domingo, 4 de setembro de 2011

Faltam 7 dias!!!

Dia 11 de Setembro está chegando.
O que vamos ter na ordem do dia, além do estado de pânico dos cidadãos estadunidenses?

Algumas questões para o debate, ainda que haja quem não creia na conspiração entre os lideres das grandes potências nucleares, em busca de fontes de energia, leia-se, Petróleo. 

Fonte: BBC BRASIL

11 de setembro: Cinco teorias de conspiração

Atualizado em  29 de agosto, 2011 - 10:24 (Brasília) 13:24 GMT
Nova York após ser atingida por ataques em 11 de setembro de 2011.
Teorias conspiratórias questionam o ataque de 11 de setembro nos EUA
Dez anos depois dos ataques de 11 de setembro no Estados Unidos, diversas teorias conspiratórias continuam populares.
De um modo geral, as formulações se concentram em torno de supostas "perguntas não respondidas" pelos relatórios sobre o incidente e sugerem que o governo americano pode ter planejado os ataques juntamente com o exército.
Conheça as cinco teorias conspiratórias mais proeminentes que circulam em comunidades online.

1. Falha ao interceptar os aviões sequestrados

A pergunta: Por que a força aérea mais poderosa do mundo não conseguiu interceptar nenhum dos quatro aviões sequestrados?
O que os teóricos da conspiração dizem: O vice-presidente dos Estados Unidos na época, Dick Cheney, teria dado ordens para que o Exército não tentasse recuperar os aviões das mãos dos sequestradores.
O que os relatórios oficiais dizem: Este foi um sequestro múltiplo incomum, com violência a bordo, e no qual o transponder, que transmite a localização exata do avião, foi desligado ou alterado.
Um exercício militar de rotina também estava acontecendo no mesmo dia do comando da defesa aérea americana e teria havido confusão e falta de comunicação entre o controle de tráfego aéreo civil (FAA) e o Exército.
O equipamento do Exército também estava obsoleto e foi planejado para procurar sobre o oceano por ameaças na Guerra Fria, segundo oficiais.

2. A queda das Torres Gêmeas

Destroços das Torres Gêmeas.
Cinco novos arranh-céus estão sendo construídos no local do World Trade Center
A pergunta: Por que as Torres Gêmeas caíram tão rapidamente e dentro da própria área que ocupavam, após incêndios em poucos andares que duraram somente uma ou duas horas?
O que os teóricos da conspiração dizem: As Torres Gêmeas foram destruídas por demolições controladas.
As teorias se referem ao desmoronamento rápido dos prédios (que durou cerca de 10 segundos) e aos incêndios relativamente curtos (56 minutos no World Trade Center 2 e 102 minutos no World Trade Center 1).
Além disso, haveria relatos de pessoas que teriam ouvido sons de explosões antes da queda e objetos sendo arremessados violentamente para fora de janelas nos andares inferiores.
O que os relatórios oficiais dizem: Um inquérito extenso feito pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia concluiu que os aviões romperam e danificaram colunas de suporte do edifício e deslocaram materiais à prova de fogo.
Cerca de 39 mil litros de combustível de avião foram espalhados por diversos andares, dando início a incêndios generalizados. As temperaturas de até mil graus Celsius fizeram com que o piso dos andares cedesse e as colunas se curvassem, provocando os sons de "explosões".
O peso dos pisos de cada andar criou um peso muito maior do que as colunas dos edifícios foram projetadas para sustentar. Objetos foram expulsos pelas janelas dos andares inferiores na medida em que os andares de cima desmoronavam.
Além disso, as demolições controladas são sempre iniciadas dos andares de baixo até os de cima, ao contrário do desmoronamento das Torres.
Nenhuma evidência de explosivos foi encontrada nos edifícios, apesar das buscas. E tampouco há evidência de rompimento proposital de quaisquer colunas ou paredes, o que é feito rotineiramente em uma demolição controlada.

