quinta-feira, 20 de maio de 2010

II Seminário Internacional de Educação Estética



25 a 27 de Agosto de 2010
UNICAMP - CAMPINAS - SP


INSCRIÇÕES: on line através de formulário eletrônico
Formas de participação:
com apresentação de trabalho: vídeopôster

até 31/05/2010
PELO SITE:

... Rod Stewart - I Still I look to find a reason ..

... é preciso extrair da vida ...

... emoções e sentimentos que nos eleve à condição de homens ... mesmo que não se consiga perceber de onde é possível extrair tais tesouros!




Mais feliz Coração da terra - Roupa Nova, gravado nos estúdios Abbey Road - Londres

... qualidade em dois idiomas

Roupa Nova com a participação de Ben's Brothers em Abbeyroad

... a fórmula do sucesso na música brasileira

... música e arte em todo lugar...

Mais um Som da Rua, criação genial da galera do Scriptease. Dessa vez o som escolhido foi o clássico Beat It, do Michael Jackson.



Fonte: http://www.alunosmeto.com/blog

... arte e música ou música e arte... tanto faz!

She's Leaving Home "Roupa Nova" Abbey Road Studios


quarta-feira, 19 de maio de 2010

... um post diferente, pessoal!!!

19 de maio, para lembrar de Dona Dalva (tia), mãe de meu amigo Bráulio, mulher guerreira, mãe combatente, serva perseverante e surpreendentemente, a invisível superação do insuperável de conseguir confortar os que achavam que poderiam fazer isso por ela.

Quero ser como ela foi, com meus amigos, meus filhos e minha esposa!
Quero ser como ela no ardor e nos joelhos!

Tomara que eu consiga!

O melhor de tudo: ela está muito bem! Descansa na presença do ARQUITETO do cosmos!!!

Aos ficantes, minha solidariedade, meu carinho e o que eu puder ser para servir!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

... o império contra-ataca... será?

A linguagem do império 
léxico da ideologia estadunidense
Domenico Losurdo 

 "Washington quer excomungar quem resiste". Por Juliana Sada
O Escrevinhador - 14 de maio de 2010 


"Os Estados Unidos não se caracterizam apenas pelo seu grande poderio militar de destruição de massa, em certo sentido eles possuem instrumentos de estupidificação de massa. Eu não posso nada contra as armas de destruição de massa. Contra as armas de estupidificação, escrevi esse livro”. A afirmação é do filósofo italiano Domenico Losurdo, estudioso de Heiddeger, Nietszche e crítico do pensamento liberal. Losurdo veio ao Brasil divulgar seu mais recente trabalho “A linguagem do Império – Léxico da ideologia americana” (Boitempo Editorial). O Escrevinhador conversou com Domenico Losurdo sobre sua obra, uso da mídia pelos EUA e o discurso fundamentalista estadunidense. 

Confira a entrevista a seguir
 

... Será que não tem ninguém nesse país que bote freio nesses imbecilóides?


OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS, OLIMPÍADAS,

SERÁ QUE O COB OU O COI VAI ME PROCESSAR?????

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COB TENTA IMPEDIR ATÉ PROPAGANDA DE SUPERMERCADO
Swim It Up!

Como seria então uma chamada para os Jogos Olímpicos sem autorização?!?

SÃO PAULO, 07/05/2010 16:45
Swim It Up! Clipping, Afonso Morais 

“Impertinência". "Demanda temerária". "Atitude maliciosa ou, no mínimo, ingênua". "Descabimento”. Foi assim, com essas expressões, que o desembargador Celso Ferreira, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, julgou o pedido de apelação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), presidido por Carlos Arthur Nuzman, no processo em que a entidade move contra os Supermercados Guanabara há quase dois anos e localizado por levantamento do Congresso em Foco. A ação judicial pretendia vetar a veiculação da campanha publicitária “Olimpíadas Premiadas”, criada pela agência de comunicação Fullpack, contratada pela rede carioca, durante os Jogos O límpicos de Pequim, em 2008. O comercial tinha uma tocha como logomarca e apresentava os irmãos Diego e Danielle Hipólito – da seleção brasileira de ginástica olímpica – como protagonistas.
O processo (de número 0252357-87.2008.8.19.0001) demonstra com clareza o poder absoluto que Nuzman queria ter sobre os símbolos e palavras relacionadas com os Jogos Olímpicos e até onde ele pretendia estender o domínio sobre eles. Na ação, o COB questionou o uso da palavra “Olimpíadas” na propaganda e alegou que “a utilização de qualquer desses símbolos (neste caso, a tocha) depende de prévia e expressa autorização sua (do COB)”. A defesa do supermercado argumentou que “o termo ‘Olimpíada’ integra a história da humanidade há milênios” e não retirou o comercial do ar. A entidade pedia também indenização ao supermercado no valor de R$ 25 mil. O comitê perdeu a ação em primeira instância. O COB foi condenado a pagar 10% sobre o valor da causa (R$ 2,5 mil corrigidos) referente às custas processuais e honorários advocatícios.
Em outubro de 2009, o relator da ação, Celso Ferreira, votou contra o recurso e foi acompanhado, por unanimidade, pelos magistrados. No mês seguinte, ratificou sua posição ao negar impedimento judicial apresentado pelo COB contestando a decisão anterior. Insatisfeito com o resultado, o comitê ainda tentou conseguir recurso especial para encaminhar o processo ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, mas também foi indeferido. Em março deste ano, o desembargador Antônio José Azevedo Pinto, terceiro vice-presidente do TJRJ, não admitiu o pleito alegando falta de razoabilidade por parte do COB e que “o exame das razões de recurso revela que o recorrente pretende, por via transversa, rever matéria de fato discutida na causa e decidida com base nas provas dos autos”. Ainda cabe um último recurso ao Comitê Olímpico Brasileiro. Enquanto recorria, Nuzman tratava também de obter no Congresso as modificações nas leis referentes à organização dos Jogos Olímpicos, como noticiou com exclusividade o Congresso em Foco.
Processo contra blog
Em outra ação Judicial, o COB tenta impedir que o advogado paulista Alberto Murray Neto utilize o termo “olímpico” como título de seu blog sobre esporte e hospedado no site da ESPN Brasil. Membro da Corte Arbitral do Esporte – instância máxima da jurisdição desportiva mundial – Murray Neto também foi membro do COB durante 12 anos (1996-2008), até entrar em confronto direto com Arthur Nuzman por discordar da política exercida pelo dirigente. O processo está em andamento, mas Nuzman também já sofreu um revés nessa ação.
Em janeiro deste ano, o Comitê Organizador Rio 2016 (CO Rio), também presidido por Nuzman, tentou tirar das prateleiras, por meio de notificação extrajudicial, o livro "Educação, Esporte e Valores Olímpicos", da escritora e professora Katia Rubio, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, alegando o uso indevido da expressão “olímpicos”. Pela forte repercussão que ganhou o caso, Nuzman declinou e se retratou à professora. Depois de três derrotas na Justiça, o cartola resolveu apelar ao Legislativo. Uma vez derrotado pela lei, confiou que teria prestígio suficiente para alterá-la e, assim, legitimar futuras causas judiciais e, principalmente, garantir os argumentos e dispositivos legais para vencê-las.
Esses episódios demonstram claramente o que poderia ocorrer em larga escala caso a sugestão de Carlos Nuzman fosse aprovada pelo Senado Federal. Como antecipou o Congresso em Foco há duas semanas, o dirigente enviou documento ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de maneira discreta e fora dos procedimentos legislativos, para alterar duas leis federais que regulamentam a proteção aos símbolos olímpicos e assegurar direitos de exclusividade para todas as expressões diretamente relacionadas com as Olimpíadas 2016. Mas a proposta foi rejeitada – e ironizada – por unanimidade no plenário da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Casa.
Em caso de vitória do COB, a ação contra a rede de supermercados carioca poderia abrir um precedente arriscado para a entidade aumentar de forma exagerada a lista de restrições de termos relacionados aos Jogos Olímpicos. E até mesmo palavras prosaicas e que não têm relação direta com as Olimpíadas como "patrocinador", "jogos", "medalhas" e até o numeral "2016". Mais do que isso: poderia ser necessária a aprovação de Nuzman para usar o nome da cidade do Rio de Janeiro – sob pena de responder a processo judicial por perdas e danos e concorrência desleal –, já que a palavra “Rio” também constava na lista de restrições proposta pelo COB.
Coincidência?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por que a América hispânica não se tornou uma só nação

