para o gênero e do papel fundamental da família na manutenção e incentivo dos hábitos de leitura.

Leia a entrevista na íntegra, para isso, clique AQUI
Fonte: Carta Fundamental (Carta Capital)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Você sabe o que uma DOULA?

Entenda um pouco sobre o que é uma Doula, o que faz, qual papel cumpre na vida das pessoas! Assista os primeiros 4:15 do vídeo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os olhos dos filhos...

Motivado pelo diálogo com uma querida amiga no final da noite passada, esse vídeo aparece aqui para chamar a minha e a sua atenção para o lugar que ocupamos e como ocupamos quando nos tornamos pais e mães de sangue ou de coração.

Não sabemos ao certo como nossas palavras, nossos gestos, nossos olhares, o tom de nossa voz, as decisões que tomamos no dia a dia (as pequenas e as grandes decisões) afetam o olhar e a composição dos valores de nossas crianças. Mas, o vídeo nos ajuda a pensar um pouco sobre isso. E ainda que nem tudo possa ser provável ou provado, há indícios de que é preciso pensar um pouco mais antes de emitir algumas palavras e tomar algumas decisões.

Que saibamos buscar sabedoria para viver a vida junto com nossos filhos e filhas.


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013!!!

Trago uma mensagem para pensarmos no amanhã que começa sempre depois que tomamos alguma decisão em nossas vidas. Cada clipe contém partes dessa mensagem.

FELIZ ANO NOVO!








domingo, 30 de dezembro de 2012

sábado, 29 de dezembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Essa terça feira pode ser o que você quiser...

... porque o mundo não é uma ilha... não somos/estamos sozinhos ou únicos  que não precisamos de ninguém.
Ainda que situações, idéias e teorias tentem criar essa noção no sentimento e no pensamento das pessoas.




Olhe para fora de si, pare de juntar desejos e focalize no que é apenas necessidade para viver. 

Realize a necessidade de viver do outro e sua vida recuperará o sentido.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Loucura ou vida de gado?

Sempre é tempo de reverter as decisões e deixar de seguir o fluxo da vida da maioria. 

Hoje você está pensando em quê mesmo? O mesmo que todo mundo

Pense diferente, pode até pensar em nada, mas pense por conta própria.




Diretor: Marcos Magalhães
Ano 1988
Ficha Técnica:
Fotografia: Marcos Magalhães, César Coelho, Aida Queirós
Roteiro: Marcos Magalhães
Trilha original: Duba Elia, Rosa Barroso, Mônica Leme, Christianne Rothier, Carlos Malta.

sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012 a todas e todos!!!

Para alguns, as flores nascerão frente às durezas das condições concretas da vida...




Para outros, talvez as flores nascerão com abundância e facilidade frente às condições da vida...

Para ambas as situações, nós desejamos a todos um FELIZ 2012 onde todos possam contemplar:

Melhoras onde as coisas não vão bem;
Avanços onde as coisas estão paradas;
Superações onde as tentativas não fluiram;
Lutas onde há dificuldade de expressão;

Um abraço a todos os leitores e seguidores do nosso blog. Esperamos continuar perseguindo o objetivo desse blog de manter viva a perspectiva de um outro mundo melhor para todos e todas!

domingo, 2 de outubro de 2011

Uma leitura sobre Agrotóxicos no Brasil


Uma dica que compartilho com vocês, como é mesmo a finalidade deste Blog: democratizar e universalizar o acesso ao conhecimento e à informação verdadeira.


Agrotóxicos no Brasil - um guia para ação em defesa da vida
de Flávia Londres

quinta-feira, 28 de julho de 2011

De onde vem e pra onde vão os filhos?

Recebi de uma amiga muito querida (Soninha da Defia-SME)
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Filhos são do mundo 

(José Saramago)


Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga.

E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo!
Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice?
Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!
Volto para casa ao fim do plantão,início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles. Santo anjo do Senhor...
É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!
"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "

José Saramago

quarta-feira, 16 de março de 2011

Precisamos de mais bicicletas ou carros?

OS CARROS FECHAM AS RUAS, NÓS AS ENCHEMOS DE ALEGRIA



MANIFESTO BICICLETADA BRASÍLIA


Muito já foi dito sobre a tragédia de Porto Alegre, mas gostaríamos de chamar atenção nesse texto para algumas das reações a esse evento que marcou a todos nós, entusiastas das bicicletas. A maioria delas nos causou espanto, tristeza e mesmo indignação. São falas que misturam conformismo, conservadorismo, preconceito e paranóia. E que acabam por reproduzir uma visão equivocada da Bicicletada e até mesmo das pessoas que utilizam bicicletas como meio de locomoção.







Bicicletada DF/Massa Crítica - Manifestação e Solidariedade from UHAvideo on Vimeo.