3. O ataque no Pentágono

Helicóptero sobrevoa o Pentágono após ataque.
O avião comercial executou uma manobra complexa antes de atingir o Pentágono
A pergunta: Como um piloto amador pode ter feito uma manobra complicada em um avião comercial e lançado o avião sobre o quartel-general das forças armadas mais poderosas do mundo - 78 minutos depois do primeiro relato de um possível sequestro - e não ter deixado nenhum vestígio?
O que os teóricos da conspiração dizem: Não foi um Boeing 757 comercial que atingiu o edifício, mas sim um míssil, um pequeno caça ou um avião não tripulado.
No entanto, depois que evidências comprovaram que o voo número 77 da American Airlines realmente atingiu o Pentágono, o foco desta teoria mudou para a discussão sobre a dificuldade de executar a manobra de aproximação.
Pessoas que acreditam na conspiração dizem que o avião estava sob o controle do Pentágono, e não da Al-Qaeda.
O que os relatórios oficiais dizem: Destroços do avião, incluindo as caixas pretas, foram encontrados no local do acidente e catalogados pelo FBI.
Apesar de algumas filmagens iniciais do acidente não mostrarem os destroços, ainda há vídeos e fotografias que mostram as evidências do trajeto que o avião fez durante o choque com o edifício, como postes quebrados, segundo oficiais.
Os restos da tripulação e dos passageiros do voo foram encontrados e identificados pelo DNA. Testemunhas também viram o avião atingir o Pentágono.

4. O quarto avião - Voo 93 da United Airlines

Bombeiros e equipes de resgate em Shanksville, Pensilvânia.
O último avião sequestrado durante o ataque caiu na Pensilvânia, matando 44 pessoas
A pergunta: Por que a queda do quarto avião sequestrado, em Shanksville, na Pensilvânia, foi tão pequena e por que os destroços do avião não foram vistos?
O que os teóricos da conspiração dizem: O voo 93 da United Airlines foi derrubado por um míssil e se desintegrou em pleno ar, espalhando os destroços sobre uma área extensa.
O que os relatórios oficiais dizem: Há fotografias claras que mostram os destroços do avião e o gravador de voz da cabine do piloto, que foi recuperado, mostrou que houve uma revolta dos passageiros e que os sequestradores derrubaram o avião deliberadamente.
Teorias iniciais de que os destroços haviam sido espalhados por quilômetros de distância do local principal da queda se provaram falsos.
Na verdade, o vento jogou alguns destroços leves como papéis e materiais de isolamento por cerca de dois quilômetros.
Outra teoria foi baseada em uma frase do médico-legista local, Wally Miller, que foi citada incorretamente. Ele disse que parou de ser um médico-legista cerca de 20 minutos depois de chegar ao local porque não havia corpos.
Mas ele também disse que percebeu rapidamente que o que aconteceu foi um acidente de avião e que seria preciso organizar um grande funeral para as vítimas.
O exército diz ainda que nunca deu ordens para que a força aérea derrubasse o avião comercial.