Reproduzimos esta entrevista que Daniel Ulanovsky Sack fez com Tulio Halperin Donghi para o jornal Clarín, em fins de 1997. Tulio Halperin Donghi teve o destino que perseguiu a muitos intelectuais argentinos: abandonar uma nação que a partir da Noite dos Bastões Largos do general Onganía impôs uma ordem vertical e sem dissenso nas universidades. Clima ruim para um historiador especializado nas lógicas políticas e nas raízes institucionais do país. Assim, há trinta anos, Tulio Halperín Donghi vive nos Estados Unidos, onde é professor emérito da Universidade da Califórnia, em Berkeley e figura como principal quadro do Departamento de História Latinoamericana.

Quando da independência da América Espanhola havia a idéia de integração latino-americana?
THD – A América Espanhola era vista como uma unidade: todas as regiões haviam se desgarrado da metrópole quando Napoleão invadiu a Espanha e prendeu Fernando VII. Nas colônias foi necessário organizar o governo local de outra maneira, e num primeiro momento se teve uma perspectiva continental. Se se analisa as propostas de Mariano Moreno para realizar um congresso americano, dá-se conta de que ela incluía os territórios dos vice-reinados. Esta idéia, elaborada em 1810, sequer teve início e já dois anos mais tarde, no que em seguida passaria a ser o Hino Nacional Argentino, chamavam-se de Províncias Unidas del Sur e da Nova e Gloriosa nação. Já não se fazia referência a toda a América Hispânica, mas ao antigo vice-reinado do Rio da Prata.

O que aconteceu em apenas dois anos, para que a idéia da união fosse abandonada?
THD – Surgiu uma alternativa que encarnava a realidade de uma maneira mais clara. As revoluções americanas tinham ocorrido através de focos separados em cidades distintas, ilhados e, amiúde, entre eles. Estes focos foram assumindo identidade própria nas guerras contra a coroa e em pouco tempo se constituíram em unidades geográficas que depois dariam na formação das nações independentes.

Esta explicação serve para entender por que a América Hispana tanto se atomizou, à diferença da anglo-saxã, que restou constituída em dois grandes países?
THD – Não diria que a atomização foi tão grande. No esquema administrativo espanhol não existia uma unidade [burocrática] para as colônias, mas entidades separadas entre si, cada uma vinculada a uma metrópole. Os laços mais fortes se construíam com a Europa e não entre os vice-reinados. Dito isso, reconheço que algumas zonas se fragmentaram, como foi o caso da América Central e do vice-reinado de Nova Granada, do qual surgiram Equador, Colômbia e Venezuela. Mas a unidade desse vice-reinado havia sido muito débil já na época colonial.
 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

... Utilidade Humanizadora ...

O Diretório Central dos Estudantes/UFG, Centros Acadêmicos de Letras, História e Medicina e o Comunidade Faz Arte convidam a comunidade estudantil a participarem do I Curso de Formação Política Estudantil.
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Os módulos do curso serão ministrados todos os meses até o final do ano sempre aos sábados.
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No primeiro módulo teremos a presença do Prof. Dr. David Maciel, professor da Faculdade de História/UFG, que falará sobre "Neoliberalismo e Políticas Educacionais no Brasil" no dia 22 de maio de 2010 na Faculdade de Educação/UFG, st. Universitário, das 14h às 17h.
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Serão emitidos certificados com 60 horas extra-curriculares aos que tiverem no mínimo 75% de presença no curso.
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O curso é gratuito e para se inscrever basta enviar um e-mail com nome completo para formacaopoliticaufg@hotmail.com até o dia 21 de maio ou no dia do primeiro módulo (22/05).
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A participação dos alunos tanto universitários quanto secundaristas, do ensino fundamental e da comunicade em geral é importantíssima.

... não era pra menos!!!

Empresários repudiam posição de Serra sobre Mercosul 

Reunidos na Espanha, micros, pequenos e médios empresários europeus e latinoamericanos aprovaram uma moção de repúdio às declarações do candidato tucano que qualificou o bloco sulamericano como uma "farsa" e defendeu sua "flexibilização". Em nota, eles defendem o Mercosul como o "mais importante acordo econômico e cultural da América Latina" e advertem para os riscos decorrentes do enfraquecimento do processo de integração no atual quadro de crise internacional.

Nota de Repúdio
Os empresários latinoamericanos reunidos em Cárceres, Espanha entre os dias 03 e 06 de Maio para a “CUMBRE EUROLATINOAMERICANA DE MICROEMPRESAS Y ECONOMIA SOCIAL” que resultou na Fundação da EUROLATIM 98% – Associação Eurolatinoamericana de Micros, Pequenas e Médias Empresas que tem como objetivo principal buscar uma integração social e econômica entre os povos alicerçadas nos princípios da sustentabilidade, repudiam fortemente as manifestações do candidato a presidência da República do Brasil, Sr. José Serra, que propõe substituir o Mercosul e as demais alianças regionais por tratados de livre comércio.

Considerandos:

• O Mercosul é o mais importante acordo.

... no mundo que queremos ...

A comunicação e o mundo que queremos

Para utilizar uma expressão ao gosto dos grandes empresários do setor, precisamos de uma revolução capitalista na comunicação mundial. Mais proprietários, mais veículos, mais produtores de comunicação, produtos de melhor qualidade, consumidores mais exigentes, descentralização dos centros produtores para garantir o direito de todos os cidadãos do mundo terem informação e comunicação de qualidade. Isso, porém, não será feito no modelo atual, fortemente monopolista e excludente. O artigo é de Joaquim Ernesto Palhares. (*)


Texto apresentado na Cúpula Eurolatinoamericana de Microempresas e economia social, realizada de 3 a 6 de maio em Cáceres, Espanha (foto).

(*) Diretor da Carta Maior e Presidente da ALTERCOM

... A explicação do óbvio sobre o neoliberalismo

A diferença entre a teoria e a prática do neoliberalismo 

No livro "O Neoliberalismo: história e implicações", David Harvey mostra a debilidade teórica do neoliberalismo, a diferença entre sua teoria e sua prática, até o paradoxo de que para criar um mercado livre, é preciso muita intervenção do Estado. Relembre-se a “dama de ferro” com sua pesada intervenção nos sindicatos ingleses, e com os “presentes” das privatizações, e o período FHC que começa, precisamente, imitando a Tatcher, com uma queda de braço com o sindicato dos petroleiros, e vai em seguida criar o Proer, para em nome do mercado livre, livrar o sistema bancário da bancarrota. O artigo é de Francisco de Oliveira, para o Jornal de Resenhas.

O NEOLIBERALISMO: HISTÓRIA E IMPLICAÇÕES
David Harvey
Tradução: Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves
EDIÇÕES LOYOLA
250 p., R$ 42,70


O novo livro de David Harvey não tem a originalidade nem a importância de seu clássico A condição pós-moderna , mas é uma oportuna contribuição para a discussão do neoliberalismo, que está longe de ter sido esgotada, já que esse “malfeitor” deixou suas seqüelas por todo o orbe. Diga-se logo, adiantando o argumento, que o neoliberalismo é o vitorioso nesta quadra histórica, e essa vitória se mostra precisamente onde políticas pretensamente antineoliberais se afirmam: que é o caso da Bolsa-Família, no Brasil.

Não há uma implicância com o badalado programa de Lula da Silva; entre as melhores discussões de Harvey está a de precisamente diagnosticar o neoliberalismo como um ataque aos direitos dos trabalhadores, e, ao contrário do que se pensa, as políticas tipo Bolsa-Família são parte da estratégia neoliberal, na formulação focalizada das políticas sociais, sempre encaradas desde a hegemonia do neoliberalismo como respostas às carências, e não como direitos.

... A função social da propriedade

A Constituição e a função social da propriedade

O artigo 186 e seus incisos da Constituição Federal estabelecem que a propriedade privada só tem seu direito resguardado quando, junto com os padrões de produtividade, seja cumprida a legislação ambiental e trabalhista e sua posse não gere conflitos e atenda às demandas da coletividade. A negativa raivosa desses valores traduz o perfil atrasado, arrogante e reacionário do setor ruralista e remonta a comportamentos daqueles que, ao longo dos séculos, exploraram e expropriaram direitos dos trabalhadores rurais e da natureza. O artigo é de Alberto Broch e de Willian Clementino.

Os latifundiários sempre se valeram da força bruta contra a luta pela terra e, sob o argumento da defesa da propriedade privada, praticam toda a sorte de violência, que, inclusive, resultou no assassinato de milhares de sindicalistas, religiosos e lideranças populares. Agora, eles incorporaram novas formas de reação à reforma agrária.

A criação de um “observatório de inseguranças jurídicas” é um dos instrumentos institucionais lançados para defender um suposto direito de propriedade que estaria sendo usurpado por quadrilhas de invasores de terra. Os representantes dos ruralistas também estão desenvolvendo campanhas de mídia e financiando uma rede de assistência jurídica em defesa de suas propriedades. Eles chegaram a reivindicar o emprego de tropas da Força Nacional para sustentar um plano nacional de combate às “invasões” de terras.

A senadora Kátia Abreu (DEM/TO) justifica estas ações com o argumento de que “a garantia à propriedade é direito garantido pela Constituição Federal como direito fundamental”. Essa afirmação é de um cinismo exacerbado e uma desleal tentativa de confundir a opinião pública. Os ruralistas utilizam a previsão constitucional sobre o direito de propriedade como se esse fosse absoluto e incondicional. Isso não é verdade, pois os dispositivos constitucionais exigem o cumprimento integral da função social como requisito indispensável ao direito de propriedade e como componente do princípio da igualdade e dos direitos fundamentais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

... utilidade pública para marinheiros desorientados...

... e diga adeus à super-nanny!!!

 

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Seu filho não obedece? 9 dicas para mudar isto

Se a criança tem até 7 anos de idade, especialistas garantem que é possível estimulá-la com mais facilidade a obedecer

Letícia Macedo, especial para o iG São Paulo | 30/04/2010 08:28

Foto: Getty Images
Especialistas garantem que você pode estimular a criança a obedecer com mais facilidade
“Tudo o que eu peço, ela faz o contrário. Às vezes, perco a cabeça”, conta a cabeleireira Marlene Dias, mãe de Monique, 5 anos. Como ela, muitas mães sentem dificuldade em fazer com que os filhos obedeçam. Com ajuda de especialistas em educação e psicologia infantil, selecionamos dicas que vão acabar com essa tormenta e permitir um desenvolvimento mais tranquilo e saudável para o seu filho - e menos cansaço para você.
1. Eduque sem culpa
Entender que existem regras faz parte de um importante processo de aprendizagem da criança. Por isso, os pais devem sentir-se autorizados a educar. “Eles têm essa função e serão cobrados por isso”, diz Isabel Kahn, psicóloga e professora da PUC-SP. Os pais que trabalham devem administrar o sentimento de culpa. “Quando a mãe explica que precisa trabalhar, o filho pode sentir falta dela, mas ele compreende a situação”, garante.
Por isso, os especialistas são unânimes em afirmar: nada de tentar compensar a ausência por meio da superproteção ou de permissividade. “Ao perceber que os pais se sentem culpados, a criança pode adotar comportamentos manipuladores”, alerta a psicanalista Patrícia Nakagawa, mestre em psicologia escolar, aprendizagem e desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo.
2. Crie um bom vínculo afetivo