5. O colapso do edifício 7 do World Trade Center

Destroços do edifício 7 do World Trade Center
O edifício 7, destruído por incêndios abrigava escritórios da CIA e do serviço secreto americano
A pergunta: Como é possível que um arranha-céu que não foi atingido por um avião tenha desmoronado tão rapidamente e simetricamente, quando nenhum outro prédio revestido de aço caiu por causa de incêndios?
O que os teóricos da conspiração dizem: O edifício 7 do World Trade Center foi destruído por uma demolição controlada usando explosivos e materiais inflamáveis.
O foco da teoria inicialmente era uma frase dita pelo dono do prédio, Larry Silverstein, em uma entrevista de TV. Ele falava sobre a retirada dos bombeiros do edifício, mas a expressão que utilizou fez com que sua fala fosse interpretada como uma alusão ao momento em que os explosivos foram detonados.
Agora o foco mudou para a velocidade do colapso do edifício, que esteve próxima à velocidade de queda livre durante 2,25 segundos. Argumenta-se que somente explosivos poderiam fazer com que o prédio desmoronasse tão rapidamente.
Alguns cientistas , que são céticos quanto ao relato oficial, examinaram quatro amostras de poeira do Marco Zero e dizem ter encontrado material termítico, que reage violentamente em contato com o calor.
Eles dizem ainda que toneladas de materiais explosivos foram colocados dentro não só do WTC7, mas também das Torres Gêmeas.
O que os relatórios oficiais dizem: Uma investigação de três anos feita pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia concluiu que o prédio desmoronou por causa de incêndios incontroláveis, que foram causados pelo colapso da torre norte e que queimaram o prédio por sete horas.
Os encanamentos que levavam água até o irrigador de emergência foram rompidos. Não foram encontradas evidências de cargas explosivas e não há registro da série de explosões que seriam esperadas no caso de uma demolição controlada.
Também haveria uma explicação para o "material termítico" que os cientistas encontraram na poeira - é só um tipo de tinta básica.
Calcula-se que 1,2 milhão de toneladas de materiais de construção foram pulverizados no World Trade Center e a maioria dos minerais que estavam nos materiais estão presentes na poeira.
Uma amostra mais extensa da poeira não achou evidências de explosivos, de acordo com um relatório do Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos e com outro relatório, produzido pela empresa de inovação científica RJ Lee.

Fonte: BBC BRASIL

Congreso de Educación, Juego Y Arte

Maiores informações

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Brincadeiras, segundo Rubem Alves

Brincar é difícil...
Rubem Alves


Minhas netas: Eu gosto de ler as revistinhas do Pato Donald. Pois o professor Pardal, aquele inventor maluco, teve uma idéia genial. Imaginou que seria legal se ele inventasse, para o Huguinho, o Zezinho e o Luizinho, brinquedos que lhes dessem alegria sempre. Pois há brinquedos que não dão alegria: pipa em dia sem vento, não voa e fica no chão; pião que não gira quando se puxa a cordinha e vai rolando pelo chão; taco de beisebol quando erra a bola e o menino fica com cara de bobo. Quando essas coisas acontecem os brinquedos não dão alegria; dão tristeza. "Pois eu vou inventar brinquedos que dêem alegria sempre", disse o professor Pardal. "Uma pipa que voe sempre, um pião que gire sempre e um taco que acerte a bola sempre!" Dito e feito! O professor Pardal entrou no seu laboratório, pensou, trabalhou e inventou os três brinquedos que, segundo ele imaginava, dariam alegria sempre. De fato, os três patinhos ficaram felicíssimos quando receberam os brinquedos mágicos. Mas a alegria durou pouco. Porque não existe nada mais chato do que um brinquedo que acerta sempre. Brincar só é divertido quando existe a possibilidade de não dar certo. Brinquedo divertido exige luta, esforço: lutar com o vento, lutar com o pião, lutar com o taco, para ver quem pode mais...

Em algumas roças (vocês se lembram que eu morava na roça...) se fazia um jogo muito concorrido por ser muito engraçado: num cercadinho cujo chão era lama pura, bem mole, colocavam um porquinho bem redondo, não sem antes besuntá-lo com graxa. Ele ficava liso, escorregadio e quase impossível de segurar. A seguir, colocavam lá dentro três meninos que queriam pegar o porquinho: quem o agarrasse ficava com ele. Acontece que o porquinho não era bobo e não queria ser pego. Corria, fugia, e os meninos atrás... Bastava que um menino o agarrasse para que o porquinho escorregasse e o menino caísse de cara na lama! Todo mundo morria de rir, inclusive os meninos. Agora imaginem que, se ao invés de um porquinho, fosse uma tartaruga... Qual seria a graça? Nenhuma. Pegar uma tartaruga é coisa muito fácil. Pegar uma tartaruga não é desafio. Todo brinquedo tem de oferecer um desafio. "Desafio" é isso: uma coisa que a gente quer fazer mas é difícil fazer. Num brinquedo a gente está sempre "medindo forças" com alguma coisa: com a água (nadar é brincar com a água), com uma árvore (subir na árvore é brincar com a árvore), com uma pessoa (o "pique": quem corre mais rápido), com uma adivinhação (todo problema é um enigma a ser decifrado)... Alpinista não acha graça subir em morro baixo: o que ele quer é escalar montanha alta, muito alta, que poucos conseguem escalar. Como, por exemplo, os picos Aconcágua e Everest. Essas montanhas são tão difíceis que muitas pessoas já morreram na escalada. E, no entanto, outros alpinistas continuam a tentar a escalada. Por quê? Nada os obriga a isso! Porque as montanhas os desafiam. Olhando para um pico os alpinistas sentem que ele está lhes dizendo: "Estou aqui. Será que vocês podem comigo?" Um quebra-cabeças de 16 peças: que graça tem? É só olhar para saber onde as peças se encaixam. Mas um quebra-cabeças de 500 ou mesmo 1.000 peças: isso sim é um desafio. Aquele monte de peças em cima da mesa está nos dizendo: "Veja se você é capaz de nos ajuntar de forma que todas fiquemos encaixadas umas nas outras e desse encaixe apareça uma quadro..."

Minha mãe gostava de me ensinar brinquedos. Um dos primeiros brinquedos que ela me ensinou, lembro-me muito bem: eu deveria ter 4 ou 5 anos. Ela estava me dando banho, na banheira. Aí ela me disse: "Veja". A seguir ensaboou bem as mãos, fechou a mão direita, abriu um pouco os dedos, de modo que ficasse um buraquinho entre o mata-piolho e o fura-bolo, e começou a soprar suavemente. Do outro lado do buraco uma bolha de sabão começou a tomar forma e foi crescendo, crescendo até que estourou! Fiquei encantado! Quis aprender. A gente sempre tem vontade de aprender quando fica encantado. Levou tempo mas aprendi. Aí, dominada a técnica, os desafios aumentaram: fazer bolhas cada vez maiores. E, por fim, com um gesto rápido, libertar a bolha da minha mão para que ela flutuasse sozinha. Mais tarde aprendi a produzir bolhas de forma mais técnica: colocava um pedacinho de sabão dentro de uma canequinha com água quente, esperava que o sabão derretesse, enfiava um canudinho cortado de um mamoeiro dentro da água, e soprava: e era aquela felicidade, vendo as bolhas que saíam e flutuavam. Uma bolha é um vazio que uma película de sabão prendeu e arredondou...

Outro brinquedo de criança pequena é assobiar. Que inveja dos meninos maiores! E eu soprava que soprava, mas só saía o barulho do vento. Até que um dia, assobiei. Aí passei a assobiar o tempo todo e fui me aperfeiçoando. Até que ficou fácil. Assobiar deixou de ser um desafio. Mas um outro desafio surgiu: aquele assobio forte que se produzia pondo dois dedos na boca, debaixo da língua. Tentei muitas vezes e não aprendi. Ainda hoje eu tenho inveja...

Como a gente era pobre e não tinha dinheiro para comprar brinquedos, a gente fazia os brinquedos. Minha mãe me ensinou a fazer chapéus de Napoleão com jornais, a recortar bonequinhas, todas de mãos dadas, a fazer corrupios com botões e linha, a fazer barquinhos de papel, que eu colocava na enxurrada... Hans Christian Andersen, um contador de estórias dinamarquês, contou a estória de um soldadinho de chumbo de uma perna só, apaixonado pela bailarina da caixinha de música, que navegou num barquinho de papel nas águas da chuva que corriam pela sarjeta, até naufragar num bueiro, que o levou ao rio, onde foi engolido por um peixe...