Demonstre carinho, converse e brinque. Assim, você cria uma maior cumplicidade com a criança. Segura de que tem a atenção dos pais, ela aprende que não precisa recorrer à desobediência para chamar a atenção. Dessa maneira, quando você precisar impor uma regra, a criança compreenderá mais facilmente que há momentos em que ela deve obedecer.
“Para criar um bom vínculo com uma criança não é preciso dar presentes ou mimar demais, mas brincar com ela”, afirma a psicóloga Suzy Camacho, autora do livro “Guia Prático dos Pais” (Edit. Paulinas). Ao chegar do trabalho, dedique pelo menos 15 minutos para brincar. “A qualidade da interação é muito mais importante do que a quantidade”, completa a psicóloga Juliana Nutti, que é doutora em Educação pela UFSCAR e coordenadora do curso de especialização em Psicopedagogia do Centro Universitário Central Paulista.
3. Valorize o papel da criança
Seu filho precisa conhecer a importância dele na família. Para isso, é bom que ele tenha o seu lugar reservado na mesa de jantar e seja ouvido pelos pais. “A criança deve saber que obedecer aos pais contribui para o desenvolvimento de uma dinâmica familiar harmoniosa, na qual todos são recompensados”, explica Juliana Nutti.
4. Crie uma rotina
Utilize o bom senso e estabeleça uma rotina para o seu filho. “A rotina é fundamental, pois traz segurança e faz com que a criança se sinta cuidada. Aos poucos, dê-lhe uma certa autonomia para executar pequenas ações sozinhos. A criança gosta de sentir-se capaz”, garante Adriana Tanasovici, psicopedagoga do colégio SAA, em São Paulo. Uma rotina bem adaptada ao ritmo da criança reduz a ansiedade, faz com que ela se lembre de algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes após as refeições, e tenha um sono de qualidade.
5. Dê ordens claras
Dialogue sempre, use linguagem adequada à faixa etária da criança e tom firme. Ao dar uma ordem, olhe nos seus olhos da criança. É preciso persistência, mas psicólogos garantem que funciona: “Diga o que ela deve fazer uma única vez. Aguarde alguns minutos e verifique se ela já fez o que você pediu. Se não, pegue-a pela mão e a acompanhe na execução. Repita até que ela se condicione a atendê-lo”, diz Suzy Camacho.
6. Esteja preparado para lidar com a desobediência
Ao desobedecer, a criança busca uma satisfação momentânea, nem sempre o seu objetivo é afrontar o adulto. Por isso, aja com calma e firmeza. “Não se pode dizer não aleatoriamente, mas é fundamental sustentá-lo quando for preciso, pois a criança tem que saber que ela não pode pular uma janela ou não deve agredir o coleguinha”, ressalta Isabel Kahn.
7. Diante da birra, fique firme
Quando a criança começar a fazer birra, mantenha a calma. Reforce que você não poderá atendê-la naquela hora e seja objetiva. “Se estiver em público, não se preocupe com os comentários ou olhares das pessoas. Também não faça discursos ou ameaças enquanto a criança estiver chorando. Apenas tente desviar a atenção dela para outra coisa, mas não ceda”, afirmou Suzy Camacho. “Os pais precisam ouvir as necessidades da criança, não a birra”, observou Adriana Tanasovici.
8. Oriente a babá
Combine com os cuidadores as diretrizes da educação do seu filho.“Esse diálogo é imprescindível para que não se estabeleça um relacionamento conflitante e a criança fique confusa”, explica a psicanalista Patrícia Nakagawa.
9. Educa-se o tempo todo
Lembre-se: educar é uma atividade contínua e você precisa dar o exemplo. “A educação é um processo que não ocorre apenas em situações de desobediência. A criança aprende muito por meio do que observa em seu cotidiano”, diz Patrícia Nakagawa. Por isso, seja verdadeiro.“Se enganamos ou mentimos uma vez, as crianças podem perder a confiança nos pais”, completa Adriana Tanasovici.
 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

... Cidades sustentáveis? Desafios e oportunidades


Por Carlos Leite
Há cem anos, apenas 10% da população mundial vivia em cidades. Atualmente , somos mais de 50%, e até 2050, seremos mais de 75%. A cidade é o lugar onde são feitas todas as trocas, dos grandes e pequenos negócios à interação social. É onde a cultura abrange e interliga nações de todo o planeta. Mas também é o lugar onde há um crescimento desmedido das favelas e do trabalho informal: estima-se que dois em cada três habitantes viva em favelas ou “sub-habitações”. E é também o palco de transformações dramáticas que fizeram emergir as megacidades do século XXI: as cidades com mais de 10 milhões de habitantes já concentram grande parte da população mundial. 


sábado, 8 de maio de 2010

... a gênese dos nossos super-heróis

Se o Super-Homem pudesse passar da ficção à vida real, Hitler teria terminado seus dias em um tribunal da então Liga das Nações em Genebra e o campo de extermínio de Auschwitz jamais teria existido: é o que mostra a exposição "Heróis, Monstros e Super-Rabinos: Quadrinhos com Cores Judaicas", cuja abertura está marcada para o dia 8 de agosto no Museu Judaico de Berlim.

A mostra apresenta mais de 200 desenhos originais, entre eles verdadeiras raridades dos personagens mais populares do mundo da HQ.

Hulk, Batman, Super-Homem e o Homem Aranha, entre outras das figuras mais conhecidas do panteão dos quadrinhos americanos, foram criados por um descendente de família judaica emigrada da Europa, como destaca a exposição, dedicada a 45 célebres desenhistas.

A idade de ouro dos quadrinhos de super-heróis teve início entre as décadas 30 e 40 do século 20 -- e foi neste turbulento período que os heróis viveram suas primeiras aventuras no papel.

Muito antes dos Estados Unidos entrarem na guerra contra o Eixo nazi-fascista, Adolf Hitler e companhia já eram combatidos entre as quatro linhas das histórias em quadrinhos.

"O objetivo da mostra não é fazer dos quadrinhos uma especialidade judaica", explica Anne Helene Hoog, curadora da exposição. "O ponto é indagar por que tantos desenhistas eram judeus e que assuntos os preocupavam".

Em fevereiro de 1940, quase dois anos antes do ataque japonês à base naval de Pearl Harbor -- que precipitou a entrada americana na Segunda Guerra Mundial --, Jerry Siegel e Joe Shuster desenharam um acerto de contras entre o Super-Homem e Hitler no gibi "Como o Super-Homem Acabaria com a Guerra".

"Eu te daria um soco não-ariano direto no queixo, mas não tenho tempo!", diz o Super-Homem a Hitler, que apesar de ter sido entregue à Suíça para ser julgado -- junto com Stalin -- não se impressiona muito com a ameaça.

Um mês depois, Jack Kirby (cujo verdadeiro nome é Jacob Kurtzberg) e Joe Simon criam uma história na qual o Capitão América desbarata um plano de invasão dos nazistas, aproveitando para aplicar uma magistral bofetada em Hitler na capa da revista.

À imagem e semelhança de seus criadores, os super-heróis eram muitas vezes personagens relativamente marginais, com sentimento patriótico exacerbado -- como muitas vezes acontece com os imigrantes, destaca Hoog.
"É claro que judeus -- em particular filhos de imigrantes, pessoas pobres, refugiados -- foram afetados pela miséria, pelo medo, pela violência, pela injustiça e, claro, pelo extermínio que acontecia então no mundo", estima a curadora. "Precisávamos de super-heróis nos anos 30", afirma.

Embora nenhum dos personagens dos quadrinhos fosse abertamente judeu, suas aventuras são repletas de referências ao Antigo Testamento, indica por sua vez Cilly Kugelmann, diretora de programação do Museu Judaico.

"Como Moisés, o super-herói é um bebê abandonado criado por pessoas que o encontraram", cita como exemplo, lembrando que também são encontradas referências claras às mitologias grega e germânica.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

... história e luta: interprete você!

João Cândido, petróleo, racismo e emprego 

A Transpetro lançou ao mar o navio petroleiro João Cândido. Batizado com o nome de um dos nossos heróis, marinheiro negro, filho de escravos e líder da Revolta da Chibata, o navio tem 247 metros de comprimento, casco duplo que previne acidente e vários significados históricos. Primeiro, leva a industrialização para Pernambuco, contribuindo para reduzir as desigualdades regionais. Em segundo lugar, dá um cala-boca para quem insinuou de forma maldosa que o PAC era apenas virtual. Em terceiro, prova que está em curso a remontagem da indústria naval brasileira criminosamente destruída na era da privataria. O artigo é de Beto Almeida.