Para fazer brinquedos a gente tinha de desenvolver duas habilidades. A primeira era um jeito especial de olhar para as coisas. Tendo, na cabeça, o brinquedo que se queria, a gente começava a olhar para os objetos à nossa volta, procurando aqueles que poderiam ser usados para fazê-lo. Tudo podia se transformar em brinquedo: pedaços de madeira, carretéis de linha, pedaços de barbante, vidros vazios (são excelentes assobios), lâmpadas velhas (podem ser transformadas em lentes), chaves, botões, câmaras de ar de bicicletas, pneus, caixas de fósforo vazias (com elas se fazem matracas), bambus (eles têm 1001 utilidades), latas de massa de tomate (com elas se fazem telefones), rolhas, folhas de coqueiro, retalhos, sementes, batatas (com 4 palitos espetados se transformam em bois...), sabugos de milho, caixas de sapato... Bolas se faziam com meias velhas. Bonecas, a tia Anastácia fez a Emília com retalhos velhos, agulha e linha. E o Visconde de Sabugosa, com um sabugo de milho. Os grãos de milho serviram de botões na sua casaca feita com as palhas do milho. Distraído, um frango se aproximou e comeu um dos seus botões... Hoje se compram pipas prontas nas lojas. Não tem graça. Eu fazia minhas pipas. Era preciso produzir as varetas, cortando-as de pedaços de bambu e alisando-as com uma faca até ficarem bem iguais e bem lisas, para que a pipa não ficasse desequilibrada. E, para colar o papel, eu fazia grude, dissolvendo polvinho em água e pondo no fogão de lenha para ferver, mexendo sem parar para não empelotar.

Mas, de todos os brinquedos, aqueles de que eu mais gostava eram os balanços. O primeiro desafio era fazer o balanço: conseguir a corda, descobrir um galho horizontal de mangueira, subir lá em cima, amarrar as cordas, fazer o assento. Depois de feito, balançar, cada vez mais alto, sem que ninguém empurrasse, até encostar a ponta do pé na folha do galho que me desafiava...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pelos excluídos do Mundo

"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. 

O que mais preocupa é o silêncio dos bons."

(Luther King)




O que é o Grito dos Excluídos?

O Grito dos Excluídos é uma iniciativa que se compõe de uma série de eventos e mobilizações que se realizam ao redor da Semana da Pátria, ou seja, de 01 a 06 finalizando-se no dia 07 de setembro, ou um pouco antes, isso depende da realidade local. Não se trata exatamente de um movimento, uma campanha ou uma organização, mas de um espaço de convergência em que vários atores sociais que se juntam para protestar e propor caminhos novos. As principais manifestações ocorrem no Dia da Independência, pois seu eixo fundamental gira em torno da soberania nacional. O objetivo é transformar uma participação passiva, nas comemorações dessa data, em uma cidadania consciente e ativa por parte da população.
Contudo o Grito dos Excluídos não se limita nas ações do dia 07 de setembro. De ponta a ponta do país, podemos subdividir as atividades em um antes, um durante e um depois. Um antes, se nos atemos às reuniões da coordenação nacional, ao encontro dos articuladores, à preparação do material, à divulgação e organização e a uma série de eventos que se destinam à preparação dos agentes e lideranças; um durante quando as ruas e praças das principais cidades do Brasil, com destaque para o Santuário de Aparecida, em São Paulo, onde o Grito e Romaria dos Trabalhadores fazem uma grande parceria. Essas manifestações se enchem de manifestantes, de gritos e de utopia; um depois, no sentido de avaliar e garantir a continuidade das ações, numa espécie de fio condutor que une num único processo os Gritos realizados nesses rincões afora dede grande Brasil.

Como nasceu e quem promove o Grito dos Excluídos?

O Grito nasceu de duas fontes distintas, mas, complementares. De um lado, teve origem no Setor Pastoral Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo lema – Eras tu, Senhor – abordava o tema Fraternidade e Excluídos.
De outro lado, brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema Brasil, alternativas e protagonistas. Ou seja, o Grito é promovido pela Pastoral Social da Igreja Católica, mas, desde o início, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), aos movimentos sociais, entidades e organizações.
Nos dois casos, podemos afirmar que a iniciativa não é propriamente criada, mas descoberta, uma vez que os agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público. A bem dizer o Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade.

Por que Grito dos Excluídos?

O pressuposto básico do Grito é o contexto de aprofundamento do modelo neoliberal como resposta à crise generalizada a partir dos anos 70 e que se agrava nas décadas seguintes. A economia capitalista globalizada, a precarização das relações de trabalho e a guerra por novos mercados geram massas excluídas por todo o mundo, especialmente nos países periféricos.
Os movimentos sociais reagem. No Brasil, as Igrejas cristãs juntamente com outros parceiros promovem na década de 90 as Semanas Sociais. Cresce a consciência das causas e efeitos da exclusão social, como o desemprego, a miséria e a violência, entre outros. O fruto amadurece e nasce o Grito dos Excluídos. Trata-se de uma forma criativa de levar às ruas, praças e campos o protesto contra esse estado de coisas. Os diversos atores sociais se dão conta de que é necessário e urgente dar visibilidade sócio-política à indignação que fermenta nos porões da sociedade, os excluídos/as. Se o mercado tem o direito de dobrar as autoridades políticas com seu “nervosismo”, os setores marginalizados da população também podem e devem tornar pública sua condição de excluídos.

Por que 7 de setembro?

Desde 1995 foi escolhido o dia 7 de setembro para as manifestações do Grito dos Excluídos. A idéia era aproveitar o Dia da Pátria para mostrar que não basta uma independência politicamente formal. A verdadeira independência passa pela soberania da nação. Um país soberano costura laços internacionais e implementa políticas públicas de forma autônoma e livre, não sob o constrangimento da dívida externa, por exemplo. Relações economicamente solidárias e justiça social são dois requisitos indispensáveis para uma verdadeira independência.
Nada melhor que o dia 7 de setembro para refletir sobre a soberania nacional. É esse o eixo central das mobilizações em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir o desfile de armas, soldados e escolares, o Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a pôr a nu os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania.

Evento: 4 Seminário de Educação em Rede - FE/UFG


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Evento Importante: Faculdade de Educação - UFG



ESTADO, POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOCENTE

SEMINÁRIO NEDESC
Núcleo de Estudos, Pesquisas e Documentação Educação Sociedade e Cultura

Dias 1 e 2 de setembro de 2011 – Faculdade de Educação da UFG

PROGRAMAÇÃO

DIA: 01/09/2011 – Quinta-feira
Sala 245 da Faculdade de Educação da UFG

8h - Mesa redonda: o trabalho docente em questão
Prof. Wanderson Ferreira Alves (UFG): Avaliação do trabalho docente: dimensões visíveis e invisíveis.
Profª Nancy Nonato de Lima Alves (UFG): Trabalho docente na Educação Infantil.
Coordenação: Prof. Luis Gustavo Alexandre da Silva (UFG)

12h - Intervalo

14h – Mini-curso – 1ª parte
Políticas de formação e profissionalização docente
Profª Márcia Ângela Aguiar (UFPE / Presidenta da Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação – ANPAE)
Coordenação: Prof. João Ferreira de Oliveira (UFG)

17h30 – Reunião da ANPAE – seção Goiás
Profª Miriam Fábia Alves (UFG– Vice-presidenta da ANPAE – Centro-Oeste)


DIA: 02/09/2011 – Sexta-feira
Sala 245 da Faculdade de Educação da UFG

8h – Mini-curso – 2ª parte
Políticas de formação e profissionalização docente
Profª Márcia Ângela Aguiar (UFPE / Presidenta da Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação – ANPAE)
Coordenação: Prof. João Ferreira de Oliveira (UFG)

12h – Intervalo

14h – Palestra
Valorização e remuneração docente
Profª Andréia Gouveia – (UFPR)
Coordenação: Profª Lúcia Maria de Assis (UFG)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Revista Eletrônica - Movimento

Temos o prazer de informar que publicamos o último número de Movimento (ESEF/UFRGS)  em http://seer.ufrgs.br/Movimento

Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Antropologia da Criança: Pesquisa e Infância: Desafios que as crianças lançam à etnografia

Pesquisa e Infância:
Desafios que as crianças lançam à etnografia.