Nesta sexta-feira a Transpetro lançou ao mar o navio petroleiro João Cândido. Batizado com o nome de um dos nossos heróis, marinheiro negro, filho de escravos e líder da Revolta da Chibata, o navio tem 247 metros de comprimento, casco duplo que previne acidente e vários significados históricos. Primeiro, leva a industrialização para Pernambuco, contribuindo para reduzir as desigualdades regionais. Em segundo lugar, dá um cala-boca para quem insinuou de forma maldosa que o PAC era apenas virtual. Em terceiro, prova que está em curso a remontagem da indústria naval brasileira criminosamente destruída na era da privataria. Como um simbolismo adicional, um total de 120 operários dekasseguis foram trazidos do Japão, com suas famílias, para juntarem-se aos operários nordestinos que construíram o navio. Os primeiros não precisam mais morar longe da pátria; os outros, saem do canavial para a indústria e não precisam mais pegar o pau-de-arara, nem entoar com amargura a Triste Partida, de Patativa do Assaré, como um certo pernambucano teve que fazer na década de 50. Até que virou presidente.

Mulheres trabalhando como chefes de equipe de soldagem no Estaleiro Atlântico Sul, no município de Ipojuca, em Pernambuco, pronunciavam frases orgulhosas lembrando que não sabiam nem que esta também poderia ser uma tarefa feminina.

Leia na íntegra clicando aqui

... a dança e suas faces...

... conheci hoje essa manifestação da cultura humana. Uma cultura diversa, colorida, criativa, criadora!

Antônio de Nobrega é o articulador do programa.




sexta-feira, 30 de abril de 2010

... QUEM TORTUROU DEVE SER PUNIDO!

STF decide pela manutenção da Lei da Anistia

Por sete votos a dois, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira pela manutenção da Lei da Anistia, julgando improcedente a ação apresentada pela OAB sobre a aplicação da lei aos torturadores do regime militar.
Acompanharam o voto do relator Eros Grau pela manutenção da lei os ministros Cármen Lúcia, Ellen Gracie, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, presidente do STF.
Já os ministros Ricardo Lewandowski e Ayres Britto interpretaram a ação da Ordem dos Advogados do Brasil parcialmente procedente, defendendo que a Lei da Anistia não se estende a agentes da repressão que cometeram crimes de tortura e homicídios.
"Ao STF não compete legislar (sobre a revisão da lei de anistia)", disse o relator, considerando que cabe ao Legislativo revê-la.
Dos 11 ministros, dois não participaram da sessão. Joaquim Barbosa está de licença e Dias Toffoli foi declarado impedido, segundo a assessoria de imprensa.
A ação da OAB contestava a validade do artigo 1o da lei, que considera igualmente perdoados os crimes "de qualquer natureza" relacionados aos crimes políticos ou por motivação política.
A entidade pedia uma interpretação mais clara desse trecho, pois entendia que a lei "estende a anistia a classes absolutamente indefinidas de crime".
Para a OAB, a anistia não devia abranger crimes como homicídio, abuso de autoridade, lesões corporais, desaparecimento forçado, estupro e atentado violento ao pudor contra opositores ao regime político da época.
A Advocacia-Geral da União defende a aplicação da lei em caráter amplo, geral e irrestrito.
Para o advogado-geral da União Luís Inácio Adams não se pode questionar, 30 anos depois, a lei que anistiou não só os crimes políticos, mas também os crimes comuns relacionados a eles. Isso, argumentou, acarretaria "grave ofensa à segurança jurídica que impede que uma leitura mais gravosa da norma atinja situações jurídicas já consolidadas".
"Alterar essa situação acarretaria violação do princípio da irretroatividade da lei penal mais grave inscrito no artigo 40 da Constituição Federal", disse.
Na opinião do advogado constitucionalista Ives Gandra Martins, "a lei diz 'crime de qualquer espécie'. A tortura é um crime como qualquer outro", avalia.
"Depois a tortura foi considerada crime imprescritível, mas em legislação posterior... Eu tenho impressão que é impossível a retroatividade da lei penal", afirmou, lembrando que a Lei da Anistia foi incorporada à Constituição promulgada em 1988.
A Lei da Anistia, de agosto de 1979, beneficiou aqueles que teriam cometido crimes políticos ou por motivação política entre setembro de 1961 e agosto de 1979. Entre eles, os que tiveram direitos políticos suspensos e representantes sindicais punidos pela legislação vigente no regime militar, que vigorou no país entre 1964 e 1985.
(Por Maria Carolina Marcello; com reportagem de Eduardo Simões)

Fonte: Estadão.com.br

¿por qué no escuchar la voz de los hermanos de América?

Qual farsa Serra quer?

O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que José Serra associa o Mercosul a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Cabe lembrar que o Mercosul não é o paraíso em boa medida porque foi esvaziado de política pela dupla FHC-Menem com a ajuda de Domingo Cavallo, o ministro argentino que adorava as áreas de livre comércio como Serra. O Mercosul é um resultado concreto da construção regional. Outros são a Unasul e o Conselho de Defesa Sulamericano. E a chave dessa estabilidade é a sólida relação entre Argentina e Brasil. O artigo é de Martin Granovsky, analista internacional argentino e colunista do jornal Página 12.
Peço um empréstimo aos irmãos brasileiros: poderiam nos enviar um manual para entender Serra? Primeiro ele disse que o Mercosul é uma “farsa”. Depois defendeu a “flexibilização” do Mercosul. Como se flexibiliza uma farsa? Mistério. O que fica claro, olhando desde a Argentina, é que José Serra associa o Mercosul a um valor negativo. Para ele, por outro lado, seria positivo que o Brasil firmasse muitos tratados de livre comércio. Segundo Serra, o Brasil não pode fazê-lo, justamente, por culpa das barreiras que seriam impostas pelo Mercosul.

Esqueçamos o mistério. Segundo dados do Instituto para a Integração da América Latina (Intal), durante 2009 o comércio internacional desabou. As exportações brasileiras para a Argentina, Uruguai e Paraguai, seus sócios do Mercosul, caíram 27,2% e as importações diminuíram 12,2%. Mas um olhar histórico é mais interessante:

Em 2008, quando a crise internacional já havia começado, as exportações cresceram 25,3% em relação a 2007, e as importações subiram 28,5%.




terça-feira, 20 de abril de 2010

... de um amigo para ele mesmo ...

Por que teimamos em desconhecer o passado?

O que resta da ditaduraa exceção brasileira
Edson Teles e Vladimir Safatle (orgs.)

 
Por que teimamos em desconhecer o passado? Por Douglas Ferreira Barros
Revista Cult - abril de 2010
"O que Resta da Ditadura: a Exceção Brasileira, mais do  que um instrumento para reavaliar nosso passado recente, lança luz sobre uma mácula: as raízes da resistência de setores da sociedade brasileira à atuação em favor dos direitos humanos. Organizado pelos filósofos Edson Teles e Vladimir Safatle, o livro trata desse passado que não passa; redescobre, nas marcas da violência que grassa em nossa sociedade, as digitais e o legado da ditadura militar pós-1964. Precisos quanto a seus alvos, os artigos aqui reunidos – de juristas, psicanalistas, filósofos, historiadores, cientistas sociais e literatos – avançam sobre várias dimensões explicativas desse trágico momento da história.". [leia mais]

... precisa dizer mais alguma coisa?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

... como negar o inevitável?

Nas escolas e universidades da Inglaterra, estão sendo cooptados e doutrinados os novos guerreiros da jihad: os próprios filhos dos cidadãos ingleses muçulmanos. Muitos deles já participaram de atentados terroristas na própria Inglaterra e em outros países ocidentais. E o governo britânico, o que faz? Intoxicado pelo multiculturalismo suicida, covarde e "politicamente correto", simplesmente se nega a admitir que o país está em plena guerra religiosa. Eis o que denuncia a jornalista inglesa Melanie Phillips.
A jornalista inglesa Melanie Phillips descreve a política suicida de combate ao terrorismo adotada pelo governo ...

Parte 1



Parte 2



Fonte: www.midiasemmascara.org

... mais uma investida dos anticapitalistas ...

Uma espécie de guru do movimento anticapitalista no mundo de hoje - assim podemos caracterizar Noam Chomsky. Esse acadêmico, professor de linguística e filosofia no Massachusetts Institute of Technology (MIT), é também um ativista político incansável em suas manifestações contra o capitalismo americano. (uol.com).

Chomsky: o que está em jogo na questão do Irã


Em entrevista à publicação alemã Freitag, Noam Chomsky fala da pressão dos EUA e de Israel sobre o Irã e seu significado geopolítico. "O Irã é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos. Militarmente essa ameaça é irrelevante. Esse país não se comportou agressivamente fora de suas fronteiras durante séculos. Israel invadiu o Líbano, com o beneplácito e a ajuda dos EUA, até cinco vezes em trinta anos. O Irã não fez nada parecido", afirma.


Barak Obama obteve em 2009 o Prêmio Nobel da Paz enquanto enviava mais tropas ao Afeganistão. O que ocorreu com a “mudança” prometida?

Chomsky: Sou dos poucos que não está desiludido com Obama porque não depositei expectativas nele. Eu escrevi sobre as posições de Obama e suas perspectivas de êxito antes do início de sua campanha eleitoral. Vi sua página na internet e para mim estava claro que se tratava de um democrata moderado ao estilo de Bill Clinton. Há, claro, muita retórica sobre a esperança e a mudança. Mas isso é como uma folha em branco, onde se pode escrever qualquer coisa. Aqueles que se desesperaram com os últimos golpes da era Bush buscaram esperanças. Mas não existe nenhuma base para expectativa alguma uma vez que se analise corretamente a substância do discurso de Obama.

Entrevista na íntegra clique aqui

sábado, 17 de abril de 2010

... violência na visão de jovens cariocas ...

Como estudantes interpretam a discriminação em universidades do Rio

Por Carolina Octaviano
15/04/2010
Um grupo de pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), por meio de um estudo qualitativo, buscou compreender como os diferentes processos da discriminação ocorrem entre estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da própria Uerj. A pesquisa faz parte do doutoramento de João Luiz Bastos na UFPel. O doutor em epidemiologia Eduardo Faerstein, co-orientador de Bastos e membro do IMS da Uerj, sugeriu que a pesquisa fosse feita no Rio. 

“Ele me convidou para fazer o estudo na cidade, levando em consideração o fato de que a instituição onde atua tem alunado com perfil bastante diversificado do ponto de vista socioeconômico (renda, escolaridade, origem social) e demográfico (cor, sexo, idade). Achamos que esse perfil diversificado seria rico e interessante como contexto no qual a pesquisa seria conduzida”, comenta.


O estudo foi iniciado em 2008 e divulgado na edição de fevereiro de 2010 da Revista de Saúde Pública. A pesquisa envolveu cinco grupos de 43 alunos de ambos os sexos e autoclassificados nas categorias de cor/raça branca, parda e preta. A Uerj e a UFRJ foram escolhidas porque recebem alunos de realidades econômicas e sociais distintas e por possuírem um esquema de ingresso diferenciado, sendo que a instituição estadual reserva um número determinado de vagas para estudantes de baixa renda e classificados como pardos ou negros. Tendo em vista que a relação de candidatos por vaga de cada curso poderia influenciar de alguma maneira na discriminação e no preconceito, foram selecionados universitários de diferentes cursos: ciências sociais, educação física e medicina.

Durante os encontros com os cinco grupos, os pesquisadores utilizaram um roteiro que abrangia os termos preconceito e discriminação e que questionava os participantes acerca de suas experiências discriminatórias, estimulando os entrevistados a pensarem e discutirem sobre os conceitos e as ações. Os pesquisadores adotaram o método de interpretação de sentidos, em que se busca a compreensão do contexto, da razão e da lógica das afirmações feitas pelos entrevistados. Além disso, foram analisados também os fatores que afetam a percepção da discriminação e os cenários e motivos das experiências discriminatórias.

De acordo com Bastos, quando estimulados a pensar sobre os termos “discriminação” e “preconceito”, os estudantes apresentaram definições bastante... Na íntegra aqui


quarta-feira, 14 de abril de 2010

... o perigo da liberdade ...

... quando uns idiotas que ficam olhando para o umbigo, acreditam que estão enxergando todo o giro do planeta!!!

Fórum da Liberade oscila entre o fascismo e o delírio

Evento realizado em Porto Alegre reúne pensadores que estão à direita de Adam Smith (ao não reconhecerem a função social da propriedade) e que se aproximam perigosamente de idéias fascistas, quando não descambam simplesmente para o delírio defendendo coisas como, por exemplo, a privatização dos tubarões. Presidente do Instituto de Estudos Empresariais, entidade promotora do encontro, diz em artigo que povo da América Latina é ignorante e desinformado por eleger os governantes que elege.

Todos os anos ocorre em Porto Alegre o Fórum da Liberdade, um evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) que ganhou corpo propondo-se a ser uma espécie de contraponto ao Fórum Social Mundial realizado na capital gaúcho. O Fórum da Liberdade filia-se à mesma linha de pensamento do Instituto Millenium. Na abertura do encontro, o governo foi chamado de ladrão, o Estado de inútil e a propriedade colocada no altar sagrado da vida social, acima inclusive dos Direitos Humanos. Seguem dois relatos representativos do tipo de pensamento que vem sendo cultivado entre um setor do empresariado brasileiro, um pensamento que está (muito) à direita de Adam Smith, que se aproxima perigosamente de idéias fascistas, quando não descamba simplesmente para o delírio.