Seminário Internacional
3 e 4 de novembro de 2011
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP)
Porto - Portugal


Objectivos:

Pretende-se que este seminário possa contribuir para interrogar e repensar os modos como a Etnografia, com todo o seu potencial, mas também com todos os dilemas e desafios, tem contribuído para conhecermos as crianças e a infância e a partir destas também se tem transformado.
De modo mais específico procura-se:
- Ampliar e aprofundar o debate sobre questões epistemológicas, teóricas, metodológicas e éticas inerentes à etnografia com crianças e acerca da infância;
- Construir um espaço de reflexão crítica, contínua e sistemática sobre a prática etnográfica neste campo de estudos;
- Promover o intercâmbio entre investigadores e áreas disciplinares, de modo a criar possibilidades de colaboração em projectos de pesquisa e outras iniciativas científicas e educacionais conjuntas;
- Dispor de tempo e espaço para a discussão das comunicações apresentadas.
Call for papers:

Serão aceites propostas de várias áreas disciplinares, desde que contemplem de modo explícito e objectivo pelo menos uma das temáricas acima mencionadas. As contribuições podem conter texto e imagem.
A proposta deve conter título, resumo até 250 palavras, 5 palavras-chave, nome do/a autor/a, breve biografia (até 50 palavras) e filiação institucional.

Línguas do evento: português e espanhol


Valor(es) da inscrição:
40 euros
15 euros (estudantes)
Datas importantes:

 Submissão do resumo  Até 30 de Setembro
 Devolução dos resultados  Até 10 de Outubro
 Inscrição e pagamento  De 10 a 30 Outubro


Para inscrições, clique aqui.

Para mais informações, visite o site do evento, clicando aqui

Mais uma afronta aos trabalhadores por deputados

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN


Data: 24/08/2011


Comissão de Trabalho da Câmara aprova PL 1992/2007

Por Renata Maffezoli
ANDES-SN

Mesmo diante dos protestos das entidades representantes dos servidores públicos federais, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (Ctasp) aprovou, na manhã desta quarta-feira (24), o projeto de lei 1992/2007. Foram 7 contrários e 13 favoráveis ao mérito do projeto, com ressalva dos destaques, que devem ser votados em separado, numa próxima sessão.

No início do mês de agosto, o relator do projeto e presidente da Ctasp, deputado Silvo Costa (PTB-PE), pediu vista do processo e apresentou parecer reformulado sobre o PL.


Segundo Maria Suely Soares, 3ª tesoureira do ANDES-SN, que acompanhou a votação, tanto as entidades presentes na sessão, quanto os deputados con trários ao PL 1992/2007, denunciaram em suas falas que o projeto vai contra o interesse dos trabalhadores. Após a votação, os parlamentares foram vaiados e acusados de traidores ao deixarem a sala.


“Os deputados que votaram a favor, nem ao menos argumentaram ou justificaram seu voto. Houve um atropelamento da democracia e um desrespeito total aos movimentos que solicitaram a suspensão da votação”, contou Maria Suely. 

Para a diretora do Sindicato Nacional, é necessário ampliar com urgência a luta e a pressão junto aos parlamentares para impedir que o projeto seja aprovado no Congresso. “Temos que realizar uma grande manifestação contrária ao PL 1992/2007”, conclamou. 

PL1992/2007

O projeto de lei institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar denominada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal - Funpresp, entre outros.


Repúdio

O ANDES-SN, assim como várias entidades do movimento social organizado, tem se posicionado contrário ao PL 1992/2007, considerado uma tentativa do governo de privatizar a previdência dos servidores públicos, usando como justificativa a falácia do déficit previdenciário. 
Dados da Associação Nacional dos Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip) apontam que somente entre 2007 e 2009 o governo deixou de investir R$ 171 bilhões dos recursos previstos para a Seguridade Social, que contempla a Previdência.