"O povo da América Latina é ignorante"

O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Luiz Leonardo Fração, desfilou todo seu ideário na abertura da 23ª edição do Fórum da Liberdade, evento promovido pelo IEE. Um breve resumo desse ideário: todo governo é ladrão, os empresários são bons, os direitos humanos não podem se sobrepor ao direito de propriedade, o ideal na vida é trabalhar, produzir e não depender de ninguém. Segundo o jornalista Flávio Ilha, do jornal Zero Hora, Fração foi aplaudido de pé por platéia de aproximadamente mil pessoas. Graduado em Engenharia Civil pela UFRGS, Fração, ao invés de produzir prédios, pontes e estradas (algo que se aproximaria de seu suposto ideal de vida), decidiu se dedicar ao mercado financeiro e atuou na área de auditoria na PricewaterhouseCoopers.

O jovem empresário que não acredita no governo, no Estado e na Constituição brasileira e que não gosta de depender de ninguém na vida considera-se por outro lado uma pessoa humilde e um líder. Como líder gosta que outros dependam dele. Sua receita de liderança é uma “combinação de conhecimento e humildade” segundo suas próprias palavras ao assumir a presidência do IEE.

Do alto destes valores, Fração diz que a população da América Latina é ignorante, desinformada e não sabe votar. Ele defende essa posição em um artigo intitulado “O futuro da América Latina”, onde critica os países que não adotaram a opção de “trabalhar e não depender de ninguém, senão de si mesmo”. Todos, na sua opinião, menos o Chile. Para Fração, “o Estado de Direito está condenado pela Justiça Social”. Ele escreve:

“O que enxergamos hoje na América Latina nada mais é do que o resultado da ignorância de suas populações e da escolha de líderes que buscam o poder para benefício próprio, ludibriando a população desinformada com promessas populistas que nunca são cumpridas por culpa dos "capitalistas sanguinários". Toda vez que se ouve a palavra "social", temos um sinônimo de algo por que pagamos mais do que deveríamos, sem que obtenhamos nada em troca. O futuro da América Latina está perdido nessa palavra. O Estado de Direito está condenado pela "Justiça Social".

Luiz Leonardo Fração é um jovem e humilde empresário que não gosta de depender de ninguém, ama a propriedade acima de tudo e não gosta da ignorância do povo da América Latina. Foi aplaudido de pé no Fórum da Liberdade, encontro que, nesta edição, pretende “entender o mundo”. Ele, é claro, já entendeu e esteve lá para ensinar. Pena que o povo ignorante e desinformado não estava lá para beber de seu conhecimento e de sua humildade.

Em defesa da privatização dos tubarões

Estrela do Fórum da Liberdade defende privatização dos tubarões
O Fórum da Liberdade trouxe pensadores insólitos a Porto Alegre para tentar “entender o mundo”. Um deles é Rodrigo Constantino, formado pela Economia na PUC-RJ e membro fundador do Instituto Millenium, convidado para debater sobre socialismo. Constantino é autor de um texto clássico intitulado “Patrimônio da humanidade”, onde defende a privatização dos tubarões. É isso mesmo,vocês leram direito, a privatização dos tubarões! Constantino apresenta assim o seu ponto:

Por que os tubarões podem estar ameaçados de extinção, mas as vacas dificilmente correm tal risco? Por que é absurdamente raro que uma pessoa lave um carro alugado antes de devolvê-lo? Por que a floresta amazônica anda sendo devastada em ritmo acelerado e sem responsabilidade? Apesar de aparentarem desconexas, essas perguntas estão intimamente ligadas, pois a resposta é a mesma para todas: direito de propriedade privada.

Os tubarões, no meio do oceano, filosofa Constantino, não possuem donos, ao contrário das vacas, com proprietários bem definidos. O pensamento do autor é, sejamos benevolentes, um tanto labiríntico. Logo após introduzir o tema dos tubarões, comparando a situação desses animais com a das vacas, Constantino dá um salto semântico para o mundo dos carros alugados, juntando as pontas depois num looping dialético, se é que vocês me entendem. Ele escreve:

O carro alugado, apesar de ter um dono, não está sendo utilizado por este quando está alugado. E o cliente não lava o carro justamente porque o carro não é dele. Da mesma forma, a floresta amazônica é tão mal tratada e explorada justamente pela ausência de uma propriedade privada bem definida. Espero que a mensagem tenha ficado bastante clara.

Não ficou muito clara, na verdade, mas deu para entender que tubarões devem ser privatizados como as vacas (Constantino não explica como; currais de tubarões nos mares, talvez, ou grandes pastos oceânicos). Não só os tubarões, mas a Amazônia também. Ele explica:

É a propriedade privada que faz florescer um tratamento adequado aos recursos naturais, com base na racionalidade e busca de lucro. Não vamos tratar a Amazônia como um mico-leão dourado. Vamos tratá-la como uma vaca. Quando as coisas têm dono, a própria lei de oferta e demanda, através do preço de mercado, força um tratamento mais racional por parte do proprietário.

Constantino também defende outras teses ousadas como a do comércio de órgãos humanos (tese transplantada de seu guru, o austríaco Ludwig Von Mises). O autor tornou-se uma celebridade no Orkut após ter afirmado que, numa certa região da África, a privatização evitou a extinção dos mamutes. O fato de os mamutes estarem extintos não foi encarada por ele como uma refutação, o que deu origem à comunidade de Refutópolis, em homenagem ao pensamento do autor.

Também foi muito aplaudido no Fórum da Liberdade.

terça-feira, 13 de abril de 2010

... pra quem não teme a verdade...

... uma alternativa para o sistema predatório...

Gerald Cohen: Em busca de uma alternativa socialista

“O Socialismo”, disse Albert Einstein, é a tentativa da humanidade “superar e sobrepujar a fase predatória da evolução humana”; e, para Gerald. A. Cohen, “todo mercado (...) é um sistema predatório”. Essa é a essência do último livro de Cohen, considerado pelo The Guardian como o maior filósofo político marxista dos nossos dias. O propósito do autor, que morreu em agosto de 2009, é assentar o que chama de as bases “preliminares” - uma tentativa que, afinal, bem poderia chegar a ser derrotada por realidades inexoráveis – de uma alternativa socialista.
Ellen Melksins Wood resenha o livro póstumo de Gerald A. Cohen “Why not Socialism?” (Princeton, 83 pgs, ISBN 978 0 691 143613).

“O Socialismo”, disse Albert Einstein, é a tentativa da humanidade “superar e sobrepujar a fase predatória da evolução humana”; e, para Gerald. A. Cohen, “todo mercado (...) é um sistema predatório”. Tal é a essência de seu último livro, breve porém incisivo e elegantemente escrito (Cohen morreu em agosto passado). Seu propósito é assentar o que chama de as bases “preliminares” - uma tentativa que, afinal, bem poderia chegar a ser derrotada por realidades inexoráveis – de uma alternativa socialista. É desejável, pergunta-se, e se desejável, factível, construir uma sociedade movida por algo que não seja a predação, que não responda às motivações “mesquinhas”, “baixas”, “repugnantes” do mercado, mas que esteja antes dirigida por um compromisso moral com a comunidade e com a igualdade?

sábado, 10 de abril de 2010

... impressionante


Encontrei  um vídeo impactante: De la Servitude Moderne (França-Colômbia, 2009, 52min – Direção: Jean-François Brient). A Internet está repleta de centenas de vídeos. O desafio é encontrar algo que mereça o tempo dedicado a assisti-los – afinal a vida é finita e, portanto, o tempo é o que temos de mais precioso.
De la Servitude Moderne (Da servidão moderna) é um filme cujas imagens e linguagem expõem os paradoxos, dilemas e as chagas da sociedade. Enquanto indivíduos conscientes e críticos da realidade social que nos circunda é impossível passar incólume diante do que vemos e ouvimos. Cada imagem, cada frase, nos leva à reflexão sobre o mundo em que vivemos e nossa atitude diante dele.
De la Servitude Moderne é um documentário e também um livro, ambos produzidos de maneira completamente independente e distribuídos gratuitamente. A atitude de Jean-François Brient e Victor León Fuentes é também um desafio à concepção predominante sobre a propriedade intelectual. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários. As referências que inspiraram a obra, e mais propriamente a vida dos que a fizeram, são explícitas: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie,  Karl Marx e Guy Debord. Da mesma forma, os autores explicitam que:   “O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.”
E o que é a servidão moderna?   -   “A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.”

Clique no link e assista o filme – são cinco partes – tenha paciência e reflita...

             OU

quinta-feira, 8 de abril de 2010

... novidade no Porta Curtas Petrobras...


Uma provocação sobre a temática do esporte e gênero... vale a pena conferir!


Se Lennon pudesse ouvir...

... onde está a novidade mesmo?

"Os bancos são proprietários do Congresso dos EUA"

Um critério segundo o qual é possível calibrar a decadência da vida cultural, política e econômica nos Estados Unidos é responder a seguinte pergunta: as forças do poder econômico, que fracassaram de forma evidente, tornaram-se mais fracas ou mais fortes depois que os danos amplamente conhecidos que causaram converteram-se em um tema de domínio público? Apesar das manchetes na imprensa há dois anos sobre a autodestruição dos gigantes financeiros de Wall Street, os bancos seguem mandando na política dos EUA. O artigo é de Ralph Nader.(*)
Uma sociedade que não percebe os sinais de sua própria decadência, porque sua ideologia é um mito contínuo de progresso, separa-se da realidade e se enreda na ilusão. Um critério segundo o qual é possível calibrar a decadência da vida cultural, política e econômica nos Estados Unidos é responder a seguinte pergunta: as forças do poder econômico, que fracassaram de forma evidente, tornaram-se mais fortes depois que os danos amplamente conhecidos que causaram converteram-se em um tema de domínio público?

(*) Ralph Nader é advogado e escritor, ex-candidato à presidência dos EUA. Seu último livro é a novela Only the Super-Rich Can Save Us!
Tradução: Katarina Peixoto

O texto na íntegra

sábado, 3 de abril de 2010

... agora José? E essa pessoa do seu lado, vc conhece? Tem certeza?

Homem usa nome da Carta Maior para espionar manifestação

Utilizando um cracha falso da Carta Maior, homem apontado como sendo agente do serviço de inteligência da Brigada Militar (a PM gaúcha) acompanhou manifestação de servidores públicos contra governo Yeda Crusius (PSDB) tirando fotos dos manifestantes. Episódio configura falsidade ideológica e documental, dois crimes previstos no Código Penal. Não é de hoje que servidores de órgãos de segurança disfarçam-se de fotógrafos no Rio Grande do Sul, identificando-se como profissionais de imprensa para espionar manifestações de sindicatos e movimentos sociais.
PORTO ALEGRE - Um homem, apontado por manifestantes como sendo agente da P2, o chamado serviço secreto da Brigada Militar (a PM gaúcha), usou indevidamente o nome da Carta Maior ao infiltrar-se, hoje (30), em uma manifestação de servidores públicos contra o governo Yeda Crusius (PSDB), em Porto Alegre e fazer fotos dos manifestantes.

O servidor foi surpreendido no ato por pessoas que conhecem a Carta Maior e que ficaram surpresas ao vê-lo portando um crachá (falso) da agência. A Carta Maior interpelará as autoridades responsáveis sobre o lamentável episódio que configura falsidade ideológica e documental, dois crimes previstos no Código Penal brasileiro.

Não é de hoje que servidores de órgãos de segurança disfarçam-se de fotógrafos no Rio Grande do Sul, identificando-se como profissionais de imprensa para espionar manifestações de sindicatos e movimentos sociais. Imaginem o estardalhaço que causaria um agente disfarçado da Abin ou da Polícia Federal “cobrindo” uma reunião do PSDB com um crachá falso da Folha de São Paulo...

O ato de hoje foi convocado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do Rio Grande do Sul (FSPE/RS) e por um conjunto de outras entidades para denunciar o desmonte do Estado patrocinado pelo governo Yeda Crusius (PSDB).

Diversas categorias de servidores públicos concentraram-se em frente ao Gigantinho, onde estava acontecendo a assembléia geral do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato). De lá, os manifestantes seguiram em caminhada até o Palácio Piratini, na praça da Matriz, para mais um protesto da campanha “Fora Yeda!”

Além do FSPE/RS, o ato público foi convocado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), CUT, CTB, Conlutas, Intersindical, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), Via Campesina, Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e diversos grêmios estudantis e DCEs.

... qual é o lado da maioria?

Jorge Furtado: a antiga imprensa, enfim, assume partido

Finalmente a antiga imprensa brasileira assumiu que virou um partido político. O anúncio foi feito pela presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva da Folha de S.Paulo, Maria Judith Brito: "Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposiciobista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada". A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo. O artigo é de Jorge Furtado
Artigo publicado no blog de Jorge Furtado/Casa de Cinema de Porto Alegre

Quem estava prestando atenção já percebeu faz tempo: a antiga imprensa brasileira virou um partido político, incorporando as sessões paulistas do PSDB (Serra) e do PMDB (Quércia), e o DEM (ex-PFL, ex-Arena).

A boa novidade é que finalmente eles admitiram ser o que são, através das palavras sinceras de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais e executiva do jornal Folha de S. Paulo, em declaração ao jornal O Globo:

“Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”

A presidente da Associação Nacional dos Jornais constata, como ela mesma assinala, o óbvio: seus associados “estão fazendo de fato a posição oposicionista (sic) deste país”. Por que agem assim? Porque “a oposição está profundamente fragilizada”.

A presidente da associação/partido não esclarece porque a oposição “deste país” estaria “profundamente fragilizada”, apesar de ter, como ela mesma reconhece, o irrestrito apoio dos seus associados (os jornais).

A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo. Também não questiona o fato de serem a oposição ao governo “deste país” mas não aos governos do seu estado (São Paulo). 
 
Leia na íntegra clicando aqui

... qual modelo de sociedade ideal?

Sociedade civil se mobiliza contra a “cidade neoliberal” 
Segundo a Carta do Rio, aprovada no Fórum Social Urbano, as empresas transnacionais e as agências multilaterais, assim como seus ideólogos e representantes políticos, têm um modelo próprio de cidade ideal: “É a cidade globalizada, associada aos mercados globais por fluxos e hierarquias e submetida aos interesses daqueles poucos que controlam e regulam os mercados desde seus escritórios nas metrópoles centrais”