“A pasta tem sido altamente superavitária. Tanto é que parte de seus recursos são desviados para o pagamento da dívida pública, por meio da Desvinculação das Receitas da União (DRU)”, denuncia Maria Lucia Fatorelli, auditora fiscal e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida.
Maria Lucia alerta ainda que o PL 1992/2007 representa imenso risco para os servidores, devido à incerteza em relação ao valor do benefício a que terão direito no futuro. “Isso porque, a modalidade única prevista para a previdência complementar é a de “Contribuição definida” mediante a qual os servidores saberão quanto terão que pagar, mas o benefício futuro dependerá do mercado”, explica a auditora.


Fonte: ANDES-SN

Evento: On Line CBCE-SP - Quinta 9h

Pessoal,
Segue o link para acompanhar 
on-line o evento amanhã a partir das 9h:



SECRETARIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CBCE/SP


MESA REDONDA:

" O CBCE-SP e a constituição do Campo Acadêmico da Educação Física: notas sobre o trabalho docente e o desenvolvimento das competências técnica e política"

Data:25/08/2011
Horário: das 9h às 11h:30
Local: Sala da Congregação - FEF UNICAMP

Comunicação 1 – Prof. Dr. Edson Marcelo Húngaro - UnB:
"A Formação de Quadros para o Ensino Superior em Educação Física: notas sobre a ‘militância acadêmica’ em tempos de produtivismo científico e da precarização do trabalho docente”.
Comunicação 2 – Profa. Dra. Yara M. Carvalho - USP:
"A produção de conhecimento na Educação Física e as diretrizes avaliativas da Capes: tensões e intenções”.
Comunicação 3 – Prof. Dr. Lino Castellani - Unicamp:
"O CBCE/SP a Educação Física e os seus desafios em tempos de produtivismo científico e da precarização do trabalho docente”.

Evento on line: VÍDEOS SOBRE PEDAGOGIAS MARXISTAS

Os vídeos produzidos pela FE Unicamp /2010 estão disponíveis no seguinte endereço  http://www.cameraweb.unicamp.br/fe/2010_2Sem_ED316_A.html
.
Para assistir aos vídeos, tal como a VC ao vivo, é preciso ter instalado o FLASH PLAYER no computador.

Educação e Ensino em Max & Engels
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Data: 20/08/2010

Vladimir Ilitch Lenin e a Educação Soviética
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Francisco Máuri de Carvalho Freitas
Data: 27/08/2010

 Educação e Pedagogia na Rússia Revolucionária   O Comissariado do Povo
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dra Nereide Saviani

Data: 03/09/2010
Anton Semionovitch Makarenko
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi

Expositor:
Prof. Dr. Luiz Bezerra Neto
Data: 10/09/2010
Moisey M. Pistrak
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Luiz Carlos de Freitas
Data: 24/09/2010

Teorias da Reprodução: Pieere Félix Bourdieu, Jean Claude Passeron e Baudelot Establet
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Profa. Dra. Ana Maria da Fonseca de Almeida
Data: 22/10/2010

 Escola como Aparelho Ideológico do Estado
Luuis Althusser
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Marcos Cassim
Data: 15/10/2010
Antonio Gramsci e a Educação: Primeiras Aproximações
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Renê J. Trentin Silveira
Data: 03/11/2010

Pedagogia marxista da alegria: Georges Snyders
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. José Carlos de Souza Araujo
Data: 05/11/2010

 Educação e Pedagogia na Rússia Comunista
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Amarilio Ferreira Jr
Data: 12/11/2010

A Psicologia Cultural-Histórica e a Pedagogia:
Alexander Luria, Aexei Nikolaievich Leontiev, Lev Semenovitch Vygotsky
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Profa. Dra. Alessandra Arce
Data: 19/11/2010

 Educação e Pedagogia na CHINA Comunista
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Hai Guoqiang
Data: 26/11/2010
 Educação e Pedagogia na CUBA revolucionária
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Profa. Dra. Maria do Carmo Luiz Caldas Leite
Data: 03/12/2010

Pedagogia Histórico-Crítica
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Educação - FE
Prof. Dr. José Claudinei Lombardi
Expositor:
Prof. Dr. Devermal Saviani
Data: 10/12/